sexta-feira, 2 de maio de 2025

O Estado da Palestina

 Um dos maiores erros da humanidade foi ao criar o Estado de Israel não definirem também o Estado da Palestina. Entra ano e sai ano e está indefinição frustra o povo palestino que buscam o reconhecimento do seu país e da necessidade de se impor ao mundo como nação livre e independente. Realmente é uma das regiões mais conflituosa do mundo e as inúmeras tentativas de paz fracassam pela intransigência desses dos povos em não terem a capacidade de encontrar uma solução que acabe de uma vez por todas essas atrocidades que só contribui para diminuir a dignidade humana. Até quando essa brutalidade permanecerá? A bestialidade humana sobrepõe as questões humanitárias de convivência harmoniosa entre dois povos cujas raízes são tão próximas.Falta liderança ao mundo que seja capaz de encontrar uma solução pacifica entre eles, a agenda inacabada da política externa dos grandes líderes tem por obrigação focar está questão, até por respeito a humanidade.Não tenho dúvida, da necessidade da criação do Estado da Palestina, por mais argumentos que levantem não consigo entender.Tenho certeza que muitos líderes mundiais e o meu país também concorda com a definição imediata deste Estado, para dar um fim a está escalada da violência,que historicamente tem mutilado e matado tantos homens e ao mesmo tempo sendo o maior alimentador e estimulador da vingança entre esses dois povos.A situação é tão ridícula, que só faz diminuir a raça humana, quando visualizamos jovens em pleno esplendor da vida oferecerem-se a praticarem o suicídio na esperança de verem surgir amanhã um Estado livre e democrático, onde possam realizar com segurança suas habilidades e poderem criar os alicerces de uma sociedade onde as gerações futuras possam respirar paz e estabelecer para sempre uma convivência harmoniosa entre o povo árabe da Palestina e o povo de Israel.

quinta-feira, 27 de março de 2025

                                                        

                                               BRASIL da VERGONHA

                                                                                                                                                                      A editora Abril, lançou a Veja: A história é amarela: uma antologia de 50 entrevistas da mais prestigiosa seção da imprensa brasileira. Ao analisar os entrevistados, fui reler a entrevista do senhor Amaro João da Silva, realizada em 18 de dezembro de 1991. O trabalhador rural de 46 anos que mede 1,35 metro, protótipo de geração nanica do Nordeste, afirma que morrerá como veio ao mundo: nu e com fome. O médico Meraldo Zisman, que pesquisa os problemas da desnutrição no Nordeste desde 1966, examinou o trabalhador rural e constatou que o senhor Amaro não tem problema endocrinológico nem genético. É um caso de nanismo nutricional. O professor de nutrição da Universidade Federal de Pernambuco Malaquias Batista Filho fez um diagnóstico idêntico: "o componente mais significativo que gerou o nanismo de Amaro é o nutricional". Os resultados confirmam que Amaro, cuja estatura equivale à de uma criança de 12 anos, é o protótipo da geração nanica que se expande no Nordeste do Brasil. Amaro vive em um país bem diferente daquele onde as pessoas têm aparelho de som, TV e forno de micro-ondas, todo mundo faz pelo menos três refeições por dia. Não sabe quem é o presidente da república nem nunca ouviu falar em Xuxa. Tem treze filhos é morador do Engenho Bondade, em Amaraji, a 100 quilômetros do Recife,ele trabalha nos canaviais da Usina Bonfim e sustenta toda a família com um salário miserável. Mora com a mulher e doze dos seus filhos em uma casa de barro batido, com 40 metro quadrados, sem energia elétrica nem água encanada. Não é religioso, mas acredita em Deus e nos santos, acredita que eles protegem as pessoas de coisas ruins. Um dos seus sonhos era comer um galeto bem assado, foi levado para o Recife e,numa churrascaria, almoçou um galeto pela segunda vez na vida. Acha que cresceu pouco por trabalhar muito e passar muita fome. Conhece muita gente com a sua estatura e afirma que cinco dos filhos não vão crescer. De manhã só toma café. No almoço, come feijão com muita farinha. E carne de charque, quando dá.De noite, batata doce ou macaxeira,que planta na roça nos fundos da casa. Para ter forças para trabalhar o jeito é dormir um bocado para não ter fome, os filhos pequenos tomam leite (uma lata tem que dar para o mês inteiro) A mulher tem que misturar com muita água para a lata durar. E carne come uma vez por ano, quando a mulher compra meio quilo. Além dos bichos que caça como lagarto, tatu, paca tamanduá,preá e lontra. Nunca usou uma escova de dentes, todos os seus dentes foram arrancados e usa chapa.Não sabe ler e nem escrever.Ensina aos filhos que respeitem os mais velhos, não tocar no que é alheio e não tirar a vida de ninguém.Às filhas , falo que devem se casar e tomar conta dos filhos. Diz , também que eles precisam  aprender a ler,escrever e fazer contas para não ser explorados. Não tem televisão, nos domingos tomo dos copos de cachaça depois tomo banho e vou dormir. Tinha um rádio, que vivia encostado porque o dinheiro não dava para pra comprar as pilhas. Um dia caiu e quebrou. Aí eu dei pra minha filha, de presente de casamento. Se ela quiser,é só mandar consertar.Tem consciência que é explorado pela usina onde ele trabalha. Não só ele, mas todo mundo que é empregado dos usineiros.Diz que sua vida é cansativa mas não tem jeito de ser diferente. Cada dia ,a miséria e o sofrimento aumentam.Acredita em Deus, no padre e nos políticos. Diz que o padre só fala o que direito e o político dá tudo o que promete (quanta ingenuidade). Trabalho a 23 anos para a usina Bonfim. E o que eu tenho? Vou morrer como nasci: nu e com fome. Essa entrevista deveria ser lida por todos os estudiosos, políticos e apresentado em debate nas Universidades para que os alunos tenham conhecimento desta miserabilidade que assola este país. Os políticos ladrões deveriam se envergonhar dessa situação por que passa milhões de brasileiros. Não vá pensar que as coisas mudaram significativamente de 1991 à 2025. Esse é o retrato que prevale ainda hoje nos lares de muitos trabalhadores brasileiros. O Brasil da vergonha e dos políticos ladrões.

terça-feira, 18 de março de 2025

                                  Orçamento da União


O orçamento da união deve ser compreendido como um instrumento de gestão e não como instrumento de troca como esta sendo feito a muito tempo entre executico e legislativo. Quem perde com isso? Toda a nação. Prejudica os servidores publico federais ativos e inativos que ficam impedidos de receber o reajuste determinado pelo governo. Programas que exija recursos são automaticamente inviabilizados, gerando desconforto  a todos aqueles que necessita desses serviços. Os grandes deputados federais e senadores preocupados não com a nação e sim com os seus interesses,não estão preocupados com está questão. Até quando a sociedade brasileira vai suportar tamanha falta de vergonha desses homens que foram eleitos com o objetivo de aprimorar as regras de gestão e alocação de recursos para as diversas atividades que compete ao governo federal. Nosso país está passando por uma gestão que ninguém entende. A uma desarticulação entre os poderes, criando um descrédito em toda a sociedade.


quinta-feira, 2 de julho de 2020

Retornando

Caros amigos e seguidores, em breve estarei retornando a escrever as minhas opiniões sobre a realidade do nosso país e do mundo nos aspectos econômico, social e político. Abraços.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Até 2018

Caros leitores, desejando a todos um feliz 2018 repleto de felicidades e muita saúde, que neste novo ano que se iniciará, todos os seus sonhos possam ser realizados é o desejo de todo o meu coração. Infelizmente o ano que se encerra para mim apresentou algumas dificuldades de saúde o que comprometeu a minha atividade profissional. Estou em recuperação e tenho certeza que 2018 as coisas aconteceram de forma diferente. Entro em férias e retorno com a saúde equilibrada no mês de fevereiro de 2018. Felicidades para todos.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Reafirmando

O professor Delfim Netto em artigo no Jornal Folha de São Paulo no dia 22\11\2017, cujo título é "É preciso reafirmar algumas verdades da economia", que aconselho a todos os estudiosos desta ciência a ter acesso ao  excelente artigo do mestre que descrevo a seguir:' Há algumas "verdades" que precisam ser reafirmadas permanentemente. A ilusão que domina a ideologia (não o conhecimento empírico) de alguns economistas pode ser extremamente prejudicial ao processo de desenvolvimento robusto, inclusivo e sustentável, que é o quadro necessário, mas não suficiente, para a construção de uma sociedade civilizada. São elas:

1) O desenvolvimento econômico de um país como o Brasil, que tem dimensão para sustentar ganhos de escala em muitos setores, depende de uma combinação inteligente de políticas de "substituição de importação" e "expansão da exportação" induzidas por estímulos adequados pelo uso dos "mercados";
2) O desenvolvimento é apenas o outro nome da produtividade do trabalho que depende do estoque de capital disponibilizado por unidade de mão de obra capaz de operacionalizá-lo e do "tamanho" do mercado ampliado pela exportação. Em outras palavras, depende da quantidade e qualidade do investimento e da exportação;
3) "Qualidade" no investimento significa a existência da preocupação de manter-se no "estado da arte" na tecnologia graças à existência da demanda interna e externa. Na exportação, "qualidade" significa diversificação na oferta (agricultura, indústria e serviços), cuja demanda externa tem evolução muito diferente na expansão da economia mundial e na demanda interna (evitar a dominância de um ou dois compradores).
Esses são princípios gerais que devem organizar a política de exportação que, no Brasil, como em qualquer outro país, estão longe do "curto-prazismo" que recomenda que "se deixem as vantagens comparativas naturais funcionarem" que tudo estará resolvido. Em primeiro lugar porque, quando há liberdade de movimento de capitais, a taxa de câmbio deixa de ser um preço relativo e transforma-se num ativo financeiro cujo valor depende do diferencial de juros interno e externo e tem pouco a ver com a economia real. Em segundo lugar porque a exportação precisa de outras intervenções, tais como:
1) Como a exportação depende da importação, esta, quando destinada a ser insumo da primeira, tem que ser expedita e absolutamente livre da burocracia e de impostos, como foi no velho "draw-back verde-amarelo";
2) Nas cadeias longas, o diferencial de juros reais é muito importante na formação dos preços e na competitividade;
3) Ninguém exporta imposto ou contribuição como se especializou o Brasil, no delírio produzido por governos autofágicos que "só pensam naquilo": extrair da sociedade enganada a receita para pagar salários e a aposentadoria do seu funcionalismo.

E a taxa de câmbio? É só mais um detalhe!' Parabenizo o mestre pelo excelente artigo produzido.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Os presidenciáveis

Mais uma vez abro espaço para o maior economista do Brasil o professor Antonio Delfim Netto, em artigo publicado na Folha de São Paulo no dia 25\10\2017 , cujo título é : "Até agora, só conhecemos ridículas bravatas dos presidenciáveis". A seguir o artigo do mestre: Chama-se "desenvolvimento econômico" o aumento continuado de quantidade de bens e serviços à disposição da sociedade numa unidade convencional de tempo.Imagine uma tribo nômade de colhedores de alimentos, num espaço físico limitado que define como seu. O que é, para ela, o "desenvolvimento econômico"? É a quantidade de frutos que pode "colher" na produção natural espontânea no seu território de acordo com a variação climática (que impõe o nomadismo). Ela só pode crescer por dois caminhos: 1º) aumentando a "eficiência" da colheita ou 2º) descobrindo novas fontes comestíveis.
Um exemplo do aumento da "eficiência" é poder colher os frutos que não estão ao alcance da mão, "inventando" uma escada, por exemplo. Isso exige a "imaginação" de alguém do grupo e a aceitação que alguns membros da tribo se dediquem à sua construção em lugar de colher frutos. Quando estiver pronto, o que será a escada" para o grupo? Um "bem de produção", isso é, trabalho "morto" cristalizado num objeto que, quando usado pelo trabalho "vivo", aumenta-lhe a produtividade.
O "aumento da quantidade de bens e serviços à disposição da sociedade" (o desenvolvimento) é apenas o resultado físico do aumento permanente da produtividade do trabalho. Isso dará origem, com o passar do tempo, a uma divisão da sociedade: colhedores (consumo) e produtores de escada (investimento), com formidáveis consequências sociais e econômicas.
Pois bem. Pelo menos 15 mil anos nos separam dessa sociedade imaginada, mas a dinâmica do desenvolvimento é essencialmente a mesma. Ele é o apelido do "aumento da produtividade do trabalho" e continua a depender da quantidade e qualidade dos "bens de produção" alocados a cada trabalhador com capacidade para operá-lo. Na linguagem moderna, "a quantidade de bens e serviços à disposição da sociedade" é o Produto Interno Bruto (PIB), dividido entre bens de consumo e bens de investimento.
Se a produtividade de cada trabalhador depende da quantidade e qualidade do "estoque de capital que lhe é alocado", o crescimento econômico exige que ele cresça (pelo investimento) mais do que a mão de obra empregada, ou seja, deve haver uma harmonia entre o consumo e o investimento. Esse é o problema não trivial a ser resolvido —dentro de qualquer estrutura produtiva— por quem detém o poder político na sociedade.

O que se espera, portanto, são as soluções concretas para nos tirar das trevas dos aspirantes à Presidência em 2018. Até agora, infelizmente, só conhecemos ridículas bravatas e decepcionantes conversas "para boi dormir" de cada um dos pretendentes. Precisamos de alguma luz no horizonte. Parabéns pelo artigo.