Caros leitores, analisado a situação atual do Brasil, constatamos o que a sociedade brasileira clama e parece que os políticos não escutam, é que queremos uma economia de mercado e livre competição, necessitamos de estabilidade macroeconômica, integração à economia internacional, regras estáveis, respeito aos contratos, investimentos em educação e integração social e regional.Precisamos eliminarmos os artificialismos que ainda estão presentes em nossas decisões de política econômica. Segundo a economista Míriam Leitão em artigo, publicado em sua coluna em 17-01-2013,cujo título é "Os artificialismos", que consta em seu livro A VERDADE É TEIMOSA, já alertava para esta brincadeira. Diz em resumo a economista: O problema não é um preço defasado ou um pedido do ministro da fazenda para que um prefeito adie um reajuste. O grande problema hoje é a profusão de artificialismos na economia brasileira. Em 2012, para evitar que o reajuste do preço para a Petrobras chegasse ao consumidor,o governo subsidiou a gasolina reduzindo a zero a alíquota da CIDE(imposto sobre combustíveis). Se o nome do imposto valesse e fosse o governo que pagasse a cada intervenção,o tributo arrecadaria bilhões.O preço artificial da gasolina produz vários efeitos colaterais: aumento da importação de gasolina, aumento do consumo, desorganização do setor de etanol. Na área fiscal,o transformismo de índices faz com que o BC tenha que se comportar como o último a saber.Durante todo o ano passado,o banco repetiu em suas atas e seus relatórios que partia do pressuposto de que a meta fiscal seria cumprida. Não foi. Mas consta nos números que foi.E ai? O que dirão agora os documentos? Na área de preços, os truques, adiamentos, defasagens e subsídios criam uma inflação reprimida. Como sabemos, não adianta esconder, negar, varrer para debaixo do tapete porque a inflação sempre aparece.Contornando reajustes de preços, combinando deduções tributárias com empresários para que eles não reajustem,ou adiando elevações,o governo está criando um ambiente cada vez mais artificial na economia. O uso indiscriminado da contabilidade criativa, prejudica toda a tomada de decisões que venha a ser feita em cima de relatórios que não condiz com a verdade. A falta de transparência nas decisões criam uma confusão inexplicável para os agentes econômicos. Como diz a Míriam:É muita trapalhada, em muitas frentes, ao mesmo tempo. A Petrobras comprou uma refinaria por um preço muito acima do razoável e teve que lançar parte do dinheiro a prejuízo; o BNDES toma decisões inexplicáveis de alocação de recursos públicos e tem prejuízo; balanços dos bancos públicos saem com meias verdades. Quando tudo dá errado,o tesouro usa o seu,o meu,o nosso dinheiro. Para que os fundamentos atuais que foram citados no inicio deste artigo sejam implementados em nosso país é preciso que os dirigentes da nossa nação tenha consciência que não dá mais para fingir para os agentes econômicos que a situação está em equilíbrio.Chega de mentiras. A sociedade não aguenta mais.
Ouviu um pequeno número de ex-eleitores do PT (63) que nelas moram. O resultado levanta dúvidas se a "luta de classes" é mesmo entre a "burguesia" ("eles") e o "proletariado ("nós"), que só terminará com a extinção definitiva "deles"...
Os ex-petistas substituíram a "burguesia" pelo que hoje veem como seu verdadeiro opressor: a alta burocracia estatal que se apropriou do Estado graças ao laxismo e oportunismo dos governos que se sucederam desde a Constituição de 1988. "Eles" conseguiram blindar-se de todos os inconvenientes que "nós", os trabalhadores privados, sofremos.
Enquanto "nós" na crise de 2016 ficamos desempregados e vimos o nosso salário real cair 1,3%, "eles", sem serem atingidos pela conjuntura, viram os seus aumentar 1,5%. "Nós", os pacientes do INSS, temos uma taxa de recuperação dos salários na aposentadoria de 60% a 70%; "eles" insistem em manter 100%!
A grande surpresa foi constatar que, à custa de tanto sofrimento, o trabalhador do setor privado começa a desenvolver uma consciência de classe: o inimigo de hoje não é a tal "burguesia" que, tanto quanto ele (estão no mesmo barco), sustenta um gigantesco estamento estatal tão ineficiente quanto "rentista". Com seus direitos "mal" adquiridos, "eles" se apropriam do excedente produtivo que "nós" produzimos e que deveria ser destinado a investimentos em educação, saúde e infraestrutura, sem os quais não há (nem haverá) desenvolvimento inclusivo.
Afinal, parece que há mesmo uma luta de classes entre "nós", o setor privado, e "eles", a poderosa e organizada burocracia estatal!
A República, para realizar-se, precisa de um Estado forte, constitucionalmente constrangido, que garanta que todos são iguais perante a lei; que seja capaz de regular os "mercados", principalmente o financeiro; que crie instituições que produzam maior igualdade de oportunidades e supram a solidariedade aos menos favorecidos etc. Um Estado forte, enxuto e eficiente que cumpra o papel que só ele pode fazer: um harmonioso aumento e melhor distribuição do produzido por "nós".
Deixando de lado essa interpretação caricatural, ninguém deveria deixar de ler o documento. Ele lança luz sobre os verdadeiros valores individuais: "trabalho, família, religião que os tornam alguém".
Os ex-petistas substituíram a "burguesia" pelo que hoje veem como seu verdadeiro opressor: a alta burocracia estatal que se apropriou do Estado graças ao laxismo e oportunismo dos governos que se sucederam desde a Constituição de 1988. "Eles" conseguiram blindar-se de todos os inconvenientes que "nós", os trabalhadores privados, sofremos.
Enquanto "nós" na crise de 2016 ficamos desempregados e vimos o nosso salário real cair 1,3%, "eles", sem serem atingidos pela conjuntura, viram os seus aumentar 1,5%. "Nós", os pacientes do INSS, temos uma taxa de recuperação dos salários na aposentadoria de 60% a 70%; "eles" insistem em manter 100%!
A grande surpresa foi constatar que, à custa de tanto sofrimento, o trabalhador do setor privado começa a desenvolver uma consciência de classe: o inimigo de hoje não é a tal "burguesia" que, tanto quanto ele (estão no mesmo barco), sustenta um gigantesco estamento estatal tão ineficiente quanto "rentista". Com seus direitos "mal" adquiridos, "eles" se apropriam do excedente produtivo que "nós" produzimos e que deveria ser destinado a investimentos em educação, saúde e infraestrutura, sem os quais não há (nem haverá) desenvolvimento inclusivo.
Afinal, parece que há mesmo uma luta de classes entre "nós", o setor privado, e "eles", a poderosa e organizada burocracia estatal!
A República, para realizar-se, precisa de um Estado forte, constitucionalmente constrangido, que garanta que todos são iguais perante a lei; que seja capaz de regular os "mercados", principalmente o financeiro; que crie instituições que produzam maior igualdade de oportunidades e supram a solidariedade aos menos favorecidos etc. Um Estado forte, enxuto e eficiente que cumpra o papel que só ele pode fazer: um harmonioso aumento e melhor distribuição do produzido por "nós".
Deixando de lado essa interpretação caricatural, ninguém deveria deixar de ler o documento. Ele lança luz sobre os verdadeiros valores individuais: "trabalho, família, religião que os tornam alguém".