segunda-feira, 22 de junho de 2015

Democracia

A construção de uma República Democrática requer que uma nação possua um parlamento formado por políticos cujas ações sejam transparente e competente, ser possuidor de uma força policial honesta em que a sociedade possa confiar, ter um poder judiciário independente, uma impressa livre e os fundamentos atuais como: economia de mercado e livre concorrência, investimentos em educação, regras estáveis, respeito aos contratos, integração a economia internacional, estabilidade macroeconômica e integração social e regional sejam os objetivos principais desta nação. Tendo como resultado final, crescimento e desenvolvimento sustentável, eficiência, redução da pobreza, melhoria dos indicadores sociais e redução dos desequilíbrios regionais. Para isso é preciso, estimular instituições capazes de gerar responsabilidade fiscal e monetária, ter uma administração pública profissional e eficiente, eliminar as restrições e participação do capital estrangeiro, ser possuidor de um sistema de relação do trabalho mais centrado na negociação e acelerar as reformas dos sistemas tributário, político, previdenciário e trabalhista. Governar em uma democracia requer do governante ter a capacidade de escutar as opiniões contrárias, ter bom senso e estimular um ambiente em que todos os líderes tem o direito de expor as suas ideias e implementá-la, desde que contribua para o aprimoramento da nossa sociedade. Um país que sirva de exemplo para o mundo e que busca de forma incessante uma maior perfeição em todos os campos da inteligência, da sensibilidade, da moralidade, do direito e do bem estar social. O Brasil é a nação mais poderosa da América do Sul, em termos econômicos, sociais e político. Temos problemas que outras nações já superaram principalmente no âmbito educacional e em outros indicadores sociais. Mais repito, somos uma nação importantíssima neste continente latino americano e pela sua importância precisamos sinalizar para as outras nações ensinamentos que  estimulem o aperfeiçoamento da democracia. O senador Aécio Neves em artigo na Folha de São Paulo, no dia 22\06\2015 cujo título é "Intolerância e omissão", retrata muito bem a posição que deveria o nosso país ter em relação a Venezuela, lembrando aos meus leitores que acessem esse artigo e tirem as suas conclusões. Diz o senador, em determinado momento:"Nossa viagem atendeu ao apelo feito pelas mulheres dos líderes presos e se insere no conjunto de mobilizações e visitas de lideranças de outros países que têm ido à Venezuela levar apoio aos cidadãos perseguidos por discordarem do governo. Não há nada de original nesse esforço. Muitos devem se recordar da importância de gestos de solidariedade internacional como esses, ocorridos em favor de presos políticos brasileiros durante a ditadura implantada em 1964.O que não nos deixaram ver na Venezuela nos dá uma ideia do que é viver hoje em condições de democracia ameaçada onde não há lugar para vozes dissonantes, para o diálogo e o confronto legítimo de opiniões. Onde a verdade pertence ao governo, como em velhos manuais aposentados pela história.É inconcebível que ainda haja países onde os princípios invioláveis são permanentemente colocados em risco. Onde há prisões, cassações, pressões de todo tipo para constranger e imobilizar as vozes contrárias. Vozes que têm direito de se expressar e de serem ouvidas.É incompreensível o apoio da presidente Dilma --em função da própria biografia de ex-presa política-- a um governo que tenta silenciar seus opositores pela força.Quem cala consente. O silêncio do Brasil é constrangedor e imoral. Em pleno século 21, é intolerável a existência de presos políticos. Não se transige com a liberdade. Há valores que, por sua força e significado, estão acima de diferenças partidárias e políticas. Temos o direito de viver com nossas opiniões e crenças. E de não sofrer violência de qualquer espécie por pensar diferente do governo de plantão.Antes de ser política ou partidária, esta é uma causa humanitária. O tempo do vale-tudo, que justifica qualquer arbitrariedade em nome de um discurso político, precisa ser enterrado. A dignidade do homem deve sempre prevalecer sobre qualquer conveniência política. É isso o que, surpreendentemente, o governo brasileiro ignora, mesmo tendo a presidente Dilma vivido e sentido pessoalmente o que a intolerância é capaz de fazer". Concordo plenamente com o senador e lembrando que situações constrangedoras por que passa os venezuelanos foram vivenciada em nossa nação em um período não tão distante que ainda hoje as marcas estão presentes e  não foram plenamente esclarecidas para muitas famílias brasileiras. É  por isso que não poderemos ficar omissos diante de uma realidade ultrapassada.

domingo, 14 de junho de 2015

Voltar a crescer

A sociedade brasileira precisa compreender que, o ano de 2015 e 2016 será um ano difícil onde o desemprego persistirá em razão da desaceleração do sistema econômico,ocasionado por erros do passado que deverão ser corrigido no presente para não comprometer ainda mais o nosso futuro. O preço pago pelo ajuste entre trabalhadores, empresários e banqueiros se dá de forma desigual e será lenta a recuperação da nossa economia. O mercado de trabalho sinaliza alta no índice de desemprego, como a economia está estagnada os empresários para sobreviver reduz o investimento, diminui as horas trabalhadas,demitem funcionários,  atrasam as obrigações fiscais e muitas empresas preferem encerrar as suas atividades. Infelizmente está incompreensão entre os poderes executivo e legislativo sobre as questões do ajuste fiscal,aprofunda cada vez mais a situação brasileira no âmbito interno, pior é que ela começa com o desemprego gerando uma desconfiança da classe trabalhadora perante o governo e estimulando a violência e as tensões sociais.No âmbito externo é a necessidade de recuperar confiança dos investidores para voltarmos a crescer de forma equilibrada, estabelecendo uma atmosfera positiva, mostrando de forma clara aonde queremos chegar, ter uma carga tributária razoável, o custo do capital aceitável, a macroeconomia previsível, o marco regulatório consolidado,o mercado de capitais profundo, os investidores institucionais prestigiados, redução da burocracia, combate a corrupção, reduzir a participação do governo em áreas que caberia a iniciativa privada e assim estimulando  o empreendedorismos em nosso país.O Brasil precisa voltar a crescer como a décadas passadas, este crescimento exige investimento para torná-lo mais competitivo,ampliando a sua produtividade,e para isso é necessário: energia, telecomunicações,mão de obra qualificada e moldais de transporte. A sociedade brasileira clama melhorias nos bens públicos que são supridos pelo poder público sem nenhuma qualificação salvo algumas exceções. (gostaria que a saúde, educação básica, mortalidade infantil, saneamento e infraestrutura tivessem a mesma eficiência da receita federal). Resumindo, para voltarmos a crescer, gerar empregos e melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro é preciso acelerar as propostas do ajuste fiscal e lembrando que os ajustes perfeitos são aqueles que dão enfase nas despesas e não nos aumentos dos impostos (lembrar isto aos nossos políticos).