terça-feira, 30 de julho de 2013

Papa Francisco

O final de julho de 2013 foi um período maravilhoso para o nosso país com a chegada do Papa Francisco, com o seu estilo simples, humano e solidário, inflacionou a juventude mundial para lutar por seus direitos de serem felizes. Disse: sejam revolucionários, lutem contra a correnteza que impedem que vocês sejam felizes. Afirmou que" a juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo e,por isso, nos impõe grandes desafios". Para o corpo político deste país espero que a mensagem seja compreendida e que permita aos nossos jovens serem escutados em suas reivindicações criando  um canal de comunicação para que se estabeleça em todos um estado de felicidade. Diz o Papa:  uma juventude que não contesta é preocupante, os jovens são inconformistas por natureza, sempre buscam o novo, e cabe a nós criamos mecanismos para que eles não sejam manipulados por oportunistas que em nada contribuirá com os seus sonhos.Chamou atenção sobre as questões da exclusão de milhões de pessoas que passam necessidades em todos os recantos do mundo, clamando por uma sociedade mas justa,fraterna e solidária. Um capitalismo mas humano, não a tara pelo dinheiro em detrimento da miséria de milhões de pessoas. Neste novo século o conceito de riqueza de uma nação não pode estar baseado simplesmente no aumento da produção alimentado pelo consumo.O progresso de um país passou a ser medido pelo PIB ´(produto interno bruto), quanto maior, mas rico o país o que não representa uma verdade. O sistema capitalista precisa entender que para sobreviver, o conceito de riqueza neste século do conhecimento exige que  outros valores sejam incorporados.A riqueza deve ser vista como uma combinação do capital físico(produtos e serviços feitos pelo homem, bens monetários), do capital humano (saúde, educação, inteligência), do capital social (segurança nas ruas e outros elementos da convivência em sociedade) e do capital natural ( a possibilidade de respirar ar puro e beber água limpa). É isso que se busca no mundo uma sociedade feliz, onde todos tenham tudo o que precisa para exercer esse estado. Segundo Ziraldo, afirmou que: " Felicidade é o estado em que o ser humano é o que sempre desejou ser e tem tudo o que precisa para exercer esse estado". Isso é possível sim desde que todos compreendam que o mas importante no mundo são as pessoas a razão maior da vida. Como bem afirmou seu Francisco,se existe uma criança com fome e sem educação, e se a educação é dada a fome é  saciada ou pelos judeus, ortodoxos, católicos, mulçumanos e protestantes, pouco impota o que interessa é que salvamos uma pessoa. Precisamos nos unir, para criarmos uma sociedade mas justa, humana, solidária, fraterna e democrática onde todos tenham as mesmas oportunidades de ser feliz.Venha sempre Papa Francisco, serás sempre bem recebido, sem ouro ou prata  o que importa são suas palavras e seus gestos que com certeza  ecoará para a eternidade.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Situação real

Estive recentemente em São Paulo, onde tive o privilégio de exercer o papel de avô, atividade extremamente gratificante. Hoje sou especialista em brinquedoteca e passeios ao ar livre nos parques desta cidade e  conhecendo toda a logística  envolvida, o que não é fácil. Mas também conversei muito com o meu filho que é empresário e com alguns amigos seus e a impressão que ficou é a enorme dificuldade da classe empresarial em produzir neste país. Eles afirmam que introduzem novos métodos, inflaciona os seus colaboradores de conhecimento e amplia a produtividade dentro das empresas e todo esse ganho é perdido em função da ausência de infraestrutura do nosso país. Todos afirmam,que os clientes querem o produto na sua porta (CIF) e para que isso ocorra, é uma verdadeira maratona que inferniza a classe produtiva. Um país para ser competitivo no mundo atual precisa de energia, transporte,mão de obra qualificada, comunicações e informática. O nosso país é possuidor desses requisitos? Além dessas dificuldades adicione a burocracia, carga tributária excessiva, custo do trabalho em elevação, inflação em alta e taxas de juros elevado. A perda de competitividade no Brasil é uma coisa vergonhosa, as empresas absorvem uma carga tributária elevada e os cidadãos não tem acesso a uma melhor infraestrutura, o que aumenta o custo final dos produtos. Falta uma política agressiva para estimular a competitividade, o estímulo a inovação, investimentos em infraestrutura e continuar nas desonerações tornado-a não pontuais e sim estruturais na economia.A nossa presidente precisa urgentemente demonstrar ao setor produtivo que estímulos serão dados para contemplar a oferta do país e que as ações do governo ( precisa destravar) juntamente com as ações da classe empresarial com certeza contribuirá para criar as condições de demanda e oferta para que tenhamos um crescimento aceitável para o nosso país. O professor Antonio Delfim Netto, em artigo na Folha de São Paulo em 11 de maio de 2011, cujo título Lição de casa, chama a atenção de que nunca foi tão importante como agora conservar o que sobrou da boa e velha lição que fez o  sucesso do estado indutor constitucionalmente controlado:" a) Realizar uma política  fiscal com olhos no longo prazo, com moderados deficits nominais, boa qualidade no financiamento da dívida e controle da relação dívida pública\PIB;b) Economizar nos gastos do governo para abrir espaço ao seu investimento; c) Suprir com eficiência os bens públicos que o mercado não pode produzir; d) Realizar uma política monetária que garanta a estabilidade do valor da moeda e do sistema financeiro e que , com o conforto da política fiscal, leve a taxa de juros real interna a igualar-se à externa; e) Criar os incentivos corretos para estimular os agentes econômicos;f) Dar liberdade bem regulada aos mercados;g) Não tentar violar as identidades da contabilidade nacional.Mesmo com uma boa lição de casa, diz o mestre, a política econômica exige arte para calibrar os instrumentos disponíveis ( por exemplo, as políticas fiscal e monetária), para atingir os objetivos: uma inflação parecida com a do resto do mundo e o pleno uso dos capitais humanos e físico. Por uma boa razão: as políticas fiscal e monetária não são independentes. A arte é juntar pragmatismo, pertinácia e paciência". A sociedade brasileira tem impressão que este governo esta anestesiado, sem iniciativa, travado e é preciso acelerar, correr contra o tempo, ampliar a nossa produtividade que é o único caminho para uma sociedade se desenvolver. Acorda Brasil.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Manifestações

As manifestações que ocorrem em quase todo território nacional reivindica algumas questões que na minha opinião não eram nem para existir se o governo (Congresso e Senado) atual estivesse mas atento as modificações que passa o mundo atual. Jornada de trabalho de 40 horas é normal nos países desenvolvidos, afinal o avanço tecnológico no mundo digital criou um conforto operacional extraordinário em todos os processos nas organizações, ampliou a produtividade e as tarefas rotineiras tendem a desaparecer permitindo sim a redução das horas sem comprometer a produtividade. O imposto de renda na fonte das pessoas físicas  é outra  imoralidade, quando comparado com outros países e com  os serviços que o Estado presta a sua população. Sufoca a classe média, reduz a sua renda disponível, compromete o consumo, estimula a sonegação e não contribui em nada com o desempenho do sistema econômico. O fator previdenciário é outra questão que angustia os futuros aposentados uma vez que as aposentadorias que são concedidas são irrisórias  deixando os nossos idosos em situação vergonhosa, sem ter como se manter. Quanto a educação em toda a sua cadeia, segurança pública, transporte e saúde pública é uma vergonha e esta ausência é que sufoca os ganhos da classe média que se ver obrigada a ter estas despesas por deficiência da maquina estatal. Em termos de eficiência governamental, cito a alta carga tributária, a corrupção, falta de estimulo ao trabalho, ao conhecimento, a melhoria da educação e ausência  de infraestrutura em diversas áreas que é do conhecimento de todos os brasileiros. Os princípios da boa  governança corporativa não existe a muito tempo nos três níveis de governo ( Federal, Estadual e Municipal). Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa não  estão presente nas relações do governo com a sociedade há muito tempo, isto é histórico. A sociedade cansou e exige agora mudanças que requer novos caminhos, nova forma de pensar um novo modelo de gestão para moralizar este país. O Ministro do Supremo Tribunal Federal  que é  visto pela população brasileira como um homem reto, integro e extremamente inteligente já sinalizava como encontra-se este país em uma frase sua " O Brasil está em avançado  processo de decomposição dos valores morais e sociais... Qual será o resultado de todos esses disparates?" As manifestações realmente tem fundamento neste país.


terça-feira, 2 de julho de 2013

A revolta de atlas

A escritora Russa, Ayn Rand publicou em 1957 sua última obra de ficção, "A revolta de Atlas",cujo título original é Atlas Shrugged. Publicado em nosso país na década de 1980 com o título Quem é John Galt? Volta a ser relançado em 2010 pela Editora Sextante com o Título "A revolta de Atlas".Tido como um Best-seller, com 11 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro e considerado pela Biblioteca do Congresso Americano, como o livro mais influente depois da Bíblia. Neste clássico, a sua mensagem    apresenta os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportarem o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Lembra algum país? O senhor Paulo Uebel, Diretor Executivo do Instituto Millenium, afirma:" No Brasil,infelizmente, não se tem a cultura de investir em ideias. Entretanto, o Instituto Millenium e todos aqueles que contribuíram para viabilizar a edição desta obra acredita no poder das ideias e, principalmente,na força de valores e princípios. Ao longo da história, concepções como democracia, economia de mercado, estado de direito e liberdade geraram elevados índices de prosperidade e desenvolvimento humano em todo o mundo. Não será diferente no Brasil, desde que se tenha o compromisso de pôr essas concepções em prática com coerência e constância.Muitas vezes, porém, são escolhidos caminhos que geram resultados positivos a curto prazo,mas que trazem muitos prejuízos para a sociedade a médio e longo prazo. A  revolta de atlas aborda um exemplo de sociedade sem princípios e valores, na qual uns tomam dos outros, sem compromisso com a perenidade das medidas e com o futuro do país.Destruir riqueza ou dificultar a vida daquelas pessoas que trabalham para ter um futuro melhor não contribui para reduzir as desigualdades nem para melhorar a sociedade".   Na contra capa deste livro  consta em linhas gerais os princípio desta narrativa tão instigante que a reproduzo. "Lembrando que na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.A história se passa numa época em que as forças políticas de esquerda estão no poder.Em um mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.Neste ambiente tenebroso em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer inciativa privada de reerguer a economia, os empreendedores, os  homens criativos começam a desaparecer. O Estado se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios. Esta escassez de criatividade gerada por um Estado improdutivo, vai cobrar um preço muito alto que toda a sociedade irá pagar. A autora, traça um quadro estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. A autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver: a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho". O nosso país vive esta crise atualmente? Os movimentos de revolta  que se espalha em todo o nosso território é fruto desta incompetência? Dentro dos estádios de futebol o patriotismo e orgulho da nação é latente, no seu entorno, a insatisfação é generalizada. Até quando?.....