terça-feira, 28 de junho de 2011

Mudanças

Vivemos em uma sociedade dinâmica, instável e evolutiva onde nós humanos para sobrevivermos temos que nos adaptar a esta nova realidade. Os dias, meses e anos passam com uma velocidade que nos espanta e a instabilidade surge em função da globalização que nos disponibiliza uma série de conhecimentos que amanhã já se tornarão sem utilidade. Ao mesmo tempo o lançamento de novos produtos e serviços de vida curta nos deixa extremamente preocupados, exigindo mudanças de atitudes, modos e uma nova linguagem de administrar.Desde a abertura da economia com a estabilização macroeconômica implantada, as empresas, governos e cidadãos passaram a ter acesso a novos produtos e serviços e a competição das empresas brasileiras deixou de ser doméstica e passou a ser global, provocando profundas modificações nas atividades de produção, custos, produtividade, logística, qualidade, distribuição e uso intensivo da tecnologia da informação.Nos dias atuais, a informação passou a ser o maior recurso que as entidades possuem e vencerá aquelas que souber melhor utilizá-la em benefício próprio.A sobrevivência dependerá de sua capacidade em surpreender, encantar, entusiasmar e antecipar os desejos dos seus clientes.Logo,os que pensam que o mercado e o cliente não mudaram, que os lucros excessivos podem ocorrer, que não devem dar atenção a custos e qualidade e nem investir em treinamento e que otimizar a prestação dos serviços não é relevante, terão sérias dificuldades de se adaptarem a esta nova ordem mundial. O Brasil mudou, as classes sociais se modificaram em razão das elevações de renda onde um contingente enorme de pessoas passaram a consumir bens e serviços antes restritas as classes abastardas, existe um mercado potencial a ser explorados é hora de estabelecer estratégias e incorporar esse contingente de consumidores em sua cadeia produtiva. O senhor Nizan Guanaes em artigo publicado na folha de São Paulo, no dia 28/06/2011 cujo título é Os próximos bilhões, nos mostra está realidade com muita clareza:"Quem decifrar antes esse novo consumidor/produtor terá acesso privilegiado ao vetor de crescimento mais sustentável do país.Mas decifrá-lo não será fácil se usarmos as medidas do antigo regime brasileiro, excludentes por natureza. Elas não servem mais.O novo espírito é o da inclusão.É preciso primeiro envolver esse novo cidadão consumidor na sua estratégia. Ela terá mais sucesso se ele não for apenas objeto da estratégia,mas sujeito. Envolva-o na sua cadeia de produção, principalmente na sua cadeia de inovação. Ele sabe, mais do que você, sobre o mercado que você quer atingir.Imagine a contribuição que essa massa de brasileiros ex-excluídos pode dar aos negócios no país em empreendedorismo e em produtividade, sem falar na demanda por novos produtos e serviços.Mas é fundamental deixar os preconceitos de lado. Eles não são o que você está pensando. São muito melhores. E mais exigentes. Pense mais em escala do que em margem. E pense em qualidade. Baratear o produto reduzindo sua qualidade é fórmula certa para o desastre, é adicionar insulto à injúria.Barateie seu produto pensando na escala, inovando na produção e na distribuição, nunca reduzindo qualidade.A emergência desses novos cidadãos econômicos não é um fenômeno brasileiro,mas global."É hora de mudar, aceitar o novo para sobreviver, afinal os tempos mudaram.

domingo, 19 de junho de 2011

Articulação

A falta de articulação nos procedimentos administrativos da máquina estatal é gritante. Os projetos a serem efetivamente concluídos, exigem de quem coordena, paciência, tolerância e acima de tudo discernimento em função da baixa capacidade gerencial dos seus recursos humanos, que necessitam urgentemente de absorver novas habilidades e competências para que suas tarefas sejam desenvolvidas com maior qualidade e agilidade. A baixa qualificação do pessoal em muitas áreas, aliada a burocracia excessiva, inviabiliza quaisquer cronograma previamente estabelecidos, estimula a corrupção e penaliza a sociedade pela não conclusão de projetos essenciais, cujo objetivo é a busca do desenvolvimento.É necessário que se crie um ambiente de estímulo à qualificação profissional, ao treinamento continuado, que se implante no serviço público os três fundamentos básicos para uma gestão ser bem sucedida que são:( Liderança, conhecimento técnico e método).Que se implante no serviço público uma filosofia meritocrática, que estimule e reconheça o servidor dedicado, inteligente e moderno e puna e demita o incompetente, finalizando de uma vez por todas o pacto com a mediocridade.A criação da escola de governo, cursos de gestão pública e palestras esclarecedoras dos mais diversos assuntos são iniciativas positivas e que precisam ser continuadas de forma exaustiva. A meu ver, o modelo de gestão deve estar articulado com a política de desenvolvimento do Estado. É necessário criar condições de competitividade na máquina administrativa para promover o desenvolvimento, introduzindo novas técnicas que levem dinamismo a arte de administrar. Os novos conhecimentos do mundo digital aplicados na administração pública, devem ter como meta a construção de sistemas eficientes de forma a integrá-los no dia a dia do servidor público para que possa prestar um serviço de qualidade e que a sociedade seja beneficiada e ao mesmo tempo orgulhosa de perceber no serviço público novos conceitos sobre o tempo e suas relações com os homens,mudanças, novas propostas e quebras de paradigmas. Sempre alerta, com novas reflexões e conquistas.

sábado, 11 de junho de 2011

Ler

A falta do hábito da leitura por parte dos alunos universitários é algo assustador,dificulta o seu desenvolvimento nas disciplinas que estão cursando e as dificuldades em escrever determinadas situações em que são submetidos chega a ser patético. A deficiência no uso da língua pátria é uma função aditiva, já que as causas aparecem a partir do primeiro grau e vão se estendendo até o término da universidade. Precisamos urgentemente combater essa dificuldade para não comprometermos inclusive as oportunidades que o mercado de trabalho oferece aos jovens recém formados. Estimular os alunos a voltarem a ler com frequência é uma obrigação de todos os educadores e não existe, pelo menos é essa a minha opinião, melhor maneira de compreender, entender, ter facilidades de escrever e argumentar sobre qualquer assunto que não seja através da leitura.As instituições de ensino em toda a cadeia educacional devem estabelecer programas de incentivo a leitura de forma exaustiva, buscando eliminar do pensamento dos estudantes, como alguns falam em sala de aula, que sua área é ciências exatas portanto o português é apenas um detalhe.Puro engano, numa sociedade evolutiva e dinâmica que estamos vivendo onde o individuo tem que ser múltiplo, sem esse conhecimento, dificilmente haverá espaço no mercado de trabalho. A falta de sintonia tão comum em sala de aula, quando afirmam: compreendo e não consigo escrever é a prova concreta da falta de leitura.Ter gosto pelos livros vem de duas origens: através da transferência cultural onde os pais já são acostumados a ler e a levar os filhos a bibliotecas e a livrarias ou via escola onde os alunos são estimulados a irem buscar conhecimento, acessando a biblioteca, internet e qualquer outro meio de informação, eliminando a inércia pela leitura.O Doutor em letras Evanildo Bechara um dos mais respeitado especialista da língua portuguesa, em entrevista recente na revista veja resumiu de forma clara a nossa deficiência:"O domínio do idioma é resultado da educação de qualidade.Isso nos falta de maneira clamorosa. O ensino do português nas escolas é deficiente. Uma das razões recai sobre o evidente despreparo dos professores. É espantoso, mas muitas vezes, antes de lecionarem a língua, eles não aprenderam o suficiente sobre a gramática. Além disso, não detêm uma cultura geral muito ampla nem tampouco costumam ler os grandes autores, como faziam os antigos mestres. A verdade é que a maioria não tem tem vocação para o magistério. Só escolhe essa carreira porque, quando chega o momento de ingressar na universidade, ela é uma das menos concorridas no vestibular. A situação do mercado de trabalho também conspira contra a permanência dos melhores professores nas salas de aula. Por falta de incentivos, muitos abandonam o magistério para se empregar na iniciativa privada como revisores, tradutores e editores". A responsabilidade dos educadores , mesmo dispondo de vários recursos tecnológicos da era moderna é imensa, exigindo de nós uma luta constante para mostra como o uso e o hábito de ler é importante para o aprimoramento intelectual e profissional dos jovens brasileiros.

sábado, 4 de junho de 2011

Um Novo País

Uma nação que busca torna-se desenvolvida não pode possuir 16 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza ( segundo censo de 2010), em sua grande maioria concentra-se nas regiões norte e nordeste. O maior ativo de uma sociedade é o nível de educação do seu povo, precisamos eliminar o nosso apego à ignorância e o nosso desprezo por boas universidades e excelentes centros de pesquisas e inovações.Estabelecer uma educação básica de qualidade para todos é o único caminho.Através da educação e de novos conhecimentos as pessoas ampliam a sua visão critica e o seu nível de tolerância também se expande, permitindo uma convivência saudável entre os sexos e uma maior valorização da mulher.Reduzir a mortalidade infantil deve ser um dos propósitos mais significativos de qualquer país permitindo as nossas crianças oportunidades de viverem com dignidade e com esperança no amanhã.Para que isso ocorra precisamos zelar pela saúde de nossas gestantes e ao mesmo tempo ter capacidade de combater doenças que nos afligem a muito tempo como a aids, malária, dengue e outras. Melhorar a qualidade de vida e respeito ao meio ambiente é um esforço de toda a nação, inflacionando de conhecimentos e habilidades a toda sua população, mostrando a importância de estabelecermos um novo modelo de responsabilidade social e ambiental. Com o crescimento econômico que estamos vivenciando permitir a todos um trabalho digno em que o indivíduo possa exercer a sua cidadania e ao mesmo tempo contribuir com o nosso desenvolvimento é uma tarefa extremamente gratificante.Esses objetivos citados ( Metas do Milênio) se alcançados poderemos em breve atingir um estágio de desenvolvimento tão esperado pelo povo brasileiro.