domingo, 29 de novembro de 2009

Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto é composto hoje ao meu ver por cinco setores econômicos: o primário, secundário, terciário, quaternário e o quinário.No primário, estão as atividades relacionadas à agricultura e à pecuária; o secundário as atividades industriais, a indústria extrativa, de transformação, construção civil, e os serviços industriais de utilidade pública, como energia elétrica, telecomunicações e outros serviços;o terciário as atividades relacionadas ao comércio, atacadistas e varejistas, setor financeiro, transportes e outros serviços; o quaternário,representa a sociedade informatizada (telecomunicação, hardware e software) e finalmente o setor mais relevante deste século que é o quinário, nele está relacionados o conhecimento, a criatividade e a inovação (concepção, design, moda, robótica, engenharia genética, biotecnologia, nanotecnologia, consultoria de alto nível e uma infinidade de processos inovadores em andamento).O seu crescimento é extremamente importante, caracteriza que a economia do país gerou mais riqueza e emprego, porém visto isoladamente não permite que tenhamos condições de afirmar que houve uma melhora significativa nos padrões de bem estar material de toda a sociedade.É preciso entender que o PIB per capita é uma renda média da população e portanto não consegue informar com precisão como ela está sendo distribuída entre os diversos grupos da sociedade. Para verificarmos a sua evolução de forma mais detalhada é importante analisarmos as variáveis que influenciam cada um dos elementos que compõem a chamada demanda agregada: O consumo, investimento, gasto público, exportações e importações. Como sabemos, o consumo depende da renda disponível, do crédito, juros e prazos de financiamento.O investimento, também depende das taxas de juros e de recursos para o seu financiamento.O gasto público, tem relação direta com a vontade política do governante em querer solucionar determinados problemas que afligem a sociedade.Finalmente , a exportação e importação dependem da taxa de câmbio, da renda externa e da demanda interna, tarifas , aliquotas e créditos para a sua realização.Com esta análise, já nos permite uma visão mais acurada das intenções governamentais, em direcionar recursos para estimular os setores produtivos e atender as demandas sociais das camadas mais carente da sociedade, que são gritantes. Alardear que no próximo ano voltaremos a ter uma taxa bem superior a que teremos este ano, para mim não significa nada, a não ser que venha acompanhada de melhorias significativas na distribuição desta riqueza gerada, na saúde, segurança, educação e de empregos de qualidade.Caso contrário, continuaremos como um país que é possuidor de uma das piores distribuições de renda do mundo, dividido, poucos com muito e muitos com poucos.Esta questão já não é um problema econônico a bastante tempo, é sim um problema de ordem política em querer resolvê-la.Os dados oficiais nos mostra que os ricos continuam mais ricos, os miseráveis, sendo atendidos pelos programas assistêncialistas e a classe média em via de extinção, cada vez mais empobrecida, por uma política tributária vergonhosa, contraditória e estimuladora a concentração de renda. Aqui, quem ganha menos, paga mais tributos em relação a quem ganha mais.Logo, o crescimento do PIB, visto isoladamente, não significa muita coisa para a sociedade,talvez seja muito bom para o marketing político ou quem sabe para os ricos que mantém fortes laços de amizades com a estrutura governamental, já que são seus agentes financiadores de campanha e em troca exijam a manutenção do quadro atual.Muita paciência Brasil.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desemprego

Em quase toda a mídia assistimos aos debates,pronunciamentos, artigos, posições de muitos intelectuais e um conjunto enorme de soluções são apresentadas sobre a questão que mais agoniza a sociedade brasileira que é o desemprego.As taxas atuais são gritantes,principalmente nos grandes centros urbanos,contribuindo enormente para o aumento da violência que tem deixado a nossa população apavorada com as estatísticas que nos são apresentadas diariamente.A questão do desemprego não se limita aos países pobres ou em desenvolvimento, é também preocupação permanente das nações ditas de primeiro mundo, como exemplos temos a Espanha, Alemanha, França e Inglaterra.Segundo dados da OIT(Organização Internacional do Trabalho), nos aponta que cerca de 17% da população terrestre, apta para o trabalho, não tem espaço para desenvolverem as suas habilidades.Tive a oportunidade de assistir e participar de diversos debates sobre esta questão e observei que muitas pessoas apontam como responsáveis direto desta situação o avanço tecnológico, a robotização acelerada das empresas, em buscarem a todo instantes aumentos continuados de produtividades,principalmente quando sabemos, que hoje as empresas brasileiras não competem só com grupos domésticos ou do Mercosul, mas sim globalmente.A minha opinião é que os avanços tecnológicos são irreversíveis, e esta busca em produzir mais com menores recursos é uma questão de sobrevivência e que a solução para este problema está justamente na ausência da educação.Na sociedade brasileira, a maioria da classe trabalhadora têm um nível de escolaridade ainda muito baixo e as tarefas hoje exigidas pela maioria das organizações requer um novo perfil de trabalhador.Tenho plena consciência que desempregados sempre existirão,mas tenho certeza que o problema atual vivido pela maioria dos que buscam trabalho é fruto de erros passados de não termos investido maciçamente em educação, como bem nos ensinou a Coréia do Sul.O aumento da escolaridade por parte do trabalhador, tem relação direta com uma maior possibilidade de encontrar uma ocupação, gera maiores ganhos de renda, adapta-se rapidamente as mudanças tecnológicas que o mundo moderno cria de forma continuada.A sociedade avança a passos largos, as pessoas são levadas a entender que seu aprimoramento tem que ser de forma permanente, já não basta um diploma universitário é preciso incorporar novas atitudes e se desvincular de certos vícios do passado.Mudar sua maneira de pensar se realmente quer permanecer sempre ocupado.A visão antiga, que ainda prevalece em muitas pessoas que preferem a segurança,não alterar a sua área de conforto em vez de assumir riscos, acabou.Hoje a instabilidade e a falta de ordem no mercado do trabalho devem ser vista como um estímulo aos trabalhadores, em entenderem que para evoluirem precisam se inflacionarem de novas habilidades e competência.Tenho dito, aos meus alunos universitários que não se preocupem com os dados estatísticos, busquem isso sim, incorporarem as suas habilidades, novos conhecimentos, como o domínio se possível de duas línguas (inglês e o espanhol), absorvam os conhecimentos básicos da informática, instrumento vital em qualquer empresa , ampliem a sua rede de relacionamento e aprimorem a sua cultura geral.Além disso, aprecie o novo, seja flexível, determinado e saiba adaptar-se a velocidade das mudanças.Com certeza, o seu momento chegará e quando chegar, esteja preparado, caso contrário, continuará no contingente dos desempregados.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Desigualdades

Qualquer brasileiro ao viajar pelo país, para uma cidade de médio e grande porte e se der ao trabalho de conhecer os bairros que forma estas cidades ou a sua área metropolitana se defrontará com uma situação de miserabilidade gritante, são áreas onde residem os excluídos e que não estão ao alcance dos olhos de nossos visitantes e tão pouco dos nativos de classe média e rica. Os fenômenos de favelização, violência urbana, droga, desemprego, problemas de trânsito, excesso de falta,abundância de inexistência e exagero de escassez, retrata esse lado cruel a que está submetido milhões de pessoas.Como sabemos o processo de urbanização no Brasil se acentuou a partir de 1950, como consequência do crescimento industrial, principalmente na região sul e sudeste, embora no nordeste, norte e centro oeste este processo também tenha ocorrido com certa defasagem.Criando um crescimento desordenado nas suas áreas metropolitanas, exigindo elevados recursos para investimentos em infraestrutura urbana.O pior é que nascem mais entre os que têm menos:menos educação, menos saúde, menos poder aquisitivo,menos segurança,menos lazer e menos poder político.Segundo os demógrafos a fecundidade é uma das variáveis mais utilizadas para revelar as desigualdades entre os moradores destas regiões.Nestes espaços geo-econômicos, constata-se a coexistência de três cidades dentro de uma mesma cidade: a cidade dos miseráveis, a cidade da classe média e a cidade dos ricos. Presenciamos em qualquer cidade que formos, um aumento considerável de pobres que nos envergonham, prova concreta da péssima distribuição de renda deste país, muitos com pouco e poucos com muito.Embora reconheça o esforço do governo em direcionar recursos para esta população tão carente e necessitada, através dos programas sociais que no meu entender está mal conduzida.Sou favorável a ampliação dos programas sociais, que têm como objetivo mudar o destino das pessoas e não aos programas assistencialista que só mudam as suas vidas e em nada contribui para a sua liberdade social, econômica e política. Se faz necessário conhecer em profundidade as implicações da dinâmica demográfica por parte dos responsáveis pelo planejamento das políticas públicas municipais, como parte integrante das formulações de políticas, programas e estratégias de desenvolvimento social para as cidades brasileiras. Afinal a sociedade brasileira precisa reagir se questionar, se quer conviver eternamente com esta situação degradante, a que é submetido milhões de brasileiros no seu dia à dia e sem nenhuma expectativa de melhora nas suas condiçoes de vida ou melhor sem esperanças no amanhã. Acorda Brasil.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Educação

É lamentável a situação que passam os funcionários e professores das escolas públicas nos três níveis de governo no Brasil.A insatisfação que hoje reina em relação as péssimas condições físicas, materiais e as ridículas remunerações que estão submetidos é uma prova da desatenção dos nossos governantes em relação a educação. Não existe no mundo, ambiente tão rico, promissor,gerador de externalidades positivas, criador, contestador que o meio educacional. Fazer parte dele é ter a oportunidade de no dia à dia se enriquecer nas conversas com seus pares, alunos, bibliotecas, teses e exposições das mais variadas tendências. Contribuindo de forma direta, para que os nossos jovens tenham uma visão crítica do mundo.Permitindo que amanhã sejam eles que criem novos paradigmas e que logo serão substituídos por outros, estabelecendo uma dinâmica viva e contínua na busca de novas descobertas, para que possamos melhor entender o mundo em mudanças em que vivemos.As greves sucessivas,corrupção, falta de verbas e as disputas nos tribunais pelas perdas salariais ao longo do tempo, só tem alimentado para que tenhamos um ambiente frio,sem entusiasmo e comprometedor na criatividade, eliminando o que de melhor existe, que é o calor das discussões e os debates de posições.Só quem perde é a nação, por não possuir um ambiente efervescente e criativo, refletindo na juventude, que vivenciando este quadro de melancolia, o único desejo é livrar-se o mais rápido possível desta obrigação, levando dentro de si, uma semente de desilusão de um período que deveria ser rico em todas as dimensões de suas vidas.Até quando o ensino neste país será visto como despesa e não como investimento, parece-me que possuir pessoas livres, instruídas, cultas e críticas é um incômodo.É bom lembrar que a liberdade educa e a educação liberta. Não pode ser vista como um obstáculo e sim como dever do estado. Aqui se paga bem a quem julga e muito pouco para quem educa, daí a nossa dificuldade de atrairmos os talentosos para a área da educação e ao mesmo tempo comprometendo a formação dos nossos futuros líderes. Qualquer nação desenvolvida tem neste ambiente um parceiro, é parte integrante do seu governo, a uma estreita relação entre eles é extremamente útil nas decisões que requer maior complexidade.Devolver ao ambiente educacional estas características é que a torna diferente de qualquer outra atividade desenvolvida pelo homem.Requer do governante, vontade política de ter dentro da nação um conjunto de homens e mulheres motivados, criativos, contestador e acima de tudo entusiasmados com o que faz.Estamos inseridos neste momento histórico de nossas vidas, na sociedade do conhecimento, onde o principal ativo de qualquer nação é o seu quadro de educadores bem preparados em todas as áreas do saber.Logo necessitamos reverter esta situação agonizante de uma vez por todas, para que os nossos jovens possam ter hoje e sempre a oportunidade de vivenciar o aprendizado e recordar para sempre deste meio tão rico que tanto contribuiu para mudar o seu caráter e assim ter mudado o seu destino. A sociedade brasileira precisa se rebelar contra a naturalização de um país separado e desigual se faz necessário construir um novo país e o melhor caminho é começar pela educação.

domingo, 8 de novembro de 2009

Modernidade

No mundo atual verificamos várias contradições, uma delas é com o comportamento das pessoas no seu dia à dia. Esperava-se que neste século trabalhássemos menos, tivéssemos mais tempo para a criação, lazer,família e fôssemos menos estressados.Mas o que observamos é justamente o contrário:muito trabalho,pouco tempo para usufruir as coisas boas da vida, extremamente mal humorado, sem tempo para a família e os amigos.O avanço tecnológico que é irreversível, disponibilizou uma série de facilidades para o nosso bem estar, mas não foi capaz de tornar a nossa vida mais feliz.Basta olharmos os dados da violência que ocorre em todo o mundo.Desde as nações ricas as mais pobres, nos apontando que alguma coisa está errada, não encontramos ainda uma maneira de reduzir tantas angústias e frustrações neste mundo dito moderno.O sistema capitalista tem em sua essência a destruição do velho e a busca continuada do novo, sem ele, o sistema não funciona, necessitando desesperadamente da criação,que é fonte vital para a sua perpetuação, apresenta uma dificuldade enorme em distribuir os seus benefícios a toda a sociedade.Criando disparidades absurdas na qualidade de vida das pessoas, entre as várias nações do nosso planeta.Mesmo nas nações prósperas, encontramos uma série de contradições, grande população carcerária, violência urbana crescente, falta de perspectivas futuras e um desânimo acentuado quanto as tarefas que hoje são obrigadas a executarem.Eu pergunto,que sociedade é esta que construimos?. Para onde caminhamos?.Será que o bem estar de poucos em detrimento da miséria de muitos é condição necessária e suficiente para a manutenção do modelo vigente.Quanto tempo necessitará o homem para compreender que a vida do jeito que estar, jamais irá contemplar a nossa felicidade e a realização como ser racional a cada ano se distancia de materializar-se.Levando a crer, que chegará um momento, em que o mundo não suportará tamanha insensatez e que o melhor é nós abandonarmos este planeta em busca de uma nova civilização.Como conseguirmos isto?.Não sei, qual o caminho a seguir, não tenho a menor ideia.Mas uma coisa tenho certeza, e as informações estão disponivéis para comprovar a insatisfação das pessoas com este nosso modo de viver. O número de suicídios tem aumentado de forma vertiginosa, seja nos países ricos ou pobres, sinalizando para muitos que não vale a pena mais viver neste sistema que o próprio homem construiu.Aguardamos, se é que ainda temos tempo suficiente,para aqueles que decidem, compreenderem que o modelo esgotou-se, não respondem as reais necessidades da civilização atual."O encontro em Copenhague poderá si tornar um bom momento para refletirmos esta situação". Não proporciona a nós humanos aquilo mas singelo que tanto buscamos que é a grandeza de vivermos felizes.Exigindo, a construção de um novo ambiente político,econômico e social,para perpetuarmos nas gerações futuras a alegria de viver, que tem sido por tantos anos nos negado neste mundo dito moderno.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Presidiário

É lamentável como determinadas sociedades tratam a sua população carcerária, cujo objetivo é reconduzir os homens a viverem segundo as normas estabelecidas por ela.Aqui no nosso país temos um sistema prisional antiquado e desumano, a situação é tão degradante,humilhante a ponto de nós mesmos não acreditarmos que essa verdade exista.Ao ler "Estação Carandiru", belíssima obra do Dr. Drauzio Varella, esperava que a sociedade brasileira despertasse deste absurdo em que vivem muitas pessoas, sem nenhuma chance de se adaptarem a uma vida normal pela brutalidade das condições que estão sujeitas.Somos um país que mantemos, um conjunto de homens e mulheres espalhadas em nosso espaço físico, nas condições de vida mais ridícula que uma pessoa pode chegar, ou melhor, somos o grande alimentador das futuras violências.Esses homens, não terão a mínima condição de galgar alguma posição social digna, vivendo em um inferno, que o estimula cada vez mais a serem violentos.A carta magna de qualquer país, tem como princípio, proteger o melhor de nós e defender o pior de nós.Mas não é isso que acontece por aqui.Precisamos urgentemente reverter este caos do nosso sistema prisional, criando uma nova estrutura que permita aqueles infratores, pagarem por seus erros, mas orientando-os, através da educação e do trabalho as regras da boa convivência.A quantidade de motins, verificados em quase todos os presídios do nosso país e até mesmo em outros países, nos indica que este sistema fracassou, precisa ser revisto urgentemente.Mantermos um contingente de homens ociosos, quando sabemos que mente ociosa é moradia do demônio,requer uma política de ocupação agressiva, precisamos inflacionar de conhecimentos e competências estes homens, para que possam aprender um ofício e sonharem em ter uma vida digna, quando amanhã forem libertados.Não é aceitável, em pleno século XXI, assistirmos a humilhação a que essas pessoas são submetidas todos os dias e pior sem nenhuma perspectivas de melhoria futura para que possam exercer dignamente o seu direito primário de viver.

domingo, 1 de novembro de 2009

Criação

A expansão da criação nas artes repousa na necessidade de se ter um ambiente de liberdade de expressão.Quando hoje, analisamos o período da ditadura militar vivido pelo nosso povo é que constatamos o grande desperdício de obras fantásticas elaboradas pelos nossos artistas e que foram censurados sem um motivo claro, achando que pudessem conturbar o meio político vigente.Negando a sociedade o acesso a tantos conhecimentos preciosos para que pudessem refletir, admirar,negar,criando no seu seio a capacidade de criticar e consequentemente, desfigurando o seu engrandecimento.Como bem definiu Tolstoi,sobre este assunto: "A arte é a atividade humana que consiste em um homem comunicar conscientemente a outros, por meios de sinais exteriores, os sentimentos que vivenciou, e os outros serem contaminados desses sentimentos e também os experimentar". Negar a possibilidade de criar é tornar a sociedade regressiva, sem caminhos e alternativas para a sua evolução.Quantas mensagens dos nossos artistas nos vários campos da arte foram impossibilitados de serem conhecidas pelo nosso povo, na pura ilusão que eram abusivas e perigosas para a manutenção do poder, criando isso sim, um enfraquecimento no ato da criação, negando a sociedade o que ela tem de melhor, a busca consciente de julgar o bem do mal, e extraindo para si valores que estavam adormecidos e que foram lançados pelos homens que a criaram, permitindo a todos a buscarem o caminho de seu crescimento pessoal.O que pensar daqueles que negou e dos atuais que ainda querem negar, dificultar, e não alimentam a fomentar o poder da criação, no mundo veloz, dinâmico e extremamente evolutivo como o nosso?.Como o poder constituído deve nos dias atuais, conviver com esta realidade, tão necessária para o aprimoramento dos povos?. O mundo digital é uma realidade irreversível.Hoje todas as áreas do conhecimento utiliza as ferramentas da tecnologia da informação e comunicação. Estamos vivendo em uma sociedade em rede, e temos que estar conectadas a ela.Tudo acontece com uma velocidade enorme, mas uma coisa é certa, todas as atividades que não agregam valor pensante, será absorvida pela tecnologia. Logo, os dirigentes se forem inteligentes, devem é estimular em todas as escolas públicas o surgimentos de centros de excelência de criação. A conclusão que chego é que os homens em um futuro próximo, não precisará de governo para orientar seus caminhos, a sua evolução atingiu um ponto que estabelecer regras não faz mas sentido para a preservação de qualquer tipo de poder.Só assim os homens estarão livres de qualquer opressão e poderão cada vez mais caminhar para a busca de uma sociedade livre tão desejada, onde todos possam criar e estabelecer novos conceitos sobre o tempo e os homens; mudanças, propostas,paradigmas, alertas, reflexões e conquistas de uma forma sistemática e contínua, levando o mundo a uma nova dimensão.Para nos livrarmos dessa sociedade tecnocrática e cruel em suas complexidades dizia o memorável escritor Aldous Huxley, no seu livro "Admirável Mundo Novo" que o preço da liberdade é a eterna vigilância.Para que isso aconteça em nosso país se faz necessário cuidarmos como muita atenção para termos uma educação de qualidade em todos os níveis.