terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Schumpeter o profeta da inovação

Meus caros leitores, retorno aos meus artigos depois de umas férias merecidas. Neste intervalo fiquei em Natal, onde pude exercer o papel de avô, já que o meu neto Pedro veio de São Paulo e aqui permaneceu por quinze dias em minha casa  com a minha nora e o meu filho mais velho, que juntamente com as minhas duas netas do filho mais novo tornou os meus dias extremamente gratificante. Já estou morrendo de saudades dos dias maravilhosos que passei junto a eles. Mas a vida continua e aqui estou eu novamente apresentando as minhas observações e opiniões que possam contribuir para ampliar as suas reflexões. Neste novo ano que se inicia tive o privilegio de ler um livro fascinante, cujo título é "O PROFETA DA INOVAÇÃO", de Thomas K. Mccraw, vencedor do prêmio Pulitzer, onde retrata com muita perfeição a história da vida e das ideias de um dos maiores economista do século XX o senhor Joseph Schumpeter. Um livro longo de 800 paginas mas de uma riqueza extraordinária, quando você começa a ler não quer mais parar, aconselho a qualquer estudante ou até professores da área de gestão, economia e inovação a acessá-lo. Este homem dedicou a sua vida inteira a estudar o capitalismo e deixando para as gerações futuras livros que ainda hoje é considerado como verdadeiros clássicos como: Capitalismo, socialismo e democracia, Ciclos de negócios e História da análise econômica.Este homem enfatizava que a evolução capitalista significa pertubação. O capitalismo é essencialmente um processo de mudança econômica. Na ausência de mudança, a sociedade capitalista não pode existir.Se a máquina capitalista enguiçar, o sistema econômico se desintrega. E a chave que dá a partida no motor e o mantém em funcionamento é a inovação.E concluía o capitalismo estabilizado é uma contradição em termos. Segundo o autor nos informa que "as ideias de Schumpeter tiveram influência incalculável nos negócios no fim do século XX e no início do século XXI. Sua expressão destruição criativa adquiriu contornos quase proverbiais. Ademais, todos os tipos de companhias, além das firmas de consultoria e da imprensa de negócios, tem usado com tanta frequência a expressão estratégia empresarial ou estratégia corporativa que ela quase adquiriu peso equivalente a campos de ação como finanças e marketing. As principais preocupações deste economista era inovação, espírito de iniciativa e geração de crédito .Ao ter início o século XXI, toda escola de administração respeitável oferecia numerosos cursos nas áreas de empreendimento, inovação e estratégia empresarial, abrigando muitas delas departamentos dedicados especificamente a esses temas. Schumpeter defendeu o capitalismo,assim como os grandes negócios mas jamais teria tolerado o tipo de comportamento que chegou ao conhecimento público com os escândalos da década de 1990 e do início do século XXI,  fraudes contábeis, esquemas escandalosos de remuneração de executivos e outros tipos de pilhagem de tesourarias corporativa por parte daqueles mesmos executivos que deveriam estar empenhados em sua proteção". Em outro momento o autor ressalta que o legado inconfundível de Schumpeter é a sua percepção de que a inovação, na forma da destruição criativa, é a força propulsora não só do capitalismo como do progresso material de maneira geral. Quase todos os negócios, por mais forte que pareçam em dado momento, acabam falindo, e quase sempre porque não foram capazes de inovar. Os empresários responsáveis sabem que correm sérios riscos quando ignoram essa lição. A classe política e empresarial brasileira deveria ler este livro, já que vivemos no século da inovação acelerada e industria global, onde os empresários se sentem mais vulneráveis que nunca. Nenhum país, não importa há quanto tempo seja próspero, pode dar como certa a abundância permanente. Realmente amigos é um livro que retrata a vida e a obra de um dos maiores economista se não o maior do século XX.