quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Augusto Cury

Sempre digo que atualmente vivemos em um mundo dinâmico, evolutivo e instável exigindo de cada um uma nova forma de gerenciar o nosso tempo entre o estudo, lazer e o trabalho. O nosso grau de obsolescência  é muito elevado, em função das novas tecnologias que o homem desenvolve e aplica em todas as áreas do conhecimento.Sinalizando que precisamos estar atento a nossa empregabilidade. O professor Augusto Cury, um dos maiores escritores brasileiros, reconhecido mundialmente pelos seus livros, lançou recentemente dois livros que li e recomendo a todos os meus leitores, cujo títulos são: "ANSIEDADE COMO ENFRENTAR O MAL DO SÉCULO " e " PAIS INTELIGENTES FORMAM SUCESSORES, NÃO HERDEIROS". No primeiro livro diz o mestre: Vivemos numa sociedade urgente, rápida e ansiosa. Nunca as pessoas tiveram uma mente tão agitada e estressada. Paciência e tolerância a contrariedades estão se tornando artigos de luxo. Este livro fala do mal do século. A ansiedade decorrente da Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Pensar é bom, pensar com lucidez é ótimo, porém pensar demais é uma bomba contra a saúde psíquica, o prazer de viver e a criatividade. Mas adiante diz o mestre: O dinheiro compra bajuladores, mas não amigos; compra a cama , mas não o sono; compra pacotes turísticos, mas não a alegria; compra todo e qualquer tipo de produto, mas não uma mente livre; compra seguros,  mas não o seguro emocional. Numa existência brevíssima e complexa como a nossa, conquistar uma mente livre e ter seguro emocional faz toda a diferença. Sem perceber, a sociedade moderna, consumista, rápida e estressante alterou algo que deveria ser inviolável, o ritmo de construção de pensamentos, gerando consequências seríssimas para a saúde emocional, o prazer de viver, o desenvolvimento da inteligência e a sustentabilidade das relações sociais. Adoecemos coletivamente. Este é um grito de alerta. Este livro com certeza contribuirá para melhorar a nossa qualidade de vida neste século das transformações como é conhecido. O segundo livro, diz o mestre: Agradeço a cada pai (ou responsável), professor e líder que acredita que educar é mais do que ensinar, desenvolver o pensamento crítico, transferir o capital das experiências e treinar habilidades emocionais para mudar o mundo, pelo menos o mundo de quem amamos. Aprender é se reinventar, que se reinventar é ser um pensador, e que ser um pensador é ter uma mente livre e criativa. Mas adiante, afirma: Todos começam a vida como herdeiros, por mais pobres, desprivilegiados e abandonados que sejam. Todos  herdam pelo menos uma carga genética, o que lhes dá o direito a vida, e a vida, por si só, é fabulosa, misteriosa e incompreensível em sua plenitude. A grande maioria das pessoas também herdam conhecimentos incríveis, como os direitos civis, a cultura de seu povo, os valores de seus pais. Muitas herdam o direito a estudar, a ler livros, a conhecer, a aprender e captar a expersite de seus mestres. Essas são heranças notáveis. E uma minoria recebe as heranças famosas, mas que não são as mais importantes, como bens materiais, empresas, ações e dinheiro. Quem herda gasta, consome e perde. Herdeiros são gastadores inconsequentes; já sucessores preservam ou multiplicam o que herdam. Herdeiros são imediatistas, querem tudo rápido e pronto; sucessores pensam a médio e longo prazo. Herdeiros são especialistas em reclamar de seus pais ou responsáveis e de seus mestres; sucessores se curvam em agradecimento àqueles que se doam por eles. Um livro maravilhoso, leitura agradável e extremamente rica para todos os pais ,educadores e aqueles que buscam viver com qualidade de vida .Parabenizo o professor Augusto Cury pela sua contribuição na busca de um mundo em que todos possam realmente ser felizes.

domingo, 14 de setembro de 2014

Pensando o Futuro

Independente de quem vai ganhar as eleições para presidente da república do nosso país uma coisa é certa, a condução da nossa política econômica terá que passar por uma série de mudanças que permita que a nossa política de demanda caminhe para uma situação expansionista. Os instrumentos das políticas: Fiscal, monetária, cambial e rendas que as autoridades governamentais dispõe terão que seguir novos caminhos, para podermos gerar os empregos que necessitamos como forma de melhorar o bem estar da população. Estratégias de crescimento para uma nação deve ser elaborada de forma dual (Duplo Planejamento) sempre olhando o futuro, visão de longo prazo e as decisões de curto prazo devem ser voltadas para a construção de projetos portadores de futuro que permita ao país minimizar os seus problemas econômicos. O professor Henrique Meirelles no jornal Folha de São Paulo, no dia 14\09\2014 em artigo cujo título é " Sob a névoa eleitoral " esclarece com muita competência está questão. Diz o mestre:" No curto prazo, três questões devem ser equacionadas para reduzir incertezas e elevar investimentos:1) aumentar o superávit fiscal, o que inverteria a trajetória de aumento da dívida e poderia evitar a redução da nota de classificação de risco do país; 2) assegurar a convergência da inflação ao centro da meta; 3) reduzir o déficit nas transações com o exterior, o que contribuiria para elevar confiança e investimentos. Para atingir estes objetivos, serão necessárias: 1) redução de despesas, desonerações e desembolsos do governo e eventuais correções arrecadatórias;2) correção dos preços administrados no início do governo conjugada a política monetária eficiente, que facilita a queda de expectativas de inflação e, em consequência, da própria inflação;3) maior liberdade de flutuação do câmbio, que ajuda a reduzir desajustes externos de curto prazo. Mas adiante o professor sinaliza os desafios de longo prazo. Sumarizando temos: 1)educação. Elevamos o número de alunos e os anos de escolaridade, mas agora é fundamental focar na qualidade; 2) custo fiscal elevado e complexo; 3) custo de energia acima da média mundial; 4) logística inadequada, com desempenho abaixo da média. Finalizando, o professor, sinaliza que se o Brasil não resolver os problemas de curto e longo prazo, deveremos manter crescimento baixo nos próximos anos. Resolvida as questões de curto prazo, sem endereçar as de longo prazo, o crescimento pode ficar entre 2% e 3%. Mas se enfrentarmos os desafios estruturais de curto e longo prazo, teremos condições de voltar a crescer ao redor de 4% como na década passada e aumentar o bem estar da população". O que precisamos é planejar,  e planejar é escolher, escolher a visão de futuro, escolher os alvos , escolher os caminhos, estratégias e táticas, os projetos, as ações, os responsáveis e os prazos, e, especialmente, escolher o que não será feito. O conceito de ajustar as questões estruturais  de curto e longo prazo é que os agentes econômicos precisam, cada vez mais competir no presente e, paralelamente se preparar para o futuro. Esta abordagem exige duas estratégias simultâneas e coerente entre si. Uma com foco na excelência da gestão das atividades atuais e outra concentrada na competência para gerenciar as mudanças necessárias para o futuro.

sábado, 6 de setembro de 2014

Um novo modelo de governança

A construção de uma sociedade civil em qualquer nação não necessita de homens fortes e sim de instituições fortes, solidas e duradouras para que todas as pessoas independente de sua condição social possa acreditar e se orgulhar. O Presidente da maior economia do mundo, o senhor Obama, em discurso no continente africano afirmou que : "Cada nação dá vida à democracia de sua própria maneira, de acordo com suas tradições. Mas a história oferece um veredito claro. Governos que respeitam a vontade de seu povo, que governam por consenso e não por coerção, são mais próspero, mais estáveis e mais bem sucedidos do que os que não o fazem." A sua definição de que," no século XXI, instituições transparentes, capazes e confiáveis são a chave para o sucesso, parlamentos fortes, forças policiais honestas, juízes independentes, uma imprensa independente, um setor privado vibrante, uma sociedade civil. E afirmou que são essas coisas que dão vida a democracia, porque é o que importa na vida cotidiana das pessoas". O senhor Clóvis Rossi em artigo na Folha de São Paulo , cujo título é " A ÁFRICA É AQUI " em 14\07\2009, faz uma analogia com o nosso país. Diz, Temos instituições transparentes, capazes e confiáveis? Temos um parlamento forte? Construir instituições fortes é a tarefa que o Brasil precisa começar a executar com a maior urgência. Alcançamos a redemocratização, vencemos ou estamos vencendo a estabilização da economia. Mas para que isso aconteça é preciso a participação de toda a sociedade para deixarmos de ser uma mera nação emergente para se tornar uma nação decente. Por esta razão neste ano eleitoral que iremos escolher quem dirigira este país, cabe o pensamento do senhor Isaac Libermann, cujo título é Precisa-se: que repasso a seguir:
 De pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.
Capazes de sonhar, sem medo dos sonhos.
Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.
Pessoas tão práticas que sejam capazes de transformar suas metas em realidade.
Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas.
Que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.
Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.
Que percebam, na visão e na missão de suas vidas profissionais, de suas dedicações humanistas em prol da humanidade, um forte impulso para sua própria motivação.
Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores.
Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só aplicar as melhores ideias.
Pessoas que mostrem sua face de parceiros legais. Sem se mostrarem superiores nem inferiores. Mas... iguais.
Precisa-se de pessoas ávidas por aprender e que se orgulhem de absorver o novo.
Pessoas de coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.
Precisa-se de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas.
Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo.
Pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho. Mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.
Precisa-se de pessoas que enxerguem as árvores. Mas também prestem atenção na magia das florestas.
Que tenham percepção do todo e da parte.
Seres humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros.
Estimulando-os, energizando-os, sem receio que lhe façam sombra, mas sim se orgulhando deles.
Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo
De liberdade, de responsabilidade, de determinação,
De respeito e de amizade.
Precisa-se de seres racionais. Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à vazão de suas emoções.
É na emoção que encontramos a razão de viver.
Precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.
Precisa-se urgentemente de um novo ser.
 
Realmente, temos uma necessidade enorme e com urgência de encontrarmos essas pessoas, para que possa conduzir está nossa nação tão carente desse novo ser.