quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

2016

Caros leitores, retornando aos meus artigos depois de um período de férias bem merecido. Iniciamos o ano de 2016, com uma perspectiva que não é a ideal, será um ano em que teremos de conviver com juros elevados (taxa Selic de 14,25%a.a.),uma inflação que deverá ficar em torno de 6,5% a 7,5% a.a., uma dívida pública bruta que gira em torno de quase 70% do PIB que já é preocupante e um desemprego elevado que compromete a renda , o consumo e a base produtiva. A decisão do Copom, em não aumentar a taxa básica da economia, no meu entender foi acertada.Aumento de juros neste momento só ocasiona aumento da dívida pública, redução do consumo, crédito mais caro, desemprego em função da queda das vendas que compromete ainda mais a arrecadação do governo nos três  níveis (federal, estaduais e municipais). O que precisamos é encontrar o caminho de uma política fiscal equilibrada que possa proporcionar conforto para uma política monetária que consiga trazer a taxa de juros interna para um patamar do ambiente externo e garanta o valor de nossa moeda e gere confiança no nosso sistema financeiro. Necessitamos de criar estímulos  e confiança ao setor privado, as reformas precisam ser efetivadas no ambiente político, previdenciário, trabalhista e tributário, para atrair o capital privado externo e interno como forma de retomarmos o crescimento equilibrado  e sustentável. Os pilares de sustentação do nosso modelo macroeconômico (superavit primário, câmbio flutuante e metas de inflação) precisam ser ativados e seus objetivos alcançados, dando transparência nas suas operações e garantindo uma relação saudável com a iniciativa privada. O combate à corrupção deve ser implacável retirando e punindo severamente os envolvidos, eliminando de uma vez por todas a impunidade neste país que só contribuem para diminuir a nossa nação perante o mundo. O povo brasileiro exige e têm todo o direito de ser conduzido por homens que espelhem confiança e competência, para que possamos retomar o desenvolvimento tão esperado por todos nós. O equilíbrio nos macromercados em termos de preço e quantidade  (trabalho, cambial, bens e serviços e moeda) precisam ser atingidos o mais rápido possível para que o bem estar de toda a sociedade brasileira seja alcançado. Avança Brasil!