quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Escolha

No próximo domingo os brasileiros vão às urnas escolher o nosso futuro Presidente da República, aquele que ganhar terá a responsabilidade de dirigir o nosso país por quatro anos e as suas decisões terá um impacto enorme em nossas vidas. Lamentavelmente, assistindo os debates pela televisão fiquei desiludido,esperava que as grandes questões fossem discutidas como :a reforma tributária, trabalhista, previdênciaria , a qualidade da nossa educação, a ausência da segurança e da saúde), na minha opinião os candidatos perderam muito tempo em acusações, corrupção e temas irrelevantes frente aos grandes problemas que a sociedade aguarda por uma solução a bastante tempo. O Brasil que vai às urnas apresenta um quadro social deprimente, para se ter uma ideia, o Tribunal Superior Eleitoral divulgou no mês de julho/2010 o tamanho e o perfil do eleitorado brasileiro. Quanto ao grau de instrução, dos 135,8 milhões de eleitores, 5,9% são analfabetos, 14,6% dizem saber ler e escrever, mas não frequentaram a escola, e 33% frequentaram a escola mas não chegaram a concluir o 1º grau. No total das três categorias, 53,5% do eleitorado são semianalfabetos, além do mais, 67,5 milhões ganham , no máximo até dois salários mínimos e 13 milhões são pobres, ganham menos de um salário mínimo. Segundo varias reportagens que foram publicadas na mídia , quanto a educação os dados são assustadores.Talvez sejamos a única sociedade do mundo que almeja ser desenvolvida ostentando um índice educacional deplorável. Não é nenhuma surpresa, quando verificamos o péssimo desempenho dos nossos alunos, quando avaliados com estudantes de outros países. Aqui a uma verdadeiro contraste somos a oitava economia do mundo e em compensação 75ª colocada quando se mede o índice de desenvolvimento humano.Segundo Clóvis Rossi, em artigo publicado na folha de São Paulo, afirma"Não tenhamos medo das palavras: o Brasil que vai às urnas é um país pobre, obscenamente pobre para o seu volume de riquezas naturais, território e população. É também obscenamente desigual, apesar da lenda de que a desigualdade se reduziu.É impossível reduzir a desigualdade em um país que dedica ao Bolsa família ( 12,6 milhões de famílias) apenas R$ 13,1 bilhões e, para os portadores de títulos da dívida pública ( o andar de cima) a fortuna de R$ 380 bilhões, ou seja 36% do orçamento de 2009. Ainda assim, é um país feliz do que era há oito anos ou há 16 anos. Fácil de entender: O pobre quer apenas um pouco de pão, enquanto o rico, muitas vezes, quando encosta na gente, quer um bilhão, já ensinou mestre Lula". Diante desta precariedade que encontra-se a nossa sociedade, a escolha que a nação fizer, espero do futuro presidente que transforme em realidade que o Brasil é o país do presente e do futuro e que os indicadores sociais do amanhã nos orgulhe e não nos envergonhe.

sábado, 23 de outubro de 2010

Em Busca de um Novo Mundo

Um novo mundo está tomando forma neste novo século, originou-se no fim dos anos 60, na coincidência histórica de três processos independentes: revolução de tecnologia da informação, crise econômica do capitalismo e do estatismo e a consequente reestruturação de ambos e o apogeu de movimentos sociais e culturais, tais como:liberalismo, direitos humanos, feminismo e ambientalismo. A interação entre esses processos e as reações por eles desencadeadas, fizeram surgir uma nova estrutura social dominante, a sociedade em rede; uma nova economia, a economia informacional/global e uma nova cultura, a cultura da virtualidade real.Transformando nosso modo de pensar, de nascer, de produzir, de consumir, de negociar, de administrar, de comunicar, de viver, de morrer, de fazer guerra e de fazer amor. A sociedade em rede, como qualquer outra estrutura social, não deixa de ter contradições, conflitos sociais e desafios de formas alternativas de organização social. Tais desafios são provocados pelas caracteristicas da sociedade em rede, sendo, muito distinta dos apresentados pela era industrial do século passado. O espaço e o tempo, bases materiais da experiência humana, foram transformados à medida que o espaço de fluxos passa a dominar o espaço de lugares, e o tempo intemporal passou a substituir o tempo cronológico da era industrial. Nesse momento histórico de nossas vidas, vivenciamos uma sociedade dinâmica, evolutiva e instável, onde as pessoas tendem naturalmente a reagrupar-se em torno de identidades primárias: religiosas, étnicas, territoriais e nacionais. Assistimos o desenvolvimento de tecnologias de uma capacidade produtiva jamais vista, mediante o poder da mente. Dizíamos, penso logo existo, hoje afirmamos, penso logo produzo. Com isso, teremos tempo disponível para fazer experiências com a espiritualidade e oportunidade de harmonização com a natureza, sem sacrificar o bem estar material de nossos filhos. O átomo é o passado. O símbolo da ciência para este novo século é a da rede dinâmica, a única organização capaz de crescimento, sem preconceitos e aprendizagem sem guias.Todas as outras topologia são restritivas. Na verdade a rede é a organização menos estruturada da qual se pode dizer que não tem nenhuma estrutura.Nenhum outro sistema, cadeia, pirâmide, árvore, círculo e eixo, consegue conter uma verdadeira diversidade funcionando como um todo. Essa nova sociedade que está mudando nossos costumes, pensamentos e ideias, obriga que o estado desperte para esse novo mundo. O nosso país é heterogêneo por natureza, onde questões primárias ainda precisam ser resolvidas ( educação de qualidade,respeito ao meio ambiente,melhor distribuição de renda, melhor sistema de saúde e segurança). A exclusão social de grande parcela do nosso povo, pode ser em grande parte eliminada se tomarmos providências para dar aos menos afortunados condições de acesso aos novos conhecimentos tecnológicos. Não existe nada que não possa ser mudado por ação social consciente e intencional, munido de informação e apoiada em legitimidade. Se as pessoas forem esclarecidas, atuantes e se comunicarem em todo o mundo, se as empresas assumirem sua responsabilidade social, se os meios de comunicação se tornarem os mensageiros e não a mensagem, se os atores políticos reagirem contra a descrença e restaurarem a fé na democracia, se a cultura for reconstruída a partir da experiência, se a humanidade sentir a solidariedade da espécie em todo o mundo, vivendo na harmonia com a natureza, se partimos para a exploração de nosso interior, tendo feito as pazes com nós mesmos, se tudo isso for possibilitado por nossa decisão bem informada, consciente e compartilhada enquanto ainda há tempo, então eu acredito que possamos ser capazes de viver, amar e sermos muito felizes.

domingo, 17 de outubro de 2010

Atitudes

O nosso país vive um momento singular em sua historia com estabilidade monetária, poder aquisitivo em elevação, um conjunto de eventos que acontecerá em nosso território que qualquer outro país gostaria de ter ( Petróleo, Copa do mundo e olimpíadas), muitos investidores estrangeiros buscando parcerias para geração de novos negócios ou seja criamos uma atmosfera positiva para caminharmos para a consolidação do nosso projeto de prestigio, poder e prosperidade. Quando leio nos jornais ou em outras mídias a situação da população em muitas cidades brasileiras, sobre a violência, o analfabetismo que ainda persiste, alto consumo de drogas, a informalidade em crescimento e colocando em riscos as nossas vidas, a péssima distribuição de renda e milhões de pessoas sem nenhuma perspectiva de ascensão social, chego a conclusão que estamos vivendo em uma sociedade em que vamos bem em um país que vai muito mal, e não acredito de irmos muito bem por muito tempo em um país que vai mal. Como conseguimos conviver com tanta contradição, falamos ao mundo que vamos muito bem quando constatamos milhões de pessoas sem nenhuma esperança de ter um amanhã feliz. E por falar em felicidade vale a definição dada por Ziraldo que diz: " Felicidade é o estado em que o ser humano é o que sempre desejou ser e tem tudo o que precisa para exercer esse estado". Logo esse estado está muito distante de ser conquistado pela grande maioria da população brasileira e o que precisamos fazer ( famílias, empresas, governo e o resto do mundo), para alcançar um nível de bem estar para que todos possam viver de forma digna e que viver seja o maior espectáculo da vida. Como bem afirmou o Sr. Fábio Barbosa presidente do grupo Santander no Brasil "Você está fazendo algo que de fato está de alguma maneira construindo para termos um país mais justo, tudo o que você faz deve ser visto como parte da construção de uma visão maior, de uma imagem de um trabalho, de um impacto que você causa. Diversidade, vamos dar oportunidades para todo mundo ou não vamos? eu costumo diz que a diferença faz a diferença.Não tem nada melhor do que você ter um problema sendo visto por pessoas com ponto de vista diferentes, que permita a você ter uma melhor visão. Descobri que o maior problema na questão de diferenças, de diversidade, não é a questão racial,não é a questão da condição física e orientação sexual.É questão do pensamento. Como as pessoas são pouco tolerantes com alguém que não pense com elas e como são inteligentes as pessoas que pensam como nós pensamos. Isso é uma coisa impressionante". O que o Fábio quer demonstrar é que nós brasileiros precisamos mudar nossas atitudes frente aos grandes e pequenos delitos que ocorrem de forma continua, o melhor exemplo é a informalidade que nós somos grandes consumidores, quando sabemos que é uma atividade econômica tecnicamente ilegal. Segundo ele o que balizou a sua vida é uma citação de Ralph Emerson, que diz "Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz."Segundo Fábio "E o que você faz no dia a dia. Acho que nós temos no Brasil uma tolerância com relação a pequenos delitos.Uma tolerância, até uma leniência no vocabulário.De chamar de "informal" um tipo de atividade econômica que tecnicamente é ilegal. A gente tem uma mania também de ficar sempre olhando para o governo. Está nas nossas mãos.O país precisa sim de reforma de:previdência, trabalhista, fiscal, e tributária.Mas a mais importante é a reforma de valores, e reforma de valores não é o governo que faz. Somos nós no dia a dia, na nossa atitude diante de um problema, diante de uma dificuldade, diante de uma multa de trânsito, diante de uma multa de um fiscal como é que você reage aquilo? O que você faz? O que você dá como exemplo?Eu não sei definir ética, também nem quero.Eu sou muito pouco filosófico, e costumo dizer que ética é fazer a coisa de uma forma que você possa conversar a noite com os seus filhos à mesa da sala de jantar.Se pode conversar, provavelmente o que você fez foi ético, foi transparente.Mas eu acho que essa ideia de que a sociedade em que nós vivemos não é indissociável de nós.Ela é sim a somatória do que cada um de nós fazemos no dia a dia.Sociedade não existe: ela é simplesmente a somatória do que eu faço, do que ela faz, do que ele faz. Cada um faz uma coisa, e a somatória disso dá a sociedade que somos. Brasil será o que dele nós fizermos.Não existe outra coisa.Não está sendo terceirizado para que o governo faça, para que a gente fique do lado de cá,mas sim para que nós nos mobilizemos.Eu lembro, e dou sempre este exemplo também, que a gente está evoluindo muito como consumidor.Lembro que o meu pai, há muitos anos atrás, comprou um liquidificador na saudosa Casas Mapping.E daí fomos lá, eu e ele, porque o liquidificador não tinha funcionado.E o cara falou assim: Olha, o sr. abriu a embalagem, agora não dá mais para trocar o liquidificador.Meu pai ficou louco: Como é que você queria eu soubesse que ele não funcionava antes de abrir? Ah, mas o sr. abriu, eu sinto muito, agora o problema é do senhor. Era assim que era tratado um consumidor no Brasil há 20, 25 anos atrás.Evoluímos muito.O consumidor hoje não preciso dizer, você vai lá, troca o produto, recebe o dinheiro.Isso é uma evolução que vocês não percebem, porque muitos de vocês mais jovens não viram como é que a coisa começou.Daí, passou a ser também uma coisa de consumidor de serviços. Se eu fui bem atendido num restaurante ou num banco.E as pessoas estão começando a reclamar, o que eu acho ótimo.Aliás, só reclama quem tem alto-estima e acha que merece alguma coisa melhor do que aquilo que foi dado.Mas nós não evoluímos ainda como consumidor de cidadania.A gente continua votando, continua pagando imposto. Mas como se fosse uma coisa distinta, nos colocamos confortavelmente na posição de fica aqui com uma série de pequenos delitos,e criticando os que estão lá como se fossem coisas dissociadas.Temos: 1)- que entender que a somatória das nossas atitudes que faz o que está lá; e 2)- que nós temos que nos conectar, porque somos nós que pagamos com votos ou impostos, aqueles que estão lá.Então, essa é a ideia de que o Brasil vai ser o que dele nós fizermos.E se nós queremos, de fato, mudar o Brasil,eu acho que o mais importante é lembrar da frase de Ghandi que dizia,nós temos que ser a mudança que queremos ver no mundo". Está em nossas mãos o cenário de país que queremos amanhã. Eu procuro fazer a minha parte e você?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Economia Verde

Entende-se por economia verde o modelo econômico que tem como objetivo reduzir o risco de escassez ecológica e dano ambiental. A riqueza passará a ser avaliada com base no acumulo de capital físico(produtos e serviços feitos pelo homem, bens monetários), do capital humano(saúde, educação, inteligência), do capital social(segurança nas ruas e outros elementos da convivência em sociedade) e do capital natural(as pessoas respirar ar puro e beber água limpa). O modelo de crescimento econômico quantificado em função do PIB deixa de ser a razão maior e o aspecto qualitativo passa a ter um significado mais importante nas análises econômicas.As empresas terão que arcar com os custos ambientais que criam mesmo que isto tenham que aumentar o preço final dos bens para o consumidor final, só assim a obrigaria a buscar inovações para produzir os mesmos produtos sem poluir e substituindo determinados materiais por outros mais sustentáveis de forma continuada. A verdadeira inovação é fruto de limitações, de oportunidades e da engenhosidade humana. Segundo o Sr. Emílio Odebrecht:" a sustentabilidade é um intangível que se tranformou no espírito do nosso tempo. As práticas empresáriais sustentáveis devem visar a constituição de sociedades e países economicamente prósperos, politicamente estáveis e culturalmente diversos, condições indispensáveis para que uma organização possa estabelecer como rumo sobreviver, crescer e se perpetuar. Sustentabilidade e competitividade não são conflitantes ou excludentes, ambas são indissociáveis e sinérgicas. A marca também figura nessa categoria. Quando a sociedade vincula o nome de uma empresa a produtos e serviços de qualidade, preços justos e responsabilidade social, ou seja a um modo de ser, temos um ativo intangível que simboliza as boas práticas da organização que identifica". A sustentabilidade neste modelo econômico é a palavra chave para todo o empreendimento, todo processo produtivo e toda solução urbana do século XXI. Buscar o equilíbrio entre o econômico, ambiental e humano. O envolvimento da sociedade civil organizada, exigindo dos governos nos tres níveis : saneamento básico para termos rios limpos, planejamento urbano para gerar qualidade de vida e integração a natureza e desenvolvimento econômico com meio ambiente equilibrado, criará as condições de transferirmos esse patrimônio para a geração que nos sucederá no futuro e que possam responder amanhã aos novos desafios da história que ocorre em cada etapa da evolução humana.Tudo isso engloba o que chamo de riqueza pública, e a função dos governos é resguardá-la.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

As Crianças e Jovens do Brasil

No dia doze de outubro comemora-se o dia da criança, onde os comerciantes esperam bom movimento nas vendas onde os pais dirigem-se aos centros de consumo para adquirir lembranças para os seus filhos e netos. Recentemente estive em um deles já preocupado em presentear as minhas netas, já que meus filhos embora crianças eternas para mim, hoje direciono os presentes para os seus filhos. Ao sair e parar o meu carro no primeiro sinal semáforico, cujo objetivo é ordenar o transito, hoje também é ponto de encontro de crianças, jovens e adolescentes arriscando a vida entre os automovéis, prestando um serviço que muitas vezes não necessitamos, mais, muitos até que aceitam em razão da miséria em que vivem, sem nenhuma perspectiva de vida, soltos e livres para aprenderem, hábitos e costumes que em nada contribuirão para mudar o seu destino, longe da escola, sem direito a infância, geralmente originário de famílias desestruturada, mendigam por necessidade e serão os futuros marginais que com um pouco de sorte alguns irão para os centros de reabilitação e outros terão a vida extremamente curta. A maior riqueza de qualquer sociedade é as suas crianças e jovens, devem ser protegidas, amadas e preparadas para poderem amanhã exercerem funções que lhes proporcionem dignidade e que sintam-se realmente livres. E por falar em livres é bom lembrar que ser livre é ter emprego,moradia, ser bem alimentados,ter instrução para poderem ter a capacidade de informar-se, opinar e influir.Mais como isso pode acontecer com essas crianças e jovens, se nada tem, no seu mundo o que existe é um excesso de falta, um exagero do nada e uma abundância de incertezas e medos que o desafiarão pelo resto de suas vidas.Os nossos historiadores são felizardos por terem o privilegio de assistirem ao vivo e a cores em pleno século XXI, as praticas escravagistas a muito tempo banida em muitos países e que até hoje vigora em nosso país.Recuso-me a aceitar e envergonha-me como ser humano, a miséria coletiva.Todo ser humano tem direito a uma vida digna e esse quadro que assisto todos os dias é uma ofensa à condição humana.Ninguém escolhe a pobreza, ela é fruto de estruturas injustas, a minha agonia é ver crianças cheias de doenças, sem direito a infância, a jovem condenada a prostituição precoce, a mãe vendo o filho largar a escola para ingressar no narcotráfico, o pai desempregado sem poder sustentar a família.Precisamos fazer a transição do Brasil que vivemos, para um Brasil que nós queremos, não podemos aceitar que jovens e crianças sejam excluídas, dos frutos do progresso e do consumo, condenados a viverem nas ruas,degradados em sua dignidade. É necessário que toda a sociedade, já que este problema é uma questão pública, faça do combate a desigualdade social uma prioridade, ainda que venha a desagradar aos donos do dinheiro e do poder.Para o saudoso professor Milton Santos: " o nosso projeto de sociedade está, hoje ancorado em bens finitos, quando deveria ancorar-se em bens infinitos.Se os bens são finitos e o desejo infinito, a antinomia causa frustração para quem centra neles a razão de seu existir.Centrados em bens finitos, o desejo não encontra satisfação.Os bens da dignidade, da ética, da liberdade são infinitos. Sem valor de mercado, não podem ser adquiridos na esquina. O projeto de vida baseia-se no ter e não no ser". Como constatara Epicuro no séculoIV a.C.,"nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente". Se, neste sistema econômico que vivenciamos tudo se reduz a condição de mercadorias, e os produtos que são fabricados passam a ter maior importância do que as pessoas,e esta se sentem socialmente valorizada na medida que a possuem, vamos então produzir mais já que produção é uma questão técnica , mais vamos exigir uma melhor distribuição já que distribuição é uma questão política. Será que melhora, não sei.