terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Renovar a Gestão

A economia brasileira no mandato da presidente Dilma Rousseff tem apresentado resultados de baixo crescimento. Se olharmos para o cenário internacional as nossas exportações diminuíram de intensidade e a nossa moeda tem perdido valor em relação ao dólar. Se olharmos para o ambiente interno percebemos que o nível de consumo começa a dar sinais de fadiga em razão do elevado nível de endividamento da população. O setor industrial passa por um momento de crise em razão da elevação dos custos de produção, ocasionada pela baixa produtividade do nosso país e por termos um sistema tributário esclerosado que provoca baixa margem de lucros que necessariamente não leva a novos investimentos. A meta da inflação foi abandonada a tempos, o centro da meta cujo índice é de 4,5%, esta muito distante de ser atingida. No ano de 2013, a inflação chegou a 5,9% graças a intervenção do governo, no setor elétrico, automotivo, eletrodoméstico e na gasolina, caso contrário estaria próxima de 8,5%. Na realidade a sociedade percebe um aumento generalizado de preços principalmente no setor de serviços. No meu entender o Banco Central demorou a reagir frente as expectativas de inflação futura e por pressão política ao diminuir de forma acentuada a taxa básica (SELIC), percebeu que a política fiscal não estava fazendo o seu papel, ou seja os gastos públicos continuaram em elevação e teve que rever a trajetória da taxa básica, retornando a patamares mais elevada, até para manter a sua credibilidade. Resumindo, se a política fiscal continuar expansionista e lembrando que este ano é de eleição poderemos atingir uma inflação a níveis preocupantes. Mas uma vez, para que o sistema econômico caminhe de forma sustentável faz necessário que os macros mercados estejam bem alinhados. (Trabalho, Câmbio, Bens e serviços e Moeda). Precisamos alterar o nosso foco de política econômica, uma nação só cresce, só se desenvolve aumentando a sua produtividade, não existe outro caminho. A produtividade não ocorre só dentro das empresas é preciso expandi-la  para toda a sociedade, melhorando a qualidade de nossa educação, investindo em infraestrutura e exigindo em áreas hoje explorada pela iniciativa privada, maior qualidade e isto é papel das agências reguladoras. A perda de produtividade do nosso país é gritante e leva necessariamente o país a ficar cada vez mais pobre .Como  bem afirmou o Profº Affonso Celso Pastore " Temo que estejamos regredindo  novamente a uma sociedade na qual os sujeitos que buscam vantagens têm mais oportunidades do que aqueles que buscam a produtividade e o lucro. Um governo que cria quarenta ministérios é terreno fértil para o avanço de instituições extrativistas. Está havendo um deslocamento na direção de instituições contrárias ao desenvolvimento." Acorda Brasil.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Voltei

Caros leitores, retorno as minhas atividades profissionais depois de uma merecida férias. Passei o natal e o ano novo com o meu filho , nora e neto em São Paulo, cidade que deixa qualquer brasileiro orgulhoso pelo seu poderio econômico e ao mesmo tempo com problemas que ao meu ver já poderiam  terem sido solucionados, como  exemplo, cito os rios Tiête e Pinheiro verdadeiro esgoto a céu aberto criando um desconforto a quem chega e a quem reside. O aeroporto de maior movimentação da América Latina não tem ligação com o sistema metroviário que é um absurdo e as enchentes que se tornaram rotina na vida dos mais necessitados cria um desconforto e amplia a miserabilidade desta cidade tão rica e poderosa. Juntamente com meu filho, fomos ao Rio de Janeiro, que continua lindo e cheios de problemas e em cada canto da cidade uma nova intervenção é realizada, se preparando para o grande acontecimento de 2016 as Olimpíadas. A via Dutra estrada de primeiro mundo, passei em São José dos Campos, que me fez relembrar grandes momentos de minha vida acadêmica, quando estudei no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), cidade grandiosa no ambiente tecnológico do nosso país.  Quando entramos na Avenida Brasil é um Deus nos acuda. Fui também ao litoral paulista, precisamente em Guarujá, subimos a serra, a cidade não se preparou para receber os turistas, falta água para o banho e até para beber, as filas são enormes para adquirir produtos essenciais, realmente até nas férias os paulistanos  sofrem, coisas do nosso país. Na segunda semana de janeiro\2014 fui ao Uruguai, país interessante a cidade de Montivedeú, aconchegante, boa comida, povo educado a cidade limpa você se sente seguro, um comércio central razoável, possuidor de shoppings em menor escala mas agradável, fui a Punta Del Este, muito bonito, riqueza pujante, visitei vinícolas, bons vinhos  a cidade cheia de brasileiros. A atividade turística no Uruguai é extremamente importante na geração do emprego e renda. Resumindo, gostei muito e a recomendo aos meus amigos. Mas também aproveitei e li bons livros, como: "Feliz 1958, um ano que não deveria terminar" e "Um homem chamado Maria" de Joaquim Ferreira dos Santos, onde você toma conhecimento do nosso país principalmente a cidade do Rio de Janeiro daquela época e   de um pernambucano que fez história naquela cidade e autor de uma das músicas mais bela e requisitada no exterior cujo título é "Manhã de Carnaval", muito agradável a leitura. Também li, o novo livro do nosso ex-presidente Fernando Henrique, "O Improvável Presidente do Brasil" em colaboração Briam Winter, vale a pena conferir a trajetória deste grande intelectual brasileiro. Ainda li, um livro do Augusto Cury, "Ansiedade como enfrentar o mal do século", muito interessante, que nos serve para fazermos uma reflexão do nosso cotidiano, neste mundo acelerado em que vivemos e iniciei a leitura de um escritor argentino, José Ingenieros cujo título é "O Homem Medíocre", estou gostando e por sinal é o que não falta neste mundo. Finalmente retorno a Natal revigorado, para iniciar novamente minhas atividades, lembrando que 2014 dois grandes eventos irão ocorrer em nosso país, a Copa do Mundo e as eleições, um ano de muitas adrenalinas, o primeiro irar mostrar ao mundo a nossa capacidade de organização e o segundo, que a decisão que tomarmos estamos comprometendo o nosso futuro e quanto ao aspecto econômico este ano não será muito diferente do anterior. Voltei.