domingo, 28 de fevereiro de 2010

Empresários X Políticos

Espero que esses 16 anos de estabilização que estamos vivenciando se torne realidade sustentada o que é muito bom para o povo brasileiro,mas é preciso que uma série de medidas sejam efetivadas para que isto ocorra.Se desejamos crescer nas próximas décadas a taxas anuais de 5% à 6% precisamos elevar o investimento como proporção do PIB em torno de 25% como forma de garantir as infraestruturas deste progresso, é preciso urgentemente reduzir a carga tributária que ronda em torno de 39% do PIB que só incentiva a sonegação, informalidade,desestimulo a produzir e inflacionam os preços dos produtos e serviços, reduzindo o consumo e comprometendo a geração de emprego e renda.É importante também dar um choque de eficiência na administração pública, tornar os processos mais ágeis, aumentar a produtividade nas ações públicas (saúde, educação, segurança e justiça), reduzir as taxas de juros internas como forma de ampliar o acesso ao crédito e estimular o consumo, permitindo cada vez mais a todos usufruir do progresso de forma ética.Outro grave problema a ser resolvido é a questão previdenciária que todo ano apresenta um deficit que onera as contas públicas, comprometendo recursos que poderiam ser utilizados em outros setores de maior importância para a sociedade, como estimular a criatividade e a inovação nas diversas áreas do conhecimento.Para que isso ocorra precisamos de uma classe politica comprometida com a evolução do nosso país. Recentemente, o senhor Oded Grajew, empresário e um dos integrantes do Movimento Nossa São Paulo, escreveu um artigo extremamente relevante no jornal folha de são paulo cujo título é Carta às elites empresariais brasileiras onde ele chama atenção dos empresários quanto as suas escolhas e financiamentos de campanhas de candidatos que em nada contribuem com o desenvolvimento econômico do nosso país e ele diz."O Brasil tem melhorado.Olhando, porém, nossos indicadores sociais, a qualidade de nossos políticos e dos serviços e políticas públicas, o funcionamento do nosso sistema judiciário, os índices de degradação ambiental, a violência na sociedade e a corrupção nas relações sociais, econômicas e políticas, certamente podemos concluir que estamos muito longe do desejável e dos indicadores de desenvolvimento humano, de justiça social e de qualidade de vida atingidos pela maioria dos países desenvolvidos e de vários outros países até mais pobres do que o Brasil."Este grande empresário chama atenção desta elite que ele faz parte que declaram que chegaram a esta posição com muito trabalho e competência , assegurando para si praticamente todos os direitos, como boa educação, saúde, moradia, transporte, segurança, aposentadoria, lazer e cultura que usem esta mesma competência para garantir a todos os mesmos direitos. Solicita que a classe empresarial financie e apoiem políticos de ficha limpa, que estejam comprometidos em fazer as reformas que nos garanta a estabilização econômica de qualidade proporcionando a todos os brasileiros sonharem com um país mais justo, que as gerações atuais orgulhem-se desta construção e que garanta as gerações futuras um mundo melhor. Este homem é um grande brasileiro.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Tributos

Espero que os candidatos a presidente da república nesta próxima eleição apresente para a sociedade no seu plano de governo uma proposta sobre a reforma tributária, é bom lembrar que seja encaminhada ao congresso nos primeiros dias de governo e implementada no segundo ano de governo, caso contrário iremos conviver durante muitos anos com esse sistema atual que é arcaico, antigo, fora da realidade,que só tem penalizado a classe trabalhadora e beneficiado os mais ricos.Um sistema tributário de qualquer país tem que ser visto como um importante instrumento de desenvolvimento econômico e de redistribuição de renda e não como uma forma de simplesmente gerar receita pública embora a arrecadação seja um de seus objetivos. No Brasil dois terços dos impostos são cobrados sobre o que as pessoas consomem e apenas um terço sobre a renda e a propriedade e isso faz com que o nosso sistema seja extremamente regressivo, penalizando justamente quem ganha menos.Essa contradição é comprovada pelo excesso de impostos indiretos que predomina em nosso sistema. Somos possuidor de uma das maiores concentrações de renda do planeta, só comparada a de alguns países da África Subsaariana, região de maior concentração de miseráveis do mundo.Aos nossos políticos comprometidos com o avanço da nação brasileira, sugiro que leiam um livro publicado em Novembro de 2006 pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, cujo TÍTULO é 10 ANOS DE DERRAMA: A Distribuição da Carga Tributária no Brasil, que mostra com muita clareza a situação do sistema tributário brasileiro. O modelo atual no meu entender é um dos maiores empecilho para o nosso desenvolvimento, estimula a sonegação,a informalidade (colocando em risco a vida das pessoas),reduz consumo, prejudica a produção e desestimula os investimentos e o surgimento de futuros empreendedores, comprometendo a geração de empregos e renda.Os tributos segundo os estudiosos deve ser visto como o preço da cidadania e não como mera obrigação do cidadão, onde concordo plenamente, os tributos é importante para o desenvolvimento econômico, social e cultural de qualquer país, afinal de contas um conjunto de serviços depende da ação do Estado.O grande problema é que no Brasil, segurança, saúde, educação e outros serviços é de péssima qualidade, basta analisar os indicadores sociais e econômicos para se constatar tamanho absurdo. É chegada a hora de exigirmos dos nossos futuros governantes que iremos eleger neste ano de 2010, um basta neste sistema tributário envelhecido que só tem beneficiado a classe de renda mais elevada através de reduções fiscais em detrimento da classe trabalhadora que tanto contribui para o desenvolvimento do nosso país.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Você

Em muitas ocasiões de nossa vida deixamos de fazer certas coisas por ficarmos preocupados em demasia com o que as pessoas irão pensar das nossas ações e por timidez ou receio de se expor deixamos de executá-lo. E por essa atitude, ao longo do tempo vai criando dentro de nós uma angustia de ter percebido a oportunidade que deixou de vivenciar determinadas situações que não voltam mais e quando acontecem novamente dá-se em razões completamente diferenciada daquela que deixamos passar.Recentemente lendo um discurso de Steve Jobs para os formandos da universidade de stanford ele disse " Seu tempo é limitado, não perca tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionado pelo dogma - que é viver com os resultados dos pensamentos de outras pessoas. Não deixem o barulho da opinião dos outros abafarem a sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir o seu coração e intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você quer se tornar. Tudo o mais é secundário". Ele está certíssimo .O tempo que se caracteriza em nunca parar e nem retornar, nos aponta a necessidade de implementar a toda hora independentemente dos resultados a serem alcançados aquilo que temos vontade de fazer. Quantas coisas não realizamos por receio de acharmos que seremos ridicularizados, reprimindo a sua liberdade, negando a você mesmo e deixando limitar-se, embora aplauda os outros que tiveram coragem de fazer aquilo que você gostaria de ter feito.Estamos inseridos em uma sociedade dinâmica e extremamente evolutiva, não podemos nos negar certas atitudes por achar que muitos irão condená-los, que ultrapassou os limites do bom senso, e mais uma vez reprime-se por não ter forças suficientes para enfrentá-los, limitando ainda mais a sua área de conforto e submetendo-se aos rigores de uma sociedade que não expressa a verdade,mas que você por medo segue a risca esses princípios para não se tornar diferente dos demais. É sempre bom lembrar dessa citação " Se você vive cada dia como se fosse o último, algum dia você estar certo". Em nosso dia à dia pequenas atitudes deixamos de fazer como: vestir-se com o que lhe dar prazer, namorar com quem quiser,se associar, ler aquilo que lhe dar vontade, argumentar em reuniões suas posições, sair pelo espaço da cidade e ir a onde realmente deseja estar a qualquer instante de sua vida. As coisas que refiro-me e que deixamos sempre para o amanhã são ações simples que em nada o prejudicara a sua vida e nem tão pouco a vida dos outros, aliás o único prejudicado é você mesmo por não executar aquilo que ti dar prazer.É bom lembrar que a liberdade que refiro-me não é o uso de drogas, pedofilia, prostituição, falta de respeito com os pais e demais membros da família, não dar atenção aos mais velhos , não respeitar os princípios da nossa constituição e sim coisas simples que nos dar prazer em viver a vida.Não envergonhe-se e nem fique preocupado com o que os outros irão falar, fazer aquilo que gosta por mais simples que seja é torná-se livre, independente dos rigores que nos cerca é viver intensamente cada momento é criar o seu mundo com os seus valores é externá-los quem sabe a outros que vivem ainda em função do que os outros pensam é liberdade em todos os sentidos é amanhã poder dizer e confessar aqueles que lhes cerca que você fez e ainda faz as coisas que lhe dão prazer não se importando com o que pensam a seu respeito, você é você mesmo.Tente.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Contradições

No último livro que lancei cujo título é Novos Tempos em 2002, consta um artigo sobre a minha visão em relação a igreja católica, onde evidenciava as suas contradições com o mundo atual, chamava atenção da falta de evolução sobre questões como: sexualidade, divórcio, feminismo, homossexualidade, uso de preservativos, aborto e outras questões que são motivos de muitas controvérsias. Para surpresa minha em 2003 é lançado um livro intitulado Lexicon - Dicionário Teológico Enciclopédico, em que expõem o pensamento desta instituição a respeito destas questões e mostra com muita clareza o atraso de pensamento em que está inserida.O responsável por este absurdo foi o Cardeal colombiano Alfonso Lopéz Trujillo, morto em abril de 2008 com as graças de Deus, onde era presidente do Pontifício Conselho para a Família, um dos órgãos que compõe a estrutura do Vaticano. O conservadorismo é tão gritante que a organização mundial de saúde o condenou, mostrando que os seus ensinamentos e orientação vai de encontro com toda a evolução que o homem conquistou e que tem garantido a sobrevivência de milhões de pessoas e contribuindo para eliminarmos de nosso mundo doenças que se não combatidas podem inclusive exterminar nações inteiras, principalmente as africanas, onde o índice de contaminação por HIV é extremamente elevado. A igreja católica vive atualmente uma situação contraditória, enquanto a um esforço enorme de muitos padres em atrair mais fiéis para os seus quadros e isto é notado precisamente em nosso país através da iniciativa moderna de padre Marcelo Rossi, padre Fabio e tantos outros, também existe um grupo fechado,conservador e que só tem contribuído para o afastamento das pessoas desse ambiente tão rico e promissor que só o bem produz para toda a sociedade.A igreja precisa unificar fé e ciência em uma só direção, para propiciar aos seus seguidores, redução da dor, tristeza, angustia e frustração que tanto tem caracterizado a sociedade contemporânea e ampliando no seio dos seus fiéis esperança, novas pespectivas futuras, tesão em viver e contribuindo para a construção de um novo modelo de vida que venha de encontro com os anseios de milhões de pessoas que atualmente estão excluídas dos frutos do progresso, do consumo e do conhecimento.Temos hoje um Papa extremamente culto, preparado para exercer com brilhantismo o seu mandato e aguardo novos rumos que a igreja seguira neste novo século, exigindo uma maior sintonia com a realidade atual e que certos paradigmas sejam de uma vez por todas abandonado.Rezo e peço a Deus que novos Alfonso Trujillo não surja nas nomeações de cardeais, colocando em risco numa eleição futura de um novo mandatário da igreja um individuo completamente desconectado com o mundo atual, já que nesta eleição não podemos confirma a máxima segundo a qual a democracia não existe para eleger os melhores, mas para impedir que os piores se perpetuem no poder.Amém.