quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Desigualdades

Qualquer brasileiro ao viajar pelo país, para uma cidade de médio e grande porte e se der ao trabalho de conhecer os bairros que forma estas cidades ou a sua área metropolitana se defrontará com uma situação de miserabilidade gritante, são áreas onde residem os excluídos e que não estão ao alcance dos olhos de nossos visitantes e tão pouco dos nativos de classe média e rica. Os fenômenos de favelização, violência urbana, droga, desemprego, problemas de trânsito, excesso de falta,abundância de inexistência e exagero de escassez, retrata esse lado cruel a que está submetido milhões de pessoas.Como sabemos o processo de urbanização no Brasil se acentuou a partir de 1950, como consequência do crescimento industrial, principalmente na região sul e sudeste, embora no nordeste, norte e centro oeste este processo também tenha ocorrido com certa defasagem.Criando um crescimento desordenado nas suas áreas metropolitanas, exigindo elevados recursos para investimentos em infraestrutura urbana.O pior é que nascem mais entre os que têm menos:menos educação, menos saúde, menos poder aquisitivo,menos segurança,menos lazer e menos poder político.Segundo os demógrafos a fecundidade é uma das variáveis mais utilizadas para revelar as desigualdades entre os moradores destas regiões.Nestes espaços geo-econômicos, constata-se a coexistência de três cidades dentro de uma mesma cidade: a cidade dos miseráveis, a cidade da classe média e a cidade dos ricos. Presenciamos em qualquer cidade que formos, um aumento considerável de pobres que nos envergonham, prova concreta da péssima distribuição de renda deste país, muitos com pouco e poucos com muito.Embora reconheça o esforço do governo em direcionar recursos para esta população tão carente e necessitada, através dos programas sociais que no meu entender está mal conduzida.Sou favorável a ampliação dos programas sociais, que têm como objetivo mudar o destino das pessoas e não aos programas assistencialista que só mudam as suas vidas e em nada contribui para a sua liberdade social, econômica e política. Se faz necessário conhecer em profundidade as implicações da dinâmica demográfica por parte dos responsáveis pelo planejamento das políticas públicas municipais, como parte integrante das formulações de políticas, programas e estratégias de desenvolvimento social para as cidades brasileiras. Afinal a sociedade brasileira precisa reagir se questionar, se quer conviver eternamente com esta situação degradante, a que é submetido milhões de brasileiros no seu dia à dia e sem nenhuma expectativa de melhora nas suas condiçoes de vida ou melhor sem esperanças no amanhã. Acorda Brasil.

4 comentários:

  1. É insustentável a situação em que nos encontramos: situação caótica e assustadora.
    É frustrante saber que o nosso governo está mais interessado em preservar a sua imagem e garantir o poder do partido na próxima gestão, do que em atender a necessidade gritante do povo que os elegeu.
    Devemos entender que os agentes das mudanças que o país precisa somos nós, precisamos nos fazer ouvir.

    Wellington Nascimento
    (2MA) Floreano Peixoto

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  2. Caro Professor.

    Concordo ccom o sr. os planos assistenciais da atualidade não mudam a situação das pessoas. São Meros planos que atende no momento. São planos mais fáceis para os os governantes.

    Othon Castro
    MBA/UNP

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  3. DESIGUALDADE! Esse è um tema que me intriga atè hoje e aqui no Brsail tive o privilegio ou o desprivilegio de presenciar isso de forma clara e cotidiana, nunca na minha vida vi tanta desigualdade em todos os sentidos possiveis:educaçao,saude,transporte,trabalho secular,acesso a informaçao entre outros pontos.
    No mundo todo se nota esse tema (infelizmente)e aqui se sente isso!!!!
    As queixas ou os pontos criticos sao muitas e se vier apontar todas nao teremos tempo, mas que è um assunto a ser descutido disso ninguem tem duvida e hà que fazer alguma coisa nesse respeito mesmo nao eliminando-o mas pelo menos diminuir.

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  4. Concordo plenamente com o senhor, infelizmente vemos no dia a dia esse absurdo, em relação ao programas sociais do governo, é apenas uma ajuda para aquele momento de necessidade, que não muda em nada a situação da pessoa, faria diferença se o programa orienta-se as pessoas a mudar o seu destino, as fazendo adquirir conhecimento, se profissionalizar, crescer, a tornar um cidadão que se importa com que acontece ao seu redor e que possa andar com as suas próprias “pernas”. (Renato Petronilo 7NA FP)

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