sábado, 29 de maio de 2010

Eleições

O nosso país escolherá em outubro próximo o futuro Presidente da República, Governadores, renovação do Senado, Câmara Federal e Estadual. Momento rico e de extrema importância para o destino do nosso povo, o caminho que iremos seguir e exigindo dos candidatos um cumprimento de compromissos assumidos perante o eleitorado, preservando as nossas conquistas e enfrentando as dificuldades que impedem ainda que está nação cresça de forma sustentada.É preciso chamar atenção da população para os debates que ora inicia-se, estar atento as suas propostas, questionar e até encaminhar soluções que venham enriquecer as ações futuras do novo governo, através das universidades, federações da agricultura, indústria , comércio e do terceiro setor.Toda a sociedade envolvida em desenhar esse futuro de uma forma transparente, mostrando o amadurecimento das nossas instituições e o envolvimento de todos em querer uma nação mais próspera e eficiente em todas as áreas.Necessitamos da estabilização, para isso os governos nos três níveis tem que ter responsabilidade fiscal, inflacionar de competência os seus gastos e estar atento as despesas correntes.Não podemos mais conviver com uma carga tributária abusiva e uma burocracia que só eleva os custos das decisões. Precisamos ampliar os investimentos em infraestrutura , inovações e os programas sociais, dar um novo desenho a nossa rede logística que integre o nosso espaço geográfico.Não podemos tolerar a ampliação da informalidade,que em nada contribui para o nosso desenvolvimento e não assegura nenhuma segurança as pessoas que nela estejam vinculadas, não tem compromisso com a produtividade e só desestimula o surgimento de empregos formais. O desequilíbrio orçamentário que neste país sempre ocorreu, estimula que tenhamos uma das taxas de juros mas elevadas do planeta, comprometendo toda a cadeia produtiva. A relação dívida pública e PIB, precisa ser revista, não podemos comprometer o nosso crescimento por termos uma política fiscal desequilibrada.Pensar a nossa nação para os próximos vinte anos e para isso nos obriga a colocarmos o longo prazo nas decisões políticas, estimulando a poupança interna, incentivando o investimento privado através de uma atmosfera positiva em que os horizontes estejam bem definidos, com uma carga tributária moderada, o custo do capital aceitável, uma macroeconomia previsível, o marco regulatório definido, um mercado de capitais consolidado e principalmente prestigiando o empreendedorismo de oportunidades, através de linhas de financiamentos de longo prazo. Revendo a questão previdenciária e lembrando que a nossa demografia está mudando a passos largos. Melhorar os indicadores de qualidade do nosso ensino em toda a cadeia educacional, respeitando os acordos continentais firmados com outras nações e sobre tudo estar atento as questões ambientais.Só assim conseguiremos, amanhã nos orgulharmos de termos construído uma grande nação.

6 comentários:

  1. Nas eleições desse ano, devemos escolher nossos representantes de modo sério e honesto, para que eles possam valer o cargo que ocupam e desempenhar suas atividades para melhoria da nação. As eleições é a festa mais democrática do nosso país, e é atraves dela que escolhemos nossos líderes.

    Artigo muito bom... Parabens!!!

    Raul Paulo. ADM, 2VA, FP.

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  2. Parabens professor, mais um artigo completo. Estou sempre acompanhando. Nem conheço muito sobre política, mas sei que um de nossos graves problemas que por muitas vezes impede nosso avanço é a dificuldade em se pensar no longo prazo. Não só os políticos, como tambem a sociedade em geral deve planejar o futuro, pensar no longo prazo, pensar em metas para 2020, 2030, isso seria um ótimo inicio. Acredito que esse pensamento de se pensar apenas no agora, no imediato, no hoje é consequencia da antiga inflação inercial que nos obrigava a gastar tudo de uma vez, não nos permitia investimentos e pensar no futuro. Com a estabilização da nossa moeda a tendencia dessa inflação é desaparecer e com ela esse "pensamento pequeno" de não enxergar o futuro.

    Diego Henrique 3NA RF

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  3. Olá professor, excelente artigo. Falando sobre política e os que fazem política, uma coisa estou certa, se agissem com a rapidez que agem em divulgar, fazer o marketing pessoal, se agissem da mesma forma com o nosso país depois de tornarem-se lideres (a preocupação), estaríamos bem na frente...

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  4. SR. PROFESSOR, A ESCOLHA DE UM BOM CANDIDATO VAI DEPENDER JUSTAMENTE DO MOMENTO DA REFLEXÃO. AO ELEITOR CABE ANALISAR SUAS PROPOSTAS E SEUS PLANOS DE GOVERNOS E AQUELE QUE FOR LIVRE DE CORRUPÇÃO, JÁ QUE NOSSO PAÍS TEM PASSADO MAUS BOCADOS COM ESSE TIPO DE ACONTECIMENTO. O QUE DEVE SER FEITO É INSTRUIR DESDE O ENSINO MÉDIO, PARA QUE OS ALUNOS PASSEM A ENXERGAR A POLÍTICA COMO ALGO SÉRIO E NÃO DESNECESSÁRIO. TALVEZ O ALUNO NÃO TENHA AINDA UMA OPINIÃO FORMADA, MAIS SE COMEÇAR A TREINAR ISSO TEREMOS DE CERTA FORMA, FUTURAMENTE, PESSOAS COM MAIS CERTEZA DO QUE ESTARÃO FAZENDO. PODE SER ALGO PECULIAR ATÉ EM SE FALAR AQUI, MAIS EU APRENDI A VOTAR E A PROCURAR O CANDIDATO "CERTO" COM MEUS PAIS QUE INSTRUÍRAM E A PENSAR ASSIM!

    WWW.JCVIDEO-RN.BLOGSPOT.COM

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  5. Passado exatamente 3 e meio desde a ultima eleição, é hora de pararmos para analisar a nossa última escolha. Será que os políticos escolhidos cumpriram o que prometeram? Agiram de acordo com suas ideologias e valores? Bem, pensar nessas perguntas é algo fundamental para o bem comum da sociedade brasileira, já que estamos decidindo quem governará o nosso país. Mas infelizmente política hoje, para grande parte das pessoas, é sinônimo de corrupção, de gente suja e baixa, que faz qualquer coisa para se dar bem. Isso não é política, isso é a desvirtuação da política que alguns fazem. Isso leva a maioria das pessoas não quererem nem ouvir falar de política. Porém, devemos pensar na frase de Bertold Brech: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão ignorante que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o lacaio das empresas nacionais e multinacionais”. Então precisamos ignorância prejudica a democracia. Que é discutindo política que se faz bem política, que é falando a respeito que torna a coisa melhor e cada dia mais limpa, mais correta e mais interessante. Mais do que nos desiludir, devemos compreender que somos parte da mudança. Aliás, somos os atores, verdadeiros protagonistas. Falar que não gosta de política é o mesmo que afirmar não gostar da vida em sociedade. A partir do instante em que nascemos em um Estado, somos parte desse mesmo Estado e devemos – sim, temos o dever e a função – de trabalhar para que as coisas se destinem ao bem comum. O maior instrumento que todo cidadão tem nas mãos é o voto. Conhecer a história pessoal de um candidato, buscar entender sua ideologia e seus princípios e, se possível, buscar contato pessoal com aquele que nos representará. A importância da cultura política representa um mecanismo essencial, senão o principal, para construirmos um país mais livre, justo e solidário. Lutamos muito por democracia e, sempre afirmo isto, não podemos deixar que a cidadania perca o espaço conquistado com tamanha dificuldade. Política não é fácil. Porém, cansar da política é mais do que perigoso, é o suicídio da cidadania. Mais do que “fazer a cabeça” de quem quer que seja, devemos lutar para que todos reflitam e atuem com consciência no exercício da cidadania.

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