sábado, 20 de agosto de 2011

A arte da transição

Segundo Adam Smith considerado o pai da ciência econômica afirmava que a missão do economista é gerar riquezas, combater a pobreza, aumentar e preservar patrimônios em toda as suas formas.O Brasil em uma visão de longo prazo precisa criar segundo estimativas 150 milhões de empregos até 2030 para atender a sua população na faixa de 15 e 65 anos. Um grande desafio para os economistas.O modelo brasileiro centrado na agricultura e na mineração e tendo como grande demandante a China jamais irá proporcionar atingirmos o tão sonhado desenvolvimento. Alguns estudiosos chegam a afirmar que a ordem mundial poderia ser conseguida através da divisão internacional do trabalho que a globalização hoje proporciona. A criação e inovação da indústria ficaria a cargo dos Estados Unidos, China e Alemanha, serviços com a Inglaterra e Índia e para os demais as atividades do setor primário.Se aceitarmos este princípio jamais construiremos a nossa base produtiva para nos tornarmos uma nação importante no cenário internacional.Segundo o professor Michio Kaku da universidade de Nova York e autor de best-sellers como Visões do Futuro: Como a Ciência Revolucionará o Século XXI e Hiperespaço, afirma: " As nações precisam aprender a fazer a transição da economia fincada nas commoditeis para outro modelo, sustentado pelo capital intelectual.Isso se faz usando as commoditeis de hoje para pavimentar a modernização da economia de amanhã. Os produtos primários devem ser usados como trampolim para o futuro. E nunca como um fim.Nações que não promoverem essa transição verão sua economia ser reduzida, gradualmente, a pó."Para que isso aconteça é necessário que o Estado estimule cada vez mais prioridades essenciais onde este caminho será trilhado e quais são: Educar as pessoas, eliminarmos a mediocridade e inflacionarmos de qualidade toda a nossa cadeia educacional.Fomentar o respeito pela ciência e isso exige mais recursos para os centros de pesquisas, estimulando a proliferação de ambientes criativos em todas as áreas do conhecimento. Embora tenhamos um contingente enorme de pessoas pobres, é bom lembrar que estes indivíduos se interessam em aprender sobre novas tecnologias que estão modificando o nosso mundo é só uma questão de ampliar as oportunidades, função que cabe não só aos nossos governos nos três níveis mas também a iniciativa privada e a organizações do terceiro setor. É preciso vontade política de querer mudar o nosso percurso em busca da nossa prosperidade.Essa nova economia sinaliza que muitos postos de trabalhos serão eliminados gradualmente, principalmente os que requerem um reconhecimento mínimo, quer de padrão, quer de senso comum. E que só florescerão no futuro os postos de trabalho que agregue cada vez mais valor pensante. Precisamos, que essas ações sejam o mais rápido possível implementadas, fortalecendo a competição doméstica entre as empresas para disputarem com eficiência nosso crescente mercado interno e ao mesmo tempo proporcionando ganhos de produtividade para enfrentar a competição do mercado externo.Criando a base de formar em nosso ambiente uma classe média crescente, próspera e estável. Ingressando de vez em um circulo virtuoso que tenha com objetivo fortalecer e ampliar cada vez mais a classe média, revigorando os nossos negócios, cuidando da nossa estabilidade econômica para promovermos a tão sonhada justiça social e eliminando de uma vez por todas a miséria que tanto maltrata muitos brasileiros ansiosos por uma oportunidade.

9 comentários:

  1. Olá professor,
    Com certeza o futuro e o desenvolvimento do país está no conhecimento, na capacidade de pensar, criar e de inovar. É preciso ter visão de longo prazo, pois investimentos feitos agora em educação, em centros de pesquisas, em tecnologias e em capacitação darão frutos no futuro. Importante também é criar acessos à educação para as camadas mais pobres da população, pois o mínimo de conhecimento adquirido sempre faz uma grande diferença, nem que seja para pensar e refletir sobre os nossos próximos representantes, os quais conduzem o país para o desenvolvimento. Caso contrário, o Brasil nunca deixará de ser visto como um "país de 3º mundo".

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  2. O Brasil vem sim trilhando um novo rumo. É notório sua alavancada desde que o plano real aqui foi fincado, proporcionando a esta nação uma configuração mais apropriada ao novo mundo. O conhecimento vem como alicerce primordial nessa nova construção, agregando valores que levará este BRASIL a patamares nunca antes alcançados. Acesso a centros de formação Acadêmicas, Escolas Técnicas, criação de novas teorias, formação de novos talentos. Hoje temos o prazer de ver a criação de uma nova nação, com uma visão voltada a criação de um novo pensamento. Vejo o Brasil com olhares mais otimistas, sabendo que muita coisa aqui ainda falta, mais tenho certeza que uma nova nação vem sendo criada, e um novo Brasil estar surjindo. Paulo Henrique. 3NA

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  3. Há muito tempo eu e meus colegas universitarios estamos comentando nos seus artigos Prof° Marcos, envolvendo vários temas, desde política até educação. Falando em educação, é notável perceber que em todos os artigos comentados por nós sempre envolve de uma forma ou de outra a educação. Porque? A resposta é simples. Uma nação com conhecimento alcança seus objetivos com mais rapidez, com menos erros, e com máxima eficiencia. Se começarmos a analisar a evolução do nosso país perceberemos muitos avanços. O Brasil não é mais só conhecido por suas belas praias, seus célebres pontos turísticos, mais sim conhecido como um país de riquezas, grande exportador de minério de ferro, petróleo bruto, carne de frango, café em grão, carne bovina, soja, milho e muitos outros. Somos hoje a sétima economia do mundo, superamos paises como Espanha, canadá... e isso é só o começo. Acredito firmemente nas palavras do Prof° Marcos, investir em conhecimento pode ser a chave do negocio.

    Raul Paulo, ADM, FP, 5VA, 2011.2

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  4. Professor, independente para quando seja esta transição (se hoje, amanhã ou para ontem). Acredito que o quanto antes, todas as pessoas e organizações envolvidas deveriam mostrar maior interesse nesta área, já que tal transição será inevitável e imprescindível. É inadmissível que os governantes, empresários e a própria população não veja que o futuro depende da educação. Se hoje pessoas ou profissionais que não possuam um diferencial (ou vários), já estão com dificuldades para se inserirem no mercado de trabalho, imagine em 2030? E imagine também que, se não houver um FORTE investimento na educação como irão surgir novos empreendedores (visionários) que irão ajudar o país nesta transição?
    A cultura da sociedade brasileira talvez dificulte um pouco este desenvolvimento, porém não podemos aceitar que considerem-nos como país apenas de um setor. O Brasil, pelo seu tamanho e importância, deveria “lutar” para estar, na medida do possível, bem e com os setores da economia funcionando de forma inteligente e competitiva.

    Jorge Moura
    ADM-FP/3NA

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  5. Sandro Fernandes 7NA
    Com o surgimento de computadores pessoais, com suas redes de comunicação globais como a Internet, coloca a humanidade frente a uma nova onda de transformações. As luzes que se acendem são de uma era em que bits valem mais que átomos e que bens materiais não são mais garantia de poder e riqueza. Atualmente, a expressão “tempo real” aparece com freqüência dando a idéia da velocidade que corre a informação através dos canais de comunicação que envolve o globo. O Brasil precisa avançar com processos gigantescos com funcionamento em tempo real junto a população, e em especial atenção, a comunidade acadêmica com projetos audaciosos que traga resultados significativos ao pais e essa transição precisa acontecer agora.

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  6. Com certeza para termos um país desenvolvido nós todos deveremos mudar, pois a base para que isso aconteça é cada vez mais adquirirmos conhecimento, para aumentar nossa capacidade intelectual, de inovação, enfim para que possamos competir de forma justa com aqueles que estão ocupando as vagas que são oferecidas e não tem gente qualificada para isso. Temos um exemplo claro, o aeroporto de São Gonçalo que irá oferecer inúmeras oportunidades de emprego, porém não sabemos se vamos ter pessoas qualificadas para ocupar esses cargos, que se fosse hoje teria que vim pessoas do Sul e Sudeste pois não temos pessoas preparadas ainda.


    UnP RF - 3NA.

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  7. O mundo precisa cada vez mais de investir em educação,educação e educação é fonte para as pessoas obter mais conhecimentos,cursos para qualificação no mercado de trabalho que por muitas vezez pessoas não tem acesso,oportunidades.Se o Brasil estivesse uma educação boa com certeza o Brasil seria muito mellhor!!!

    Simone Monike ADM-RF

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  8. Por que quando falamos em tecnologia, sempre pensamos em computadores de última geração, "Aifones", Aipedes, ou coisas do tipo. Há no mundo sim, uma tecnologia tão antiga como atual: o ser humano e suas complexidades físicas, emocionais e sociais. Esse ente social tão desprezado pelas políticas públicas de nosso país, desprezado desde o berço sem nenhum investimento concreto, a menos que consideremos a maléfica Bolsa Multifuncional. Sabe aquela sacola mágica de onde pode sair tudo?! Precisamos de políticas socio-econômicas que gerem de fato a riqueza que dará progresso a nação, impulsionará o indivíduo a produzir e utilizar sua capacidade criativa(criatividade essa tão enaltecida). Fico aqui na esperança de que através de seus textos muito jovens possam enxergar essa capacidade e mudar seus mundos. Luiz Junior RI 2MA

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  9. Caro e nobre Marcão, concordo plenamente com o seu ponto de vista em relação ao desenvolvimento do nosso país. Talvez eu não tenha interpretado bem a palavra transição. Mas acho que não precisamos "abandonar" o modelo de commodity, e sim aperfeiçoa-lo cada vez mais. Mas o ponto principal dessa história toda é a tecnologia. Precisamos produzir tecnologia, pois ainda dependemos muito de importa-la de outros países. Para sanar essa carência é preciso altos investimentos no ambiente acadêmico de maneira a incentivar a pesquisa. É preciso ao invés de pagar altos salários para políticos trabalharem 3 dias por semana, pagar salários mais atraentes para professores. O Brasil como um país continental pode dominar não só o setor primário mas também os setores secundário, terciário, quaternário e quinário. Podemos produzir de açúcar a satélite.

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