segunda-feira, 18 de março de 2013

Banco Central

O Banco Central é o responsável pela formulação da política monetária do país e sua missão é colocar a inflação na meta estabelecida pelo governo e preservar a estabilidade do sistema financeiro, lembrando que não a meta  para  taxa de juros e crescimento. Taxa de juros é instrumento e crescimento reflete o resultado da política econômica adotada. Qualquer nação desenvolvida garante ao seu Banco Central plena autonomia sobre as decisões que precisam  ser tomada independente de ser ano eleitoral ou não, de agradar ou não ao seu governante. O nosso ex-presidente Lula deu prova de confiança e de muita inteligência quando ao entregar o comando do Banco Central ao senhor Henrique Meirelles deu total apoio mesmo contrariando  muitos assessores próximo ao presidente e o resultado foi extremamente satisfatório. O modelo macroeconômico brasileiro que caminha para dezenove anos é sustentado pela meta de inflação, câmbio flutuante e superavit primário e os seus resultados são visíveis, abandonar estes instrumentos sem uma justificativa bem ajustada acredito que seja uma temeridade. Ser inovador é necessário quando os riscos que podem causar estão dentro dos níveis de segurança. A sociedade brasileira espera que a nossa governanta garanta a autonomia operacional do Banco Central mesmo sem  uma definição constitucional que só benefícios gerou para o nosso sistema econômico. Quando se comenta a atuação do Banco Central no atual governo é comum acharem que a liberdade operacional deixou de existir as interferências do governo é quem decide se a taxa de juros básica deve permanecer no mesmo patamar ou deve diminuir ou subir. O governo Dilma assumiu a queda da taxa de juros e não o Copom (Comitê de Política Monetária). Lembrem-se,que o Banco Central de um país é uma agência reguladora e como tal não deve se submeter aos interesses do governo. Nos países ditos desenvolvidos onde predomina instituições solidas na área econômica e política , o Banco Central é visto como uma organização do estado e não do governo. É claro que o governo tem propósitos e  espera atingi-los, deseja  crescimento alto, inflação baixa, câmbio desvalorizado e uma SELIC reduzida. As taxas de crescimento do PIB deste governo crescem a taxas decrescente e a inflação da sinais de elevação que preocupa a nossa estabilidade.A necessidade de crescer de forma equilibrada requer a expansão do investimento, do capital humano e da produtividade. Lembrando que produtividade é reduzir desperdícios, custos, produzir em menor tempo,educação de qualidade, utilizar novos materiais, recursos e novas tecnologias que não gerem externalidades negativas é produzir mais com menos.Qualquer governante sabe que é necessário aumentar o emprego via crescimento econômico, treinar adequadamente a sua população de forma continuada e assegurar que os trabalhos bem executados sejam bem pagos para garantir uma melhora no padrão de vida dos trabalhadores. Confio na minha presidente ( dei o meu voto) e tenho certeza que essas questões que tanto a está  angustiando deverá ser resolvida sem precipitação, queremos crescer com estabilidade de preços, as decisões devem ser tomadas com muito cuidado e com informações confiáveis e não esquecendo que o crescimento que tanto desejamos que aconteça tem um limite , que é justamente a capacidade produtiva do nosso país.

8 comentários:

  1. Sou aluno de Administração da 3MA-FP, gostei muito do artigo pois trata de um assunto muito importante para os administradores "A taxa de inflação do País" que pode e deve ser melhorada para que a taxa de juros possam diminuir também, e isso influência diretamente com as empresas e seus gestores.

    ResponderExcluir
  2. Ao ler o artigo, imediatamente me lembrei do Banco Central que tínhamos e pude fazer uma comparação de como é hoje. Antes, o Banco Central tinha forte interferência do governo e não se tinha credibilidade internacional, pois os investidores ficavam receosos em investir num país, cujas bases econômicas e todas suas regras mudavam da noite para o dia. Um país forte requer um banco central forte, técnico e antenado com a política econômica que deve ser sólida, rígida e flexível. PEDRO GOMES 7NB FP.

    ResponderExcluir
  3. Os investimento em educação e pesquisa vão traçar o futuro deste pais, juntamente com os estimulos economicos gerando mais empregos e renda.

    ResponderExcluir
  4. Rejanilda Ramalho - 19/03/2013 as 22:50

    Continuo, parabenizando por mais um assunto muito importante para nosso aprendizado. E dizer que uma leitura dessa é bem gratificante para absorve conhecimentos em um parâmentro tão abrangente a melhoria do nosso país, em se tratando de uma responsabilidade administrativa de um Banco central.

    ResponderExcluir
  5. julio cesar - Eng civil 4NB21 de março de 2013 às 04:13

    O que poderia ser feito pelo país para tornar o banco centra uma instituição ainda mais independente? já que ainda sofre interferências do governo, como foi exemplo a queda da taxa de juros, que não foi da autoria do Copom, que em tese seria o corpo técnico do país para sugerir neste nível de mudança.

    ResponderExcluir
  6. Selen Carneiro - RI 2MA21 de março de 2013 às 13:30

    Ao ler o artigo consegui analisar e reconhecer o crescimento da autonomia do BC do Brasil.Equanto se observa a crise econômica desencadeada na Europa em 2007 que revelou contradições inerentes à construção européia e demonstrou em particular, que a UE de certa forma se apoiava em um regime político autoritário, susceptível a suspensão de regimes políticos democráticos sob o argumento de emergência financeira.A prova disso é que nos últimos 4 anos as instituições como o BCE e a Comissão Europeia escaparam de qualquer controle popular e impuseram - com a colaboração ativa das classes dominantes medidas totalmente contrarias aos princípios do TSCG (Tratado de Estabilidade, Coordenação e Governança):Responsável pelo controle orçamentário dos Estados-membros.Que o Brasil mantenha a autonomia do BC.

    ResponderExcluir
  7. Verdade Professor, a Presidenta conquistou meu voto, acredito que seja guerreira e honre seu nome e dos brasileiros, que saiba combater com sabedoria e transparência esses desafios da nossa economia. Roberto Soares - 7NA.

    ResponderExcluir
  8. Kelsio Rodrigues 31/03/201331 de março de 2013 às 13:46

    professor continuo gostando de ler os seus artigos, o país precisa muito de pessoas como o senhor , que não tenham medo de se expressar. Kelsio Rodrigues eng civl 4na.

    ResponderExcluir