segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Retomada

O professor Delfim Netto em artigo na folha de São Paulo, no dia 27\07\2016, cujo título é "Temer desperta esperança  de recuperação da economia", em resumo passo a descrever: afirma com muita propriedade que o presidente interino, está conseguindo despertar a esperança dos brasileiros na superação dos graves problemas em que fomos metidos pela exacerbação, a partir de 2012, de uma política econômica voluntarista.Com todas as idas e vindas, os fatos mostram que a visão interna e externa do Brasil está mudando e para melhor, numa velocidade nada desprezível:1) a queda do PIB e a queda do emprego estão diminuindo; 2) a expectativa de retração de 2016 está menor e, para 2017, se generaliza a esperança de um crescimento positivo, o que é tudo que precisamos para dar maior probabilidade de sucesso para o seu projeto; 3) a confiança interna teve uma inflexão positiva e a externa dá bom sinais ( aqueda do risco Brasil); 4) a expectativa de inflação continua a reduzir-se (efeito da afirmação de que a meta é o objetivo para 2017); 5) há uma evidente preocupação do Executivo interino de melhorar as condições para acelerar o investimento privado em concessões, acompanhada de mudança profunda  na constituição e no poder das agências reguladoras que foram miseravelmente descuidadas; 6) apesar do baixo crescimento do mundo, nosso saldo em conta corrente continua melhorando graças aos efeitos do ajuste cambial, que depende da expectativa sobre a taxa de juro real da economia. Ela está  elevada porque o Banco Central, com razão, não está convencido do suporte fiscal necessário para iniciar a redução da SELIC; 7) a profissionalização da administração das empresas estatais é, talvez mais importante; 8) a profunda mudança política produzida pela eleição do deputado federal Rodrigo Maia para a presidência da Câmara Federal,  e o seu melhor entendimento com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, o que deverá acelerar a aprovação do programa de ajuste fiscal. Quanto mais cedo o Banco Central se sentir confortável, mais cedo reduzirá a taxa de juros, ajustará melhor a taxa de câmbio e facilitará a retomada do crescimento. O mestre afirma de forma correta que o modesto comportamento individual contrasta com o arrojo do projeto que apresentou à nação e cuja viabilidade depende da compreensão e paciência da sociedade e da sua capacidade de manter funcionando o parlamentarismo de ocasião que competentemente montou. Como bem afirmou o professor Alexandre Schwartsman, em artigo na folha,no dia 27\07\2016, cujo título é "Precisamos de anos de trabalho para corrigir os estragos de Dilma", Tivemos a chance de tratar disso já em 2005, mas havia Dilma Rousseff no meio do caminho. Agora precisamos de anos de trabalho para corrigir os estragos; se os corrigirmos...Tenho esperança na retomada do crescimento do nosso país e acredito que no último trimestre deste ano os resultados do nosso sistema econômico começará a dar sinais positivos. 

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