domingo, 4 de outubro de 2009

Brasil

Há quinze anos o meu país tomou a decisão de implantar um novo sistema econômico denominado de Plano Real,cujos frutos começaram a dar resultados significativos, no ambiente interno e externo.Os fundamentos atuais que foram implantados, refiro-me a uma economia de mercado e livre competição, estabilidade macroeconômica, integração a economia internacional, regras estáveis, respeito aos contratos, investimentos em educação e integração social e regional é que deram ao país uma nova posição internacional. Precisamos partir para eliminarmos os entraves que impedem a nossa sociedade de dar saltos importantes rumo ao desenvolvimento , ou seja: reforma dos sistemas tributário, previdenciário, político e trabalhista, por fim as restrições e participação do capital estrangeiro, lembrar que capital não tem pátria, quem tem pátria é sim conhecimento.Melhorar o ambiente sindical, sinalizando que a relação do trabalho deverá estar mais centrada na negociação.Criarmos instituições capazes de gerar responsabilidade fiscal e monetária, termos uma administração pública profissional e eficiente e eliminarmos os monopólios constitucionais, avançar nas privatizações. Necessitamos de melhorar a qualidade dos gastos públicos, temos carência na educação, segurança, saúde e reduzirmos as dificuldades na geração do emprego, principalmente pela pequena e média empresa.A reforma política é de extrema importância para a sociedade, termos parlamentos fortes, confiáveis e transparentes, estimulando o surgimento de novas lideranças e mostrando para os jovens que o ambiente político não é caminho para o enriquecimento fácil e que a corrupção não é a sua principal ferramenta de trabalho. O custo fiscal é extremamente elevado, contribuindo para reduzir o poder de compra dos salários, aumentando o preço final das mercadorias e serviços, retraindo consumo, afastando investimentos produtivos e dificultando a geração de empregos formais . Se o atual ambiente prevalecer só estimula a sonegação, informalidade, perda de produtividade, corrupção, destruição de empregos e desestimula o empreendedorismo de oportunidade. Se resolvermos estas questões, com certeza, alcançaremos a eficiência, redução da pobreza, melhoria dos indicadores sociais, redução dos desequilíbrios regionais e atingiremos o tão sonhado crescimento e desenvolvimento sustentável.

6 comentários:

  1. E aí Marcão! Mais um bom artigo.

    Acredito que o ideário liberalista, que timidamente começa a ser assumido no Brasil, tem de ser fortalecido pois, como já apontava Milton Friedman, este é, senão o único, pelo menos o mais eficiente meio para o desenvolvimento econômico e das liberdades inerentemente exigidas em qualquer ambiente democrático. Há quem coloque questões interessantes a esse respeito, como é o caso de Celso Furtado, para quem o capitalismo acolhe em seu núcleo o subdesenvolvimento como um sistema social que lhe é inerente. Por hora não me cabe tomar partido. Prefiro ouvir a opinião bem mais abalizada de um economista, como o amigo. Mas acho que essa é uma boa questão para se trabalhar em sala de aula.

    De qualquer forma, aredito que a "liberalização" de nossas instituições é um caminho viável e que já começa a ser trilhado. Estamos no caminho.


    Grande abraço,

    Prof. Dinarte.

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  2. Eu escolhi brasil para estudar porque acredito no potencial dela e sei que ela poderia ser bem melhor do que é hoje, mas a corrupção, a desigualdade social, o crime organizado entre outros pontos negativos, impedem que Brasil seja o que realmente deveria ser.Para o mundo Brasil é visto como um pais bonito, rico e com capacidades de oferecer uma qualidade de vida extremamente boa para os seus cidadãos, mas só que para os brasileiros, Brasil não está ou não é ralmente isso.Muitos pontos apontam para que o povo brasileiro esteje inconformado com a situação do seu pais:o perigo é eminente em todos os capitais,a desigualdade socail é enorme,os politicos só visam seu propio interesse e dai por diante.A carga tributaria é um roubo clarissimo a sociedade brasileira, a educação é precoce,porque como pode um pais investir mais no ensino superior e não no básico? Que eu saiba sem o básico não terá o superior.O conhecimento eficiente sobre determinado assunto só chega a uma determinada classe social entre outras coisas que devem ser corigidas, mas que infelizmente o prazo para tal já passou e não volta mais.
    Diante de tudo isso vemos um pais bonito e cheio de coisas boas a oferecer aos seus visitantes e aos seus cidadãos,porque possui muitas riquezas naturais e minerais, a flora e fauna são uma das mais lindas do mundo, a beleza natural é encantadora e o povo apesar de muitos problemas são considerados um dos povos mais felizes do mundo.
    Gostei do artigo e espero ter sido sincera.

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  3. Marcos Alves,

    Mais uma vez chegamos a um ponto crucial eu diria de nossa história política, infelizmente a corrupção vigente, predomina em nosso país...

    A vida política revela-se para a sociedade como um todo de forma fácil, cheia de riqueza, muito prestigio e POUCO trabalho. Um muito "tentador" para qualquer jovem imediatista (ganhar muito e trabalhar pouco)!!!
    Esses jovens, pensam em entrar para esse mundo não com o intuito de defender os interesses de quem os elegeu (a população), mas sim com o pensamento de aumentar sua própria riqueza e ganhar prestigio as custas dos outros!

    Eu ainda acredito em uma mudança...
    Fica então para todos nós, a "ESPERANÇA" de que um dia esse quadro mude para melhor.

    Grande Abraço, Marcos
    Até o próximo artigo.

    David Júnior

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  4. Na minha opnião, o mal se corta pela raíz e como nossa cultura influenciou muito para esse tipo de coisa, vai ser muito difícil erradicar. A única maneira de amenizar a situação, é o voto consciente.

    A vida é uma incógnita, e quando a resolução se tem felicidade.(Laércio Rodrigues)

    a satisfação e felicidade da população Brasileira está no voto consciente.

    Bom artigo...
    Boa Sorte nas inspirações e nos "insights".

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  5. Prof. Marcos, ótimo texto!
    Todo regime político e econômico teoricamente funciona, mas na prática são várias as etapas a serem cumpridas para se atingir uma meta ou um índice de satisfação que, normalmente, esbarram numa indefinição de viabilidades e de interesses. Como dito no texto BRASIL, iniciamos o processo democrático com trabalho de crescimento econômico, onde nossos governantes e o povo abraçaram o “paradigma do crescimento econômico sustentável”. Na época, no meio de tantas dificuldades políticas, econômicas e sociais, era quase impossível se acreditar numa economia interna equilibrada, moeda forte e estável, inflação controlada, além de recuperar a imagem externa do país para atrair incentivos e investimentos comerciais. A nossa Nação, subdesenvolvida, com diferentes culturas e raças, de classe social predominantemente pobre, com riquezas concentradas em grandes centros urbanos (Sul e Sudeste), tem conseguido atingir alguns patamares para a promoção do bem estar comum (controle da inflação, superávit da balança comercial, crescimento tímido do PIB, projetos sociais, pagamento dos juros ao FMI, etc.). Apesar disso, a excessiva carga tributária, leis constitucionais ultrapassadas, desvios orçamentários, corrupção e equívocos em projetos governamentais, vêm dificultando o andamento desse processo evolutivo. Considero que o maior "câncer" da nossa Democracia e para a nossa Economia é a falta de um parlamento sério capaz de dar sustentabilidade futura a um governo. A falta de uma reforma política poderá nos levar ao descrédito e ao fracasso na meta do crescimento macroeconômico. Precisamos da reforma política para moralizar nossos representantes que hoje se elegem e se protegem em leis obsoletas, corroborando para a prática de atos ilícitos, irresponsáveis e de infidelidade ao nosso povo. A questão política hoje no Brasil protagoniza o descrédito dos Três Poderes e precisa ser revista urgentemente. Seriedade já para esses políticos! A nossa Nação é rica em quase todos os setores da economia, o que falta é seriedade de quem a governa.
    Um abraço, Tarso!

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