sábado, 13 de novembro de 2010

Câmbio

Sempre comento que o objetivo central do estudo de economia é buscar formulações que busque minimizar as dificuldades das pessoas em uma visão de médio e longo prazo, onde sua qualidade de vida seja a melhor possível. Quando as autoridades econômica do país define com clareza aonde quer chegar, vários objetivos de política econômica podem ser elaborados, especificamente na economia brasileira enxergamos quatro pontos que são perseguidos: combate a inflação, aumento da produção e do emprego, equilíbrio externo e uma melhor distribuição de renda. Nos últimos anos a economia brasileira tem apresentado indicadores de melhoria em todos os objetivos acima definido embora saibamos das inúmeras dificuldades que ainda persiste em nossa sociedade. Atualmente a grande discussão é sobre a taxa de câmbio, é bom lembrar que as variáveis que explicam está taxa e a razão de termos hoje uma moeda forte, se dá pelos bons fundamentos da nossa economia pelo apetite ao risco dos investidores, a diferença entre a taxa de juros nacional frente a norte-americana, preços de commoditeis e a taxa de câmbio do dólar frente as principais moeda, principalmente do euro. Ao analisarmos este conjunto de elementos percebemos que as únicas variáveis que temos controle sobre ela é a taxa de juros e o bom encaminhamento da economia.Para diminur os juros é necessário um ajuste fiscal e ajuste se dá ou atráves de redução de gastos ou aumento de receitas.Aumentar impostos nem pensar, seria uma tremenda estupidez, a sociedade já não aguenta está carga tributária vergonhosa que lhe é imposta. Do ponto de vista dos gastos requer o governo rever o seu tamanho para que possa ser surportável pela riqueza que a sociedade cria, desde que seja de um (tamanho aceitável). Ora o real se valoriza ante o dólar quando os indicadores econômicos sinalizam boa conduta econômica, os preço das commoditeis sobe e a taxa de juros interna sobe frente a externa. O real se deprecia, quando o dólar se valoriza no mercado internacional e quando os investidores diminuírem o seu apetite ao risco. Se buscamos equilíbrio que possa diminuir o nosso deficit em conta corrente em razão da valorização do real, que teremos que conviver com ela, é necessário que as ações sejam voltadas para a redução das taxas de juros do Brasil frente aos Estados Unidos sem comprometer a nossa meta de inflação que é um dos pilares de sustenção do nosso modelo macroeconômico, onde o governo deverá encontrar espaço para que isso ocorra, isto requer vontade política para ajustar os gastos governamentais, o resto é mera empulhação.

4 comentários:

  1. Olá professor gostei do assunto. O câmbio que em nosso país apresenta-se flutuante torna-se um dos pilares da nossa economia e é responsável pelo equilibrio externo.
    Falando-se em câmbio é importante diferenciar o câmbio nominal do real, enquanto o primeiro apenas considera a unidade monetária nacional a taxa real relaciona os preços da economia nacional bem como os preços da economia internacional. Quando maior a taxa de câmbio real, mais caro ficam os produtos nacionais e mais barato ficam os internacionais.

    Diego Henrique Adm 4NA RF

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  2. Professor, apenas à nível de curiosidade eu descobrir que a variação cambial levou a perdas de 30% na indústria local e diminuiu ganhos obtidos com aumento da produtividade. E o nosso ciclo vicioso monetário vai muito em breve aumentar a taxa básica de juros da economia novamente.

    Diego Henrique Adm 4NA RF

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  3. Professor parabéns pelo artigo.

    O desejo de todos nós é que a cada dia os juros possam diminuir, porém que usem outra ferramente, porque inflamar mais ainda os impostos como bem dissestes seria uma grande estupidez.
    Uma certa vez alguém já fez uma proposta bem decente ao governo. Que foi ficar com o valor que ele mesmo paga de impostos e o governo ficar com o que lhe resta.(risos)

    Bruno Ranieri 4NA Gestão Financeira.

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  4. Parabens Professor, seus artigos tem nos acrescentado muito conhecimento sobre economia, muito obrigado...

    Leonardo Costa

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