sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Transparência

Não é de hoje que a classe política brasileira passa por uma imagem negativa perante a sociedade brasileira. Os escândalos envolvendo poder executivo, legislativo e até o judiciário já se tornou rotina nos principais jornais do país. Mas é preciso lembrar que existe políticos que muito nos honra no exercicio de sua profissão. Como exemplos, falo do Senador Cristovam Buarque, Demóstenes Torres, Pedro Simon e do Garibaldi Filho que tem tido um papel exemplar a frente da pasta da Previdência Social do Brasil. Com certeza outros nomes tanto no senado com na câmara federal, no executivo e no judiciário deve existir homens em que podemos confiar, infelizmente muitos recorrem a procedimentos que só contribuem para denegrir a imagem da nossa nação.O objetivo são os propósitos pessoais e não o coletivo. Os senhores Paulo Nassar e Wagner Pralon Mancuso em artigo na folha de São Paulo no dia 02\11\2011, cujo título é "Lobby e responsabilidade política", nos apresenta iniciativas de políticos de criar mecanismo de minimizar os acordos secretos entre lobistas e agentes públicos , ao mesmo tempo proporcionando maior transparência nas suas relações e facilitando ao mundo jornalistico condições de informar a sociedade as decisões em curso e despertando no país o interesse de acompanhar o comportamento dos atores envolvidos. Os autores do artigo nos lembra que: "O ex- senador Marco Maciel, em 1989 apresentou uma proposta de regulamentação da atuação dos lobistas no Brasil que foi aprovada no Senado e que até hoje encontra-se engavetada na Câmara desde 1990. A outra foi apresentada em 2007 pelo deputado Carlos Zaratini e até hoje sem uma definição". Mais adiante os autores apresentam os principais pontos destas propostas : Determinam o credeciamento dos lobistas; obrigam os lobistas a declarar matérias de interesse, gastos e atividades e a identidade de quem os contratou; determinam a divulgação dessas declarações; estabelecem punições para quem desrespeitar as regras; e criam medidas para garantir o contraditório. Há , portanto,dois grandes objetivos: dar transparência e equilibrar o jogo em torno das decisões". Mais adiante os autores argumentam a razão da não regulamentação profissional do lobista e enumera os motivos, diz os autores:"O primeiro é a inércia dos legisladores. A regulamentação impulsionaria a profissionalização do lobby, e a inércia talvez seja um meio de evitar concorrência pela representação de interesses. O segundo é a hesitação dos lobistas em defender a regulamentação. Por um lado, ela combateria o espectro e marginalidade que ronda a atividade. Por outro lado, obrigaria os lobistas a abandonar cenários obscuros, mais convenientes para a defesa de interesses ilegítimos. Além disso, teme-se que gere mais competição e burocracia ao determinar a declaração períodica de gastos e atividades. O terceiro é a ausência de pressão social, ao contrário do que ocorreu com o caso da lei da ficha limpa.Por fim, há a omissão do executivo federal: preponderante na produção legislativa do país, o executivo ainda não propôs ou patrocinou nenhum projeto.Ao lado da responsabilidade social e ambiental, a responsabilidade política é um grande desafio para o setor privado. A regulamentação do lobby pode ajudar a enfrentar esse desafio". A importância da regulamentação dos lobistas em muito iria contribuir para minimizar os escândalos que ronda todas as relações do setor privado com o setor público, ajudando a diminuir os desvios de recursos, punindo severamente os envolvidos através de uma boa comunicação interna e externa, estabelecendo um clima de confiança com a sociedade. A imagem e a reputação do setor privado são medidos como eles se relacionam com o governo, funcionários, investidores, financiadores e a comunidade em que atuam. Logo a regulamentação dos lobistas pode sim contribuir em muito para que a imagem das empresas como do próprio governo não seja comprometida por atos fraudulentos no presente e no futuro. É uma questão em que os nossos políticos deveriam discutir o mais rápido possível, para que tenhamos amanhã um futuro melhor e mais ético.

3 comentários:

  1. é professor realmente a iniciativa de novas medidas ajudaram o país a combater a corrupção que tanto esta inserida na cultura desse país, mas é necessário e entender que outras deveram ser tomadas, principalmente na educação e na conscientização da sociedade.

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  2. Já é o primeiro passo!
    É muito bom ver que temos pessoas distribuídas nos três níveis que honram com os poderes a elas atribuídos. Pena que elas ainda sejam a minoria, mas já é o primeiro passo. Não é necessário que esperemos que todos sejam honestos para começarmos a luta pela ética política e, assim, um futuro melhor. Futuro este onde os recursos adquiridos com nossa contribuição (impostos) destinem-se as necessidades coletivas e básicas (saúde, educação, segurança) e não aos interesses individuais como vem acontecendo.

    JORGE MOURA - 3NA-FP

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  3. Acho que já estamos todos cansados de está falando desses picaretas que estão nos representando, melhor do que falar é agirmos nas próximas eleições e detonar esses safados que nos representas. E sobre a votação tem que ser obrigada a todos em aberto, políticos com obrigações como um trabalhador qualquer de segunda a sexta, as 8 horas, salario ser atualizado de acordo com o minimo.

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