sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mentalidade

Vivemos no século do conhecimento ou da transformação como muitos estudiosos revelam exigindo  um novo perfil de comportamento de todos os agentes econômicos.Muitas empresas ainda não absorveram a necessidade de buscarem de forma continuada um modelo que permita caminharem para um desenvolvimento    de caráter permanente. As crises no sistema econômico  que sempre existirão,obriga que as empresas tenham capacidade de se adaptar as novas regras que são estabelecidas por essas mudanças, lembrando que a cada crise, coloca a ideia de que é preciso mudar tudo. O nosso país nos últimos vinte anos tem melhorado,  e dois marcos regulatório foram essenciais: primeiro a redemocratização cujo sistema político ainda necessita se aprimorar para dar maior representatividade e proximidade dos escolhidos pela vontade popular aos seus eleitores.Segundo a estabilização econômica que transformou o país perante o mundo de uma nação subdesenvolvida para uma nação emergente e decente. Temos grandes gargalos a serem superados,os nossos indicadores sociais, a qualidade de nossos políticos e dos serviços e políticas públicas, o nosso sistema judiciário,a questão ambiental, a violência na sociedade, o crime organizado e a corrupção nas relações econômicas, políticas e sociais. Estamos realmente distante de termos ainda indicadores de desenvolvimento humano elevados e já atingidos pelos países ditos desenvolvidos. Neste mundo competitivo, os empresários precisam saber que a busca pela produtividade é a razão maior para que  a sua  empresa permaneça viva neste mundo dinâmico, evolutivo e instável.Para que isso ocorra, se faz necessário mudanças  na mentalidade de condução e direção dos seus negócios. Os colaboradores deste século são mais exigentes a medida que a sua escolaridade aumenta, vislumbram organizações onde existam possibilidades de progresso e desenvolvimento pessoal, o entusiamos cresce quando conhecem amplamente os objetivos a serem alcançados pelas empresas, onde impera a confiança, liberdade e responsabilidade mútuas. Aceitam o risco como condição para atingirem o desenvolvimento das empresa mas em contra partida esperam que a estrutura organizacional as políticas e os processos sejam flexíveis que levem em consideração as suas necessidades e os seus sentimentos, que tenham liberdade de expressão e que suas opiniões sejam levadas em consideração. Os empresários tem um papel relevante no ambiente político são eles que financiam a maioria dos políticos onde muitos deles não passam de meros representantes de seus interesses no alto escalão do governo.Esperamos que neste novo momento que estamos vivenciado os  recursos  conquistados por esses empresários possam ser direcionados a financiar  políticos que estejam pelo menos comprometidos para construção de uma sociedade civil que possamos amanhã nos orgulhar. Muitos são homens vencedores que o povo brasileiro admiram aonde chegaram e esperam que este sucesso também seja direcionado para o aprimoramento da gestão pública e de suas empresas, estabelecendo um clima de ordem, mas com alto grau de inovação onde os indivíduos aceitem o novo de forma natural. É preciso compreenderem que para se ter os melhores e retê-los em seus quadros não se limita apenas a altos salários é preciso também possuir um programa de treinamento exaustivo onde as pessoas se sintam bem informadas,conectadas com o mundo atual. Existe ainda empreendedores que não tem este alcance, acham que alocar recursos em treinamento é custo e não contribuem para o aprimoramento das suas operações e não influenciam na melhoria das relações internas e externas das suas empresas. Esses empresários precisam urgentemente serem informados que no atual modelo de desenvolvimento os risco são elevados justamente pelas inovações que surgem frequentemente e são irreversíveis e que precisam constantemente mudarem a sua forma de produzir para um mercado em constante mudança na forma de consumir e rever suas relações com a questão ambiental. Quando estes  empresários tomarem consciência deste novo mundo que estamos constantemente construindo e exigindo deles maior participação  neste processo,então a utopia de um país mais próspero, ético e seguro para todos os brasileiros terá grande change de se concretizar.

3 comentários:

  1. Juliana Cândida Gonçalves Aluna 8NB - UnP - FP7 de setembro de 2012 às 13:21

    De fato este século tem sido feliz na propagação da ideia de que só o conhecimento é que faz e fomenta o ser, ao contrário do que se via num passado não tão distante em que o ter se fazia valer e isto pouco contribuía para o crescimento das organizações bem como das pessoas.
    Tenho sido beneficiada com uma organização que, pelo menos, uma vez por ano propicia um momento de conhecimento coletivo para seus colaboradores e faz questão de deixar claro que isto não se trata de custo e sim de investimento. Além dos cursos presenciais, possibilita os cursos virtuais por meio de um canal de estudos on-line que tanto permite que seus colaboradores aperfeiçoem seus conhecimentos, como permite que outros sejam facilitadores melhorando também sua remuneração.
    Em retorno a tais investimentos o que se vê são profissionais muito mais focados nos resultados, sendo eles mesmos conhecedores das estratégias que serão capazes de direcionar a organização para os resultados desejados.
    É inteligente investir em preparação incessante como disse o professor, isto permite que a produtividade alcance sua máxima, pois cada vez menos recursos serão desperdiçados e os resultados aparecerão muito mais rápido do que o seria se não houvesse a preocupação com a preparação e com o alimentar da consciência.
    As organizações que aprendem serão, certamente, as mais rentáveis daqui pra frente, com equipes cada vez mais abertas a aprenderem novas habilidades com vistas a busca por novos conhecimentos de forma continuada. Estas organizações, inclusive, podem ser consideradas auto sustentáveis, pois estarão sempre vários passos a frente daquelas que insistem em crer que o conhecimento dado a seus colaboradores é risco de que este se vá na primeira oportunidade que tiver. Além de ainda terem de aprender sobre como preparar seus talentos, as empresas precisarão também aprender a retê-los e isto requer ousadia e ausência do medo de arriscar. Aos poucos estamos caminhando para que grandes mudanças aconteçam.

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  2. Edgleyson Damasceno - Gestão Comercial 2NA14 de setembro de 2012 às 07:51

    Muitas empresas estão dando conta de que para se manter viva no mercado, elas tem que investir em profissionais qualificados, ou qualificar aqueles que se encontram na empresa, assim como os empreendedores tem buscado conhecimento, aqueles que ainda acham que esse conhecimento não leva a nada, que dizem que na prática é outra coisa, estão ficando para trás, e brevemente fecharão as portas.
    Como diz o professor... o aluno que entra no ensino superior, sai com outra mente, muito mais focado em resultados, aliado com qualidade em seus processos, sustentabilidade, etc. O aluno que ingressa no ensino superior nunca mais deve deixar de estudar, pois o conhecimento é infinito, sempre haverá algo para se aprender.

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  3. Prof. Marcos Alves, o senhor sempre trazendo temas pertinentes de fato temos que abrir a mente para o novo, muito obrigado pelo conhecimento disseminado mestre. Continue sempre trazendo ao blog assuntos relevantes ao nosso cotidiano.

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