sábado, 7 de setembro de 2013

A sustentabilidade na engenharia civil

Os professores Elismar Álvares, Celso Giacometti e Eduardo Gusso escrevam um livro cujo título é "Governança Corporativa  Um modelo brasileiro", que recomendo a todos a sua leitura pela importância do tema na atualidade. Os mestres afirmam que responsabilidade corporativa não é nem filantropia nem cega obediência à lei,mas sim uma visão mais ampla da estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos da empresa com a comunidade em que atua. Mas adiante, afirma que toda atividade humana afeta o meio ambiente.O desenvolvimento sustentável não implica na preservação das condições originais do meio ambiente, que está em permanente evolução, com ou sem a presença do homem.Na verdade, o desenvolvimento sustentável significa a preservação do processo evolutivo, incluindo o homem.Devido ao grande potencial de impacto de algumas atividades empresariais,o que está em jogo nas relações das empresas com o meio ambiente são as condições para a permanência da humanidade no planeta,o que significa disponibilidade de comida, água, energia, e ar em quantidade e qualidade suficientes para que a própria humanidade evolua. Isso exige que as organizações preservem essas condições mínimas. A empresa responsável para com o meio ambiente é aquela que consegue consumir o mínimo possível de insumos naturais para produzir o máximo de produtos e serviços, retornando ao meio ambiente o mínimo possível de rejeitos. Mas esse processo não se restringe a isso, implica também na responsabilidade com o ciclo de vida dos produtos e serviços.A empresa ambientalmente responsável, portanto, é aquela que cuida dos impactos de seus processos e produtos, desde a extração de insumos da natureza até a reciclagem dos produtos descartados. A empresa considerada responsável é aquela capaz de sintonizar suas atitudes e resultados com os requisitos de ética, desenvolvimento e bem estar das comunidades nas quais exerce influência.Os stakeholders da empresa são agrupados em comunidades de entorno, sociedades regionais, nacionais e mundiais, organizações não governamentais e governo,e os melhores resultados são alcançados quando as relações se pautam na cooperação. Quando analisamos a atividade da construção civil tida como a vilã ambiental e a sua atuação na cidade do Natal, constatamos em um artigo publicado pelo jornal Tribuna do Norte no caderno especial no dia 25\08\2013, cujo título é: Indústria e as ideias sustentáveis, existe  a necessidade de incorporar práticas que garantam maior durabilidade e menor consumo energético e nisso os especialistas são unânimes que a escolha de produtos e processos mais limpos faz a diferença. Segundo a professora Maria das Vitórias, do curso de engenharia civil da UFRN, o conceito de sustentabilidade não pode ser desvinculado ao da duração das edificações e afirma que não é só o uso de materiais em si, mas também a destinação adequada dos resíduos. Quanto mais tempo a edificação durar, menos recursos serão usados para manter ou mesmo para construir outra em substituição. Localizar, medir, mitigar ou compensar emissões de carbono, bem como estudar alternativas para ter bom desempenho com menor consumo energético e de demais recursos naturais, é a fórmula que deve ser aplicada desde as pranchetas até os canteiros de obras.O desafio para a mudança conceitual,passa pela educação. A mudança vai nascer nas universidades, com a formação de engenheiros, este é o papel da academia.Segundo a reportagem,  existe na grande Natal  200 construtoras onde 30% dos entulhos são destinados às usinas de reciclagem  e o restante vai parar em terrenos baldios e locais indevidos para o descarte que contamina o solo e não gera renda, informa Ubirajara da Costa, sócio diretor da usina Ecobrit. Segundo os especialistas 95% dos resíduos da construção civil são reaproveitado e somente 30% dos novos produtos são adquiridos e reincorporado à obra quando esses produtos são 50% mais baratos e tendo um impacto importante na redução dos  custos da construção. Dentro desta avaliação a missão do engenheiro moderno é de fundamental importância para a sociedade, para que possa garantir a segurança da população, salvaguardando sua integridade física através da melhor técnica; promover a socialização do consumo, através da redução do custo dos produtos, melhorando sempre a eficiência e a eficácia dos sistemas produtivos, assegurando a qualidade de vida da sociedade, protegendo e recuperando o meio ambiente e desenvolvendo produtos que atendam suas necessidades.Só assim poderemos tornar essa atividade duradoura e tão importante na geração do emprego e renda em nosso país.

16 comentários:

  1. Lamentável ver que as empresas pouco se importam com a sustentabilidade. O resíduos descartáveis, adequando-se a logística reversa, podem trazer mais lucro para as empresas, assim como emprego e renda.

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  2. ERIKA SEGUNDO DA CUNHA10 de setembro de 2013 às 07:44

    É TRISTE VER QUE AS EMPRESAS SO PENSAM EM SI COMO ORGANIZAÇÕES QUE GERAM LUCRO E NÃO OBSERVAM QUE FORA DE LÁ ELES SÃO SERES HUMANOS COMO TODOS NÓS E COMO TODOS ACABARÃO SEM RECURSOS NATURAIS E CONTRAINDO DOENÇAS.

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  3. Lamentável mesmo,e o pior que não percebemos o ''Demônio'' que estamos criando.
    ja sentimos as consequencias da revolução industrial pra cá e vivendo com a ameaça de não termos um Amanhã.
    Sustentabilidade deixou de ser o inimigo das construtoras por ser mais caro,é comprovado que medidas mitigadoras fazem com que o custo x beneficio seja muito satisfatório o que precisamos agora é de consciência ambiental

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  4. se não houver uma conscientização por parte da sociedade como um todo,vamos caminhar para uma fadiga geral dos nossos recursos naturais e aí todos saem perdendo.educação já!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  5. Precisamos de uma sociedade mais consciente ambientalmente. Se as empresas, da grande Natal, no ramo da construção civil não fazem nada para minimizar os impactos ambientais, o consumidor final dessas empresas também não tem o mínimo de educação em lidar, por exemplo, com a reutilização de materiais em sua própria casa. Portanto, o progresso dessa consciência vai acontecendo de maneira muito lenta até sermos uma sociedade que faz a lição de casa. E assim, terá conhecimento da importância da minimização dos impactos ambientais na hora de cobrar das empresas que estão lhe servindo.

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  6. Sendo o principal objetivo da responsabilidade social a sustentabilidade que nada mais é produzir hoje sem prejudicar com o futuro das próximas gerações, me levar a pensar no modelo japones do "just in time" engraçado com esse povo de olhos puxados e dominadores de tanta tecnologia tem ensinado ao mundo que é possivel contruir um novo futuro diferente, a últimas dos japoneses foi recuperar sua econômia dentro de um período de três anos...No Brasil um exemplo de obras na construção de edifício possui o Banco Santander que sua possui sua sede administrativa a Torre Santander está localizada na Avenida Juscelino Kubitschek, esquina com a Marginal Pinheiros, em São Paulo. Desde dezembro de 2009,
    uma conectividade nos seus processos de formas de produzir com eficácia e eficiência, com a política sustentabilidade começa em casa ecoeficiente por suas iniciativas em cinco grandes áreas: desenvolvimento local sustentável, uso racional da água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna. Diversos projetos implementados no prédio buscam aprimorar a atuação nesses setores, entre eles: captação de água da chuva, iluminação inteligente, uso de fretados no transporte de funcionários, impressão descentralizada, escalonamento de horários e destinação correta de resíduos. Acredito de que é um exemplo para nos brasileiro na medida em que modificarmos nossa atitudes conseguiremos mudar o mundo e gerar sustentabilidade.

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  7. Com base na forma que a construção civil é realizada, busca-se a ética sustentável, uma forma para que haja menos danos ao meio ambiente e a sociedade, alem de um custo reduzido e o reaproveitamento de matériais descartados, muitas vezes sem cuidado algum. A quantidade de resíduos deixados por construções, cerca de cinco vezes maior do que de produtos, tornou-se discussões da sustentabilidade. Algumas ações, como o uso de tintas sem solvente e materiais menos agressivos de forma geral, qualidade do ar e do espaço interno e redução de desperdícios com água e energia, como com um uso mais consciente dos ares condicionados, a inibição do uso desnecessário e simultâneo dos elevadores e a utilização de energia solar, podem fazer uma grande diferença. Uma postura consciente nas mais diversas etapas da construção civil, além de financeiramente viável, não só caracteriza uma empresa como preocupada com a situação do planeta, mas também passam esta imagem para o público, sendo assim, uma legislação mais clara e uma desburocratização são fundamentais para uma construção civil cada vez mais alinhada com as necessidades do nosso mundo. A Construção Sustentável é um sistema que promove intervenções sobre o meio ambiente, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras. Tal modelo de construção utiliza ecomateriais e soluções tecnológicas inteligentes, que promovem a redução da poluição, o bom uso e a economia de água e de energia e o conforto de seus usuários. A obra sustentável deve aproveitar os passivos dos recursos naturais (como, iluminação natural), racionalizar o uso de energia, prover sistemas e tecnologias que permitam redução no consumo de água (reuso, aproveitamento da água de chuva), áreas para coleta seletiva de lixo (reciclagem) e criar ambientes saudáveis, utilizando tecnologias para regular acústica e temperatura. Uma construção sustentável utiliza materiais e tecnologias biocompatíveis, que não agridem o meio ambiente, seja durante o processo de obtenção, fabricação, aplicação e durante a sua vida útil.

    Fernanda Medeiros - Engenharia Econômica

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  8. O comercio da sustentabilidade
    De acordo com alguns aspectos históricos da construção civil, observa-se que (ao longo do tempo) a preocupação do homem não foi desde inicio com a aprimoração das técnicas construtivas, mas meramente com as suas necessidades básicas de moradia. Mas atualmente essas necessidades veem ganhando uma posição de prioridade a cada dia e um espaço cada vez maior no ramo da engenharia civil.
    A utilização e reutilização de matéria-prima na engenharia tem tido em seu manejo um acréscimo do uso da tecnologia nos seus processos de produção e fabricação através de estudos científicos, e assim aperfeiçoadas as varias maneiras de produzir, transformando continuamente os recursos extraídos do meio ambiente em favor do próprio homem.
    Segundo Alves (2013), as grandes empresas têm atraído para si a maior parte da responsabilidade corporativa dentro da vertente do desenvolvimento sustentável, mas não por cega obediência a lei, e sim numa mais ampla da estratégia empresarial. Com o investimento em tecnologia, essas empresas visam não só a certificação de sustentabilidade como selos verde, mas sim o lucro oriundo da redução dos custos através do reaproveitamento dos materiais e com o mínimo de desperdício de rejeitos.
    A responsabilidade ambiental e social destas empresas as tornaram dependente da busca pela tecnologia, aumenta a concorrência entre elas, o que aquece o mercado e dá um "leque" de opções para quem busca o melhor produto ou o mais barato.
    Porém a responsabilidade social também para os cidadões que jogam seu lixo na rua sem pensar nas consequências que isso trará posteriormente. E necessário que se tenha consciência disto.
    Mas contudo, alguns aspectos significativos justapostos as intenções corporativas são afinal a melhoria das técnicas construtivas trazendo menos impactos ao meio ambiente com menos poluição e resíduos de obras. O papel fundamental da engenharia é trabalhar para que o homem possa usufruir dos recursor naturais em harmonia com o consumo deste para que seja preservado a evolução da natureza em conjunto com o homem.

    Kersia Caldas - Engenharia Econômica

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  10. Aluno: Gabriel do Nascimento Pereira Matricula:201114459
    Disciplina: Engenharia Econômica

    A construção civil sempre existiu para atender as necessidades básicas e imediatas do homem sem preocupação com a técnica aprimorada em um primeiro momento. Sendo reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento econômico e social, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de impactos ambientais gerando resíduos. Mas para que haja redução desses impactos é necessário buscar alternativas de aperfeiçoamento que gerencie esses resíduos. Este setor além de ser um dos maiores setores da economia produz os bens de maiores dimensões físicas do planeta, sendo assim um grande consumidor de recursos naturais. O Brasil é um dos maiores consumidores de concreto do mundo levando em consideração que este concreto é misturado a um traço médio de 1:6, pode se estimar que 210 milhões de toneladas de agregados são consumidos somente na produção de concreto e argamassas.
    A construção precisa se adequar as consequências das mudanças de clima, pois as edificações e cidades projetadas e construídas hoje estarão expostas a ventos mais fortes e chuvas mais intensas e com maior frequência. Adicionalmente, o aumento da temperatura média afetara o dimensionamento de sistemas de refrigeração e eficiência energética além de influir na durabilidade da própria construção.
    Um projeto ecologicamente correto está no uso racional de todos os recursos que o meio ambiente nos proporciona, minimizando os impactos ecológicos negativos e potencializando os positivos sobre todas as etapas (projeto, obra, entrega e manutenção). Ao tempo em que ele precisa ser economicamente viável, trazendo o justo retorno a seus acionistas e investidores no curto, médio e longo prazos..
    Na opinião do presidente do Sinduscon RN, Arnaldo Gaspar Júnior a tendência é que nos próximos anos empreendimentos sustentáveis sejam cada vez mais comuns e que essa será uma revolução silenciosa. Certamente as construtoras que estiverem preparadas para adequações e implantação de ações sustentáveis na prática, poderão colher os frutos da fidelização dos clientes, aumento de efetividade nos processos, clientes mais satisfeitos, diminuição de desperdícios, maior valorização dos imóveis e lucratividade.

    E no futuro, a sustentabilidade poderá representar até mesmo a diferença entre a sobrevivência e a insolvência de algumas empresas, pois o que ainda hoje é considerado um diferencial competitivo, tornar-se-á apenas requisito essencial para a escolha dos consumidores e clientes

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  11. Marlon Monteiro de Sousa - Engenharia Econômica

    A questão sustentabilidade que antes se tinha como tendência, hoje têm ocupado cada vez mais espaço nos problemas dos países, desenvolvidos ou não. Isso se dá pela quantidade de resíduos gerados por construções, que gira em torno de cinco vezes mais do que de produtos, tornou-se um dos centros de discussões da sustentabilidade. Algumas atitudes, como o uso de tintas sem solvente e materiais menos agressivos de forma geral, qualidade do ar e do espaço interno e redução de desperdícios com água e energia, como com um uso mais consciente dos aparelhos de ar condicionados, a inibição do uso desnecessário e simultâneo dos elevadores e a utilização de energia solar, podem fazer uma grande diferença e vem sendo pouco a pouco implementadas. Pesquisas recentes indicam aumento de cerca de 5% nos gastos no processo de um empreendimento caso sejam feitos investimentos em sustentabilidade, porém, a economia a médio e longo prazo, que gira em torno de 30% nos gastos com água e energia, compensa os gastos extras, uma pena esses dados ainda não serem vistos com bons olhos por investidores e empresários.
    Em Belo Horizonte, já se pode observar que parte dos resíduos de obras estão sendo destinados para serem reutilizados em obras populares ou de caráter público, possibilitando a substituição de matérias-primas tradicionais. Como se pode perceber, uma postura consciente nas mais diversas etapas da construção civil, não só é financeiramente viável, como também caracteriza uma empresa como preocupada com a situação do planeta, além de passar esta imagem para o público, sendo assim, uma legislação mais ativa e uma desburocratização são fundamentais para uma construção civil cada vez mais alinhada com as necessidades do nosso mundo, a criação de um comitê, já idealizado por muitos, além de ser uma alternativa necessária para que os padrões brasileiros sejam melhores entendidos e aproveitados, e sua viabilização já vem sendo discutida.

    A construção sustentável é um sistema que promove intervenções no meio ambiente, sem esgotar os recursos naturais, preservando assim para as gerações futuras. Este modelo de construção utiliza materiais reciclados, ecologicamente corretos e soluções tecnológicas inteligentes, que tem como consequencia a redução da poluição, o bom uso e a economia de água e de energia e o conforto de seus usuários.
    A obra sustentável deve aproveitar os passivos dos recursos naturais, como por exemplo, iluminação natural, racionalizar o uso de energia, prover sistemas e tecnologias que permitam redução no consumo de água, reuso, aproveitamento da água de chuva. contempla áreas para coleta seletiva de lixo (reciclagem) e criar ambientes saudáveis, utilizando tecnologias para regular acústica e temperatura. Desse modo não só se faz necessário, como também essa tendência começa a tomar ares de realidade.

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  12. Vicente Valdeci de Medeiros - engenharia econômica

    E importante que os engenheiros ao planejar suas obras tenham mais atenção ao resíduos, e de extrema importância reciclar matérias, e da destino adequado aos resíduos não utilizáveis, se todos tiverem consciência teremos um brasil bem melhor mais limpo e mais sustentável.

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  13. É importante que se compreenda a ética empresarial, os princípios e padrões que orientam o comportamento do mundo dos negócios. A conduta ética da organização é a base da responsabilidade social, expressa nos princípios e valores adotados pela empresa. A nova consciência ambiental situou o meio ambiente (sustentabilidade) como um dos princípios fundamentais do homem moderno. Logo, a proteção ambiental começou a ser visto pela empresa não primordialmente como custos, mas como investimentos no futuro e vantagem competitiva. A inclusão da sustentabilidade entre os objetivos da organização contemporânea ampliou e atualizou o conceito de administração. Gestores introduziram em suas empresas programas de reciclagem, medidas para poupar energia e outras inovações ecológicas, surgindo a cada dia novos sistemas gerenciais de cunho ecológico e de reaproveitamento de materiais antes descartados.
    A gestão ambiental é, antes de tudo, uma questão de sobrevivência, tendo em vista que o meio ambiente é parte do processo produtivo e não mais uma externalidade. Isto fez com que a variável ambiental esteja presente no planejamento das empresas por envolver a oportunidade de redução de custos, já que uma empresa poluente é, antes de tudo, uma entidade que desperdiça insumos e gasta mais para produzir menos.
    No caso específico da Construção Civil, são inúmeros os benefícios de ordem econômica, com a sua reutilização ou reciclagem; de ordem social, como fonte de renda; de ordem educativa, com a diminuição da geração de resíduos; e de ordem ambiental, através da redução dos impactos ao meio ambiente por eles provocados. Observar que a maioria das ações de cunho ambiental não está associada a investimentos vultosos, mas à busca de soluções simples, eficazes e criativas, que promovam reuso, melhorias nos ambientes de trabalho e no relacionamento entre a empresa e “stakeholders”.
    Francielio Alves de freitas

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  14. Para que a sustentabilidade realmente se torne uma realidade, ela precisa ser difundida entre os donos de gestores de empresas. As empresas atualmente estão cada dia mais discutindo a real importância da sustentabilidade, a adesão de alguns selos, porem ainda é bastante caro aplicar o que os certificados indicam, como por exemplo, uso racional da água e sua reutilização, coleta seletiva, etc.
    Alem dos selos internacionais já existentes, em agosto de 2007 foi criado uma certificação brasileira para esta área, o CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), tendo como principal objetivo incentivar as empresas a aderirem a pratica sustentáveis em suas edificações. Uma das maiores dificuldades é a falta de apoio governamental para a sustentabilidade. Onde apesar de termos uma grande capacidade de utilizarmos energias limpas, como eólica e solar, nosso governo ainda investe mais em termoelétricas e até em energia nuclear.
    Nos países desenvolvidos, essa cultura já foi tão difundida que temos vários exemplos de processos sustentáveis, como em algumas cidades da China, onde já é usado aquecedores de água e painéis solares para alimentam a iluminação pública, outro exemplo é em Nova York, onde já existe varias parcerias publica-privadas para a redução nas emissões de carbono e eficiência energética. Ao contrario do que acontece no Brasil, onde existe o investimento privado, no grande potencial do litoral brasileiro em produzir energias limpas e a falta de interesse governamental em utilizá-las, provocando prejuízos bilionários aos cofres públicos e ainda prejudicando a população que podia ter serviços mais baratos.
    Para existir a sustentabilidade no Brasil é necessário que mudemos a forma de educar, não somente a níveis de universidades (gestores), mas sim a níveis mais profundos, pois é na infância onde podemos moldar gerações mais conscientes e menos resistentes.

    Ellencarla Souza do Nascimento- TE 2013.2 C

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  15. Em 2011 atingimos o patamar de mais de sete bilhões de habitantes. O crescente aumento da população mundial tem grande impacto sobre o planeta, pois gera mais demanda de alimentação, energia e espaço para sobrevivência. Desta forma temos como conseqüência a necessidade de criar condições de prover mais terras para agricultura, mais energia para a indústria da transformação quer seja alimentícia, petroquímica, petróleo, estradas para escoar a produção e levar os bens transformados do seu ponto de geração ao seu consumo final. Toda essa indústria precisa crescer para poder sustentar a demanda existente. Para tanto a construção civil terá que acelerar este desenvolvimento com mais construções visando suprir esta necessidade. Como conseqüência temos que utilizar mais recursos naturais, que são à base dos materiais de construções utilizados em todo o mundo.
    A construção civil é uma atividade da engenharia que utiliza grande quantidade de recursos naturais, que vai desde água, areia, brita, madeira, ferro, etc., e materiais que são resultado de processo de produtivo sobre recursos naturais, como plástico, cabos de aço, tijolo, verniz, tintas, vidro, etc., e utiliza muita energia para produzir estes recursos, tais como energia elétrica,combustível etc. levando em consideração que a maioria destes materiais utilizados na construção não é renovável, então temos uma perspectiva de exaustão destes recursos naturais. A maioria destes materiais pode ser reutilizada, como os plásticos, reciclados com o ferro, papel, papelão, madeira, etc. As empresas precisam estar cientes destes impactos, e nós como futuros engenheiros temos que tomar uma atitude diante desta perspectiva.
    Em tempos de profunda preocupação da sociedade pelos problemas ambientais, as empresas estão deixando as posturas passivas e reativas para adotar um comportamento ambiental pró-ativo. Neste momento, o problema ambiental se torna uma oportunidade de negócios. Verifica-se que ao mesmo tempo em que a crise ambiental constitui uma ameaça à sobrevivência do homem e da natureza, ela apresenta-se como uma oportunidade de continuar a vida com base em novos paradigmas. As construtoras perceberam que durante a obra há muito desperdícios de material, como areia, tijolo, cimento, ferro, madeira, etc, e procuram reduzir estes desperdício implantando novos processos construtivos que levam em consideração a otimização de tempo e material. Desta forma surgiu a idéia de produção mais limpa, que tem como foco principal a redução dos custos finais da obra, quer seja em virtude da redução do desperdício, como pelo redução do tempo para realizar a própria obra, o que reflete no custo final. Até agora todos têm canalizado seus esforços para o período durante a execução da obra.
    Precisamos ver mais além. A solução para este problema deve ser trabalhada na etapa do conceito do projeto, no seu planejamento, na sua execução, na sua manutenção e na sua disposição final, que tem que ser pensada não apenas para gerar mais receita para a construtora ou para a empresa, mais para otimizar a utilização dos recursos naturais em todas essas fases da construção. É preciso analisar todo o ciclo de vida da construção projetando com sustentabilidade como aproveitamento da luz natural, reutilização da água, energia solar, ventilação natural, utilização de matérias de construção que necessitem de menos energia para sua extração e transformação. Também é necessário pensar na manutenção e na destinação dos resíduos gerados durante a vida útil da edificação.

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  16. A percepção de que os recursos naturais são finitos e que o cuidado com o meio ambiente é imprescindível ao próprio crescimento e à busca por uma melhor qualidade de vida, tem desencadeado uma série de discussões de âmbito global a respeito da necessidade de revisão do modelo de desenvolvimento adotado mundialmente. Daí o surgimento da noção amplamente difundida do desenvolvimento sustentável e da própria sustentabilidade, que trazem consigo uma inovadora visão multidisciplinar, isto é, a visão de que apenas através de uma análise conjunta e integrada dos fatores econômicos, sociais e ambientais, é possível se alcançar um modelo de desenvolvimento capaz de conciliar os interesses das atuais e das próximas gerações.
    Tornar efetivo este ideal, entretanto, não é tarefa das mais fáceis. Para a sua concretização é imprescindível a criação, a efetivação e a defesa, tanto pelos Estados como pelas empresas privadas, de mecanismos que possibilitem um maior controle sobre as ações antrópicas negativas ao meio ambiente, como, por exemplo, o impacto causado pelos resíduos sólidos decorrentes das obras de construção civil.
    Na verdade, a busca pela sustentabilidade é dinâmica e envolve um processo de adequação às mudanças, de auto-organização e de busca de equilíbrios permanentes, de forma a adaptar os sistemas econômicos, sociais e ecológicos dentro de um único sistema globalmente considerado.

    Marconni Valença eng civil unp 9NA

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