sábado, 12 de abril de 2014

A globalização

É preciso compreender que a globalização é uma realidade e não uma escolha, tem vida própria e independe de governos. Ingressar no processo não é uma opção, na realidade os países que relutam se integrar as cadeias produtivas internacionais deveriam buscar as oportunidades que este processo cria e assim alavancar o seu desenvolvimento. Países até então fechados e convivendo com inflações elevadas, ao ingressarem para uma economia aberta e com estabilização gera desconforto a setores que sempre sobreviveram pela proteção do Estado, acumulando em sua trajetória, ineficiência econômica, fazendo com que a busca de maior competitividade acabem reduzindo a geração de empregos no curto prazo, características de países isolados. Em todo processo de transformação existe ganhadores  e perdedores. Essas novas oportunidades que a globalização gera ela também impõem custos elevados a nações que adotam políticas econômicas inconsistente. Este processo exige que os fundamentos atuais da economia sejam destacados e são eles:( economia de mercado, estabilidade macroeconômica, investimento em educação, regras estáveis, respeito aos contratos, inserção a economia internacional e redução do desequilíbrio regional e social). Esses fundamentos são essenciais para mostramos confiabilidade aos investidores externos e que  possam constituir em importantes estímulos ao nosso desenvolvimento. Os investimentos só aparecem quando a política econômica for estável e consistente, sinalizando perspectivas de expansão futura. O modelo macroeconômico brasileiro que vige, cujos pilares de sustentação são: (metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante)  caminham para vinte anos de sua implantação, realmente gerou mudanças significativas no ambiente de negócios deste país, propiciando melhorias significativas para a população brasileira. Ocasionou, aumento da concorrência, nos preços relativos, no mercado de trabalho e na estrutura de produção. Qualquer perspectivas de melhora no acesso aos frutos do progresso e do consumo de um país passa pela retomada consistente do crescimento da economia , com estabilização de preços. O crescimento por si só, embora seja uma condição necessária, não é suficiente para garantir resultados expressivos no combate a pobreza, em que vive grande parte da população brasileira. O gigantismo do problema não se resolve em curto espaço de tempo e não podemos esperar soluções milagrosas. A questão central não se limita a distribuição dos resultados a que cada cidadão  consegue obter no mercado , mas sim ampliar as oportunidades para que as famílias de baixa renda desenvolva sua competência profissional e econômica. Qualquer estratégia distributiva deve concentrar-se na busca de meios eficazes para acelerar a formação de competência econômica ( saúde e educação) na  formação básica e na capacitação para a vida profissional  de crianças e jovens nas famílias de baixa renda do nosso país.

15 comentários:

  1. Saudações, Professor!

    Parece que a sua afirmação inicial em seu post "a globalização não é uma escolha" é especialmente verdadeira para o Brasil. Ao invés de uma participação planejada no sistema e no modelo produtivo globalizados, estamos simplesmente deixando que ações planejadas a partir de economias historicamente mais sólidas determinem nossas políticas de crescimento, desenvolvimento e competição internacional. Vemos o céu nublado. Sentimos a ventania. Mas é só depois que a chuva cai que resolvemos comprar os guarda-chuvas. O resultado são políticas de crescimento de efeito meramente paliativo, como as baseadas no consumo.
    Vejo a Globalização como o estágio mais acabado do capitalismo. Então para participarmos, devemos nos tornar competitivos. É claro que neste processo há um tubarão engolindo os peixinhos. A globalização se deu sempre a partir de um centro. Mas esses efeitos supostamente negativos do processo tem solução. Ou pelo menos, caminhos. Mais capitalismo! acredito nisso, sinceramente. Mais competição, mais liberdade, menos intervenção e, lá na ponta... maios oportunidades. Concordo com o senhor. Contra a pobreza, só um caminho: mais competitividade, mais oportunidades.

    Abraço,

    Prof. Dinarte

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  2. Mais um belo artigo Mestre Marcos Alves Diante desse conjuntura sistêmica em que vivemos atualmente não deveria espera tanto para buscar de formas rápida soluções para os efeitos sociais dado pela invariáveis incertezas e interações. Somos marcados por fatores históricos onde a exclusão social e a pobreza são fantasma que nos assolam constantemente. fica a pergunta porque tanto se discute e pouco se faz para em relações as politicas públicas de necessidades básica. o que falta para que as esfera de governo assuma verdadeiramente sua responsabilidade para aquilo que é essencial para nossa população. Assistindo uma reportagem do Fantástico do ultimo domingo sobre a índice de desenvolvimento educação básica(Ideb) só dua escolas públicas conseguiram destaque com ensino de qualidade acredito que devemos pensar sobre os resultados, se a edução vai mal a saúde nem se fala temos muitos programas e enumeras portaria, mas na realidade pouca ações eficazes.

    Ivan Soares
    Alunos em Administração RF/8MA

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  3. Excelente o artigo, como mencionado em seu post: "O modelo macroeconômico brasileiro que vige, cujos pilares de sustentação são: (metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante) caminham para vinte anos de sua implantação, realmente gerou mudanças significativas no ambiente de negócios deste país, propiciando melhorias significativas para a população brasileira. E "Países até então fechados e convivendo com inflações elevadas, ao ingressarem para uma economia aberta e com estabilização gera desconforto a setores que sempre sobreviveram pela proteção do Estado, acumulando em sua trajetória, ineficiência econômica, fazendo com que a busca de maior competitividade acabem reduzindo a geração de empregos no curto prazo, características de países isolados. Ou seja, podemos verificar dois pontos relevantes: positivo e o negativo.

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  4. Excelente o artigo, como mencionado em seu post: "O modelo macroeconômico brasileiro que vige, cujos pilares de sustentação são: (metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante) caminham para vinte anos de sua implantação, realmente gerou mudanças significativas no ambiente de negócios deste país, propiciando melhorias significativas para a população brasileira". E em "Países até então fechados e convivendo com inflações elevadas, ao ingressarem para uma economia aberta e com estabilização gera desconforto a setores que sempre sobreviveram pela proteção do Estado, acumulando em sua trajetória, ineficiência econômica, fazendo com que a busca de maior competitividade acabem reduzindo a geração de empregos no curto prazo, características de países isolados". Ou seja, com a globalização podemos verificar dois pontos relevantes: positivo e o negativo.

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  5. João Maria Nicácio2 de maio de 2014 às 13:30

    Concordo que o nosso país melhorou economicamente, mas precisa mais incentivo dentro do mercado interno para que possam buscarem parcerias externa para assim aumentar cada vez mais a nossa economia, mais investimentos em educação, saúde e segurança que é a base de uma sociedade,que não é favor e sim obrigação fazendo isso ou seja um trabalho na base com uma educação de qualidade está de certa forma fazendo um planejamento ao longo prazo para o crescimento econômico e social deste país, aí sim podemos pensar em competir com outras nações.

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  6. No tocante a competitividade de um mercado globalizado, é um fato que essa batalha tem que ser travada, concordo plenamente com o professor Dinarte “mais competição, mais liberdade”, mas para que nos saiamos bem, temos que ter uma boa educação de base e continuada em todo vida acadêmica e profissional, além disso temos que ter à nossa disposição políticas econômicas e tributárias justas, pois só assim podemos obter vitórias num mercado tão competitivo.

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  7. Esse artigo me chamou atenção, por que a globalização é um assunto muito relevante para todos os Países, seja desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Percebemos que a Globalização trouxe de fato bastantes fatores positivos e por sua vez negativos. Os avanços tecnológicos, as interligações de comunicação em vários Países em tempo real, onde antigamente não era possível. Podemos ver também seus pontos negativos, como o desemprego em larga escala, que tem atingindo não só Países subdesenvolvidos como também Países desenvolvidos, exemplo: Europa, América do Norte e Ásia. Esses efeitos não iguais nos Países é de acordo como a realidade de cada País. Podemos afirma que de fato a Globalização ficou sem fronteiras e sem barreiras, o mercado está mais acessível ao mundo, ou seja, ficou um mercado livre de fácil acesso. O nosso País melhorou muito ao passar dos anos, porém precisamos cada vez mais de incentivos no mercado interno e externo, e investimento no básico aprimorando cada vez mais a educação do nosso País, porque é fundamental para o crescimento da Nação, é preciso mais oportunidade e igualdade.

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  8. A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios. As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo. Por outro lado, uma das maiores desvantagens da globalização é a concentração da riqueza. A maior parte do dinheiro fica nos países mais desenvolvidos, a globalização também pode desvalorizar a cultura nacional de um determinado país, quando países mais ricos se instalam em países mais pobres, explorando a matéria prima e se aproveitando da mão de obra barata. Como muitos outros fenômenos de elevada complexidade, foi importante no combate à inflação e ajudou a economia ao facilitar a entrada de produtos importados e, atrai investimentos de outros países, traz desenvolvimento tecnológico, melhora o relacionamento com outros países, potencia as trocas comerciais internacionais, e abre as portas para diferentes culturas.

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  9. Lucas Moraes Dutra Agrícola 7 NA RF9 de junho de 2014 às 17:07

    O “Pensar Global e Agir Local” é um termo muito usado na era da globalização. O artigo enfatiza esse slogan, uma vez que coloca para reflexão a importância dos países estarem preparados para as consequências da globalização. Se eles mantiverem uma economia fechada e permanecerem na zona de conforto, estarão fadados ao fracasso. É preciso haver interatividade entre pessoas, cidades, estados, países e continentes, pois isso leva à abertura do mercado, do comércio e da economia. Nessa nova era, devemos saber que haverá aumento da concorrência, mudança na estrutura da produção, alteração na forma de trabalho, entre outras coisas. Só permanecerão no mercado aqueles países que entenderem que a regra do jogo mudou e que o desenvolvimento só acontecerá se houver interatividade, aprendizado com o outro, pois os investidores procurarão países com a política econômica estável e consistente.

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  10. Fabiana Ferreira Canuto 7NA20 de junho de 2014 às 14:26

    Conforme texto analisado, a globalização já está presente e não é uma escolha a seguir e sim uma tendência mundial de integração e sem volta , e enquanto algumas nações tentam relutar, criando restrições econômicas protetoras internas, como subsidio de produção de produtos, altas taxas alfandegarias, afim de criar obstáculos a globalização, mantendo proteção do estado sobre empresas ineficientes e que gera um ciclo improdutivo ao desenvolvimento social e econômico, isto é visto como uma decisão errônea, deveriam assumir a posição de aceitação e participação, visto que é uma oportunidade de desenvolvimento tecnológico, fortalecimento econômico e equilíbrio social.
    Para sucesso no ingresso de um pais à globalização, é salvo ressaltar uma estruturação da educação, estabilidade econômica, criação de linhas de créditos, redução do desequilíbrio regional e social, cumprimento de contratos e normas, entre outras, para tudo isso requer um grande investimento, tanto produtivo quanto econômico, o que gera as oportunidades da globalização. Algumas nações sem esta estruturação abrem suas portas e arriscam-se ao ingresso a globalização e se tornam derrotados, países com crises econômicas, que sempre ouvimos falar, em mídias.
    Todas estas estruturações são vistas como importantes para minimizar os riscos de investimentos externos, porque consolida perspectivas futuras, pelos Stakeholders ( investidores), e funcionam como incentivos e estímulos ao nosso desenvolvimento.
    O modelo econômico brasileiro sustentado sobre pilares de metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante , já com mais de duas décadas teve um bom desempenho em uma visão geral, com aumento da concorrência, e da oportunidade de empregos, estabilização dos preços.
    A solução do problema da pobreza no Brasil não se da apenas com crescimento, mas com oportunidades de desenvolvimento de competências profissionais e econômicas, que se consegue não a curto prazo, e com formação e instruções.


    Fabiana Ferreira Canuto 7NA

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  11. A globalização é algo que está presente em todo o mundo hoje em dia, isso não se pode negar, a mesma teve o seu auge principalmente com os diversos avanços tecnológicos que proporcionaram melhorias no meio de comunicação, esse foi um dos aspectos para que a globalização no Brasil se desenvolvesse acabando que por se tornar o que é hoje, os seres humanos têm interagido por longas distâncias por milhares de anos. A Rota da Seda que ligava a Ásia, África e Europa é um bom exemplo do poder transformador de troca que existia no "Velho Mundo". Filosofia, religião, língua, as artes e outros aspectos da cultura se espalharam e misturaram-se nas nações, nos séculos XV e XVI, os europeus fizeram descobertas importantes em sua exploração dos oceanos, incluindo o início das viagens transatlânticas para o "Novo Mundo" das Américas, o movimento global de pessoas, bens e ideias se expandiram significativamente nos séculos seguintes, tornando cada vez mais claro a ideia que se é preciso compreender que a globalização é uma realidade e não uma escolha e ela tem vida própria e independe de governos, como citado no comentário acima.

    Fabiano Cherlly ADM 7NB-FP

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  12. Quando falam em globalização no meu entender é uma integração entre tudo entre os países as pessoas do mundo. Um processo que as pessoas, empresas e governos trocam informações realizam transações financeiras e comercias espalhando culturais pelos quatro cantos do nosso planeta terra. Interligamos a comunicação os mercado é acessível acabou com as fronteiras e barreiras. Mais devemos está sempre capacitados e preparados sempre, isso é nossa parte, o estamos pecando ainda é o nosso setor tributário, com elevados custos nossas empresas perdem um pouco o comercio interno e principalmente externo. Mais a globalização é uma oportunidade no qual devemos agarrar porque ela só tem vantagens para todas as pessoas, empresas e etc.

    JOSE WALIMES
    ADM 7NA-FP

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  13. Num mundo informatizado, boa parte dos hábitos de consumo são tendências mundiais. Isso acontece pois vivemos em um mundo globalizado. O próprio processo de globalização está intimamente ligado ao nascimento da internet. Sua característica central é a interdependência entre os atores econômicos globais: governos, empresas e movimentos sociais. Pelas inúmeras pesquisas que eu realizei através da “internet”, constatei que a globalização dá-se início, simbolicamente, pela queda do Muro de Berlim, em meados de 1.989, e pela derrocada da União Soviética e dos demais regimes comunistas, cuja maioria das economias destes países foram, nos anos seguintes, integrando-se ao mercado global.
    A revolução tecnológica dos anos 1.990, especialmente em telecomunicações potencializou as possibilidades de integração econômica à distância. Nesse cenário, houve uma circulação, mais veloz de capital pelo globo, facilitando os investimentos diretos e os movimentos especulativos. As cadeias produtivas se espalharam, com fábricas sendo transferidas (relocalizadas) para países com menor custo de produção como salários mais baixos, menos impostos, incentivos governamentais e legislação mais flexível. Mas a riqueza continua fortemente concentrada no grupo dos países mais ricos, onde estão as matrizes das grandes multinacionais, e isso reforça a desigualdade entre as nações.
    Com pouco mais de duas décadas de existência, a rede mundial de computadores se entranhou profundamente no tecido da sociedade contemporânea. Nesse período , deixou de ser uma invenção tecnológica conhecida para por poucos para se transformar em uma ferramenta presente de maneira marcante no dia a dia de bilhões de pessoas. A cada dia, a web se transforma e se dinamiza, conforme novas formas de interação são inventadas e outras caem em desuso. Atualmente, a atenção se volta para as redes sociais on – line, que se tornaram mais populares do que o uso do e-mail, as mensagens de texto por meio de celular e as ligações telefônicas. Esse processo de causa impacto em como as pessoas se relacionam, pois multiplicaram as possibilidades de comunicação. Na internet, crescem as ferramentas disponíveis para se comunicar com muitas pessoas simultaneamente. Desde então, cresceram as situação nas quais foram utilizadas como ferramenta importante de comunicação e organização de movimentos coletivos.
    Susan Chung

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  14. Quando se fala em globalização acredito que é preciso ter em mente que o principal conceito consiste no conjunto de transformações de ordem econômica, pois em uma economia globalizada as empresas podem diminuir os custos de produção dos seus produtos, buscando assim em várias partes do mundo melhores condições de produção.Infelizmente na busca de viver essa realidade da globalização alguns governos acabam atropelando a política economia, gerando um crescimento que é necessário, porém não é suficiente para garantir bons resultados. É um fenômeno que criou pontos em comum fazendo o mundo interligado. No Brasil a área que mais buscou o desenvolvimento da globalização foi a economia, porém de maneira, um pouco equivocada levando em consideração a pobreza em que vive boa parte dos brasileiros. É necessário a ampliação das oportunidades buscando o desenvolvimento e não só a política distributiva.

    Leandro Esquincalha
    Faculdade Estácio de Natal - Turma 2792

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