sábado, 6 de setembro de 2014

Um novo modelo de governança

A construção de uma sociedade civil em qualquer nação não necessita de homens fortes e sim de instituições fortes, solidas e duradouras para que todas as pessoas independente de sua condição social possa acreditar e se orgulhar. O Presidente da maior economia do mundo, o senhor Obama, em discurso no continente africano afirmou que : "Cada nação dá vida à democracia de sua própria maneira, de acordo com suas tradições. Mas a história oferece um veredito claro. Governos que respeitam a vontade de seu povo, que governam por consenso e não por coerção, são mais próspero, mais estáveis e mais bem sucedidos do que os que não o fazem." A sua definição de que," no século XXI, instituições transparentes, capazes e confiáveis são a chave para o sucesso, parlamentos fortes, forças policiais honestas, juízes independentes, uma imprensa independente, um setor privado vibrante, uma sociedade civil. E afirmou que são essas coisas que dão vida a democracia, porque é o que importa na vida cotidiana das pessoas". O senhor Clóvis Rossi em artigo na Folha de São Paulo , cujo título é " A ÁFRICA É AQUI " em 14\07\2009, faz uma analogia com o nosso país. Diz, Temos instituições transparentes, capazes e confiáveis? Temos um parlamento forte? Construir instituições fortes é a tarefa que o Brasil precisa começar a executar com a maior urgência. Alcançamos a redemocratização, vencemos ou estamos vencendo a estabilização da economia. Mas para que isso aconteça é preciso a participação de toda a sociedade para deixarmos de ser uma mera nação emergente para se tornar uma nação decente. Por esta razão neste ano eleitoral que iremos escolher quem dirigira este país, cabe o pensamento do senhor Isaac Libermann, cujo título é Precisa-se: que repasso a seguir:
 De pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.
Capazes de sonhar, sem medo dos sonhos.
Tão idealistas que transformem seus sonhos em metas.
Pessoas tão práticas que sejam capazes de transformar suas metas em realidade.
Pessoas determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas vidas.
Que não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.
Que tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização pessoal.
Que percebam, na visão e na missão de suas vidas profissionais, de suas dedicações humanistas em prol da humanidade, um forte impulso para sua própria motivação.
Pessoas com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas crenças e seus valores.
Precisa-se de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade íntima de só aplicar as melhores ideias.
Pessoas que mostrem sua face de parceiros legais. Sem se mostrarem superiores nem inferiores. Mas... iguais.
Precisa-se de pessoas ávidas por aprender e que se orgulhem de absorver o novo.
Pessoas de coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.
Precisa-se de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas.
Que não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo.
Pessoas que não se empolguem com seu próprio brilho. Mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto.
Precisa-se de pessoas que enxerguem as árvores. Mas também prestem atenção na magia das florestas.
Que tenham percepção do todo e da parte.
Seres humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros.
Estimulando-os, energizando-os, sem receio que lhe façam sombra, mas sim se orgulhando deles.
Precisa-se de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo
De liberdade, de responsabilidade, de determinação,
De respeito e de amizade.
Precisa-se de seres racionais. Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal está atrelada à vazão de suas emoções.
É na emoção que encontramos a razão de viver.
Precisa-se de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.
Precisa-se urgentemente de um novo ser.
 
Realmente, temos uma necessidade enorme e com urgência de encontrarmos essas pessoas, para que possa conduzir está nossa nação tão carente desse novo ser.
 



8 comentários:

  1. Infelizmente a politica nacional encontrasse em um cenario de descrença, e as eleições 2014 e a chance de mudarmos esta cena. Muito mais q a liderança, na minha opiniao e importante q nossos representantes tenha sedes de fazer mais pelo País, nao apenas em vésperas de eleições, assim como tambem somarem valores apesar de pertencerem a diferentes partidos politicos todos tem o mesmo ideal de lutarem por um Brasil melhor, para q em fim possamos avancar.

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  2. “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” Abraham Lincoln enxergou oque muitos não enxergam atualmente, pois já não é de hoje que se questiona a postura e as atitudes das pessoas diante da oportunidade de exercerem qualquer tipo de poder. Talvez ainda haja esperança, mas como saber? elejemos pessoas de bem, que sofreram, lutaram pelo nosso direito antes mesmo de conhecer esse PODER, mas como saber se estes mesmos não irão se deslumbrar, diante das tentações do poder, diante dos milhoes que poderiam ser investidos na saúde, educação....Talvez em algum lugar, ou em algum dia possamos encontrar alguem que não se encante por tal PODER, e que veja as necessidades do povo brasileiro, como disse Obama que vise em primeiro lugar o consenso e não a coersão. Enquanto esta pessoa não surgi para governar este país tão prospero, e ao mesmo tempo tão insignificante para muitos países, insignificante pela sua falta de organização e planejamento, e ignorante por ver apenas as belas nadegas das garotas de Ipanema. O Brasil é muito mas que isso, e precisamos expandir nossa cultura, nosso brasileirismos!! Esse é o Brasil que sonhamos, com igualdade para todos e reconhecimento digno no exterior, Enquanto esta pessoa não surge nos resta apenas sonhar!

    Ruama Midyan
    Marketing 1NA-FP

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  3. Maxwell Araújo - Marketing UnP8 de setembro de 2014 às 21:56

    Eu acredito que este novo modelo de governança seja parte integrante de um complexo e longo processo evolutivo. Enquanto nações desenvolvidas buscam respostas aos questionamentos mais profundos do homem em meio a poeira cósmica, nós brasileiros, tardiamente, buscamos nos tribunais a aplicação da lei na tentativa de moldar a cara da nossa própria democracia. Estamos sendo testemunhas vivas de uma transformação morfológica e ideológica das instituições judiciárias do país. Se não me falha a minha curta memória tupiniquim, recentemente, no país do neo-coronelismo, uma versão alada de Zumbi dos Palmares proferiu a pena de uma quadrilha do colarinho branco que agia livremente sobre as esplanadas de nossa planície central. A julgar por este e por tantos outros acontecimentos que mancharam o caminho da democracia brasileira, devemos reconhecer que houve, sem sombra de dúvida, um tímido porém notável avanço. Mas se olharmos para trás, por cima de nossos ombros, enxergaremos ainda resquícios deste passado sombrio e voraz que continua a espreita. Nossa missão enquanto sociedade pensante é estar alerta, vigilante e atuante para impedir que o fisiologismo nos arraste mais uma vez ao limbo em que vivemos durante tanto tempo. Precisamos fazer uso das ferramentas que nos foram democraticamente concedidas e arduamente conquistadas, para repudiar os desmandos e desmantelos dos poderes que tanto nos envergonham e que contaminam o seio de nossa sociedade com maus exemplos.
    Sem nenhum resquício de dúvida, devemos apoiar as conquistas isonômicas sociais porém, não podemos permitir que estas se tornem “cabresto para jegue banguela em procissão de Outubro”. As conquistas sociais devem se tornar patrimônio público e não um mero estandarte de carnaval eleitoral. É impossível construir uma nação soberana e próspera, a partir de uma multidão inerte que se contenta com migalhas atiradas pela janela. No meu humilde e minimalista entendimento, nós precisamos provar aos mandatários deste país que o único representante de um povo é a sua própria voz. Portanto, que seja feita a nossa vontade.

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  4. Realmente precisamos começar pra “ontem” a construção de uma nação diferente e mais adequada a um mundo permeado pelas TICs. Nossa democracia muitas vezes é apenas a teoria escrita na bela, mas pouco aplicada constituição do país. É preciso ver os avanços que já tivemos em relação a um passado recente e saber valorizar as conquistas, mas já era tempo delas serem mais amplas e aplicadas mais largamente. Nossa “tradição” precisa deixar de ser somente a satisfação das necessidades de poucos em detrimento das necessidades de muitos, tanto quanto ir além das realizações pequenas e limitadas do agora e planejar um futuro mais promissor para todos. Isso tem tudo a ver com o texto de Isaac Liberman “Precisa-se”. Enquanto este novo ser não aflorar nas casas, famílias, escolas, empresas, cidades, países... ele não estará presente no governo, nem mudará a face de nenhuma nação. Não poderia ser diferente, pois como diz a frase atribuída a Hermes Trimegistos: o que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima!

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  5. Vivenciando a resolutividade de nossos paradigmas, de que não, nós foi ensinado a pensar e assim vivenciamos hoje uma nova percepção do que seja qualidade, nos tornamos seres mais exigêntes e passamos a recursar toda e qualquer forma de não-conformindade, entedemos que uma nação onde se pagar mais impostos no mundo que não nos falta recursos e sim que não sabemos como gerenciar esse recursos de forma adequada, nossa politica de favorecimento e inicações de partidos... Ai vem a perguntar onde estamos colocando o conhecimento? Cadê as pessoas técnicas desse país? Da administração, da economia, da engenharia, do direito e areas medicas etc. Ainda Vivemos numa postura de ano novo e vida velha só mudamos o calendarios e passamos a viver de meios termos... Os Americanos se orgulham em ser americando em levantar sua bandeira... Almejamos uma melhoria continua na prestação de nossos serviços e para isso precisaremos verificar o nosso ciclo PDCA, o planejamento no leva a sonhar com aquilo que pode acontecer, a trassa caminho para chegá-lo, o desenvolvimento nos possibilitar a treinar e aprender, a executar e coletar dados e a pensar sobre eles com a o checar passamos a medir a quantificar se estamos no caminho como disse (Peter Drucker: Se você não pode medir, você não pode gerenciar” e ai vem o melhor de tudo que é aplicar ações. ? onde continuamos errando nem corrigimos, nem prevenimos e prior ainda não melhoramos... O novo requer melhorias não só dos nosso governantes e representante mais em nós mesmo que e a força desse país o mundo mudar quando eu mudar a minha própria realidade...



    Ivan Soares
    Aluno de Administração 8MA/RF

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  6. Em um país democrático como o Brasil, não se pode culpar somente os governantes pelo atraso na construção de uma sociedade melhor, visto que, somo nós que elegemos os governantes do país, somos nós os principais responsáveis pelo progresso ou não do Brasil; é preciso deixar de lado votar em um partido ou votar em "sobrenomes", é preciso parar de se contentar com pouco, esmolas como bolsas famílias qualquer um pode fazer, mas um investimento que garanta benefícios para o Brasil como um todo é que é difícil. É necessário buscar conhecer cada candidato independente de qual família ele faça parte, É válido se aglomerar em multidões e ir as ruas protestar, porém a maioria das pessoas que fazem não sabem pelo o que estão protestando, muitas dessas pessoas são pais e mães e educação tem que começar em casa, não adianta ir as ruas, se em casa não ensinam aos filhos que eles são o futuro do país, que estudar não é uma obrigação, é um investimento, que o voto também não é uma obrigação, e sim um direito; temos o poder nas mãos, mas falta muito para aprender a usar esse poder, porém acredito que o Brasil não é um caso perdido, que é possível sim fazer diferente.

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  8. ALBERTINA CARLA

    MBA em Controladoria Estratégica e Finanças da Universidade Estácio de Sá

    “As eleições para presidente do Brasil foram marcantes”. E não por bons motivos. A divisão do país em duas torcidas organizadas, com gritos de guerra e táticas contra o “inimigo”, demonstra que não alcançamos uma cultura democrática tolerante, apesar dos avanços nos índices sociais.
    É assim que os nossos políticos disputam um cargo de extrema importância, literalmente uma guerra de poder, independente do partido que ocupar o cargo, a corrupção é endêmica em nosso país. Enquanto persistir esse cenário, não podemos esperar tornar-nos um país desenvolvido, pois para isso, é necessário que uma distribuição mais equilibrada de renda seja possível, o que vai de encontro aos interesses particulares dos que hoje se beneficiam com a desigualdade. É um circulo vicioso que, perante os resultados eleitorais, parece que não tem solução nesta geração.
    Esse País necessita de responsabilização e o comprometimento dos gestores com os resultados desses investimentos mediante a prestação de contas.
    "O Brasil precisa melhorar a qualidade da educação pública", diz o editor para as Américas da revista britânica The Economist, Michael Reid.
    "É necessário que o Brasil amplie a sua classe média", afirma o economista Jim O'Neill.
    Economistas, acadêmicos, representantes de organizações internacionais, think- tanks e organizações não governamentais afirmam que o Brasil ainda tem muito a fazer em áreas que incluem redução da desigualdade, a melhoria da educação, reformas nas instituições públicas, combate à corrupção, combate à violência e até mesmo respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos.
    É visível aos olhos do mundo em que o nosso país precisa mudar, não tem mais o que se dizer a palavra chave é “EDUCAÇÃO”!
    De acordo com levantamento divulgado pela Unesco, o Brasil possui a oitava maior população de adultos analfabetos. São cerca de 14 milhões de pessoas.
    Por isso que ainda somos uma nação miserável, pois acredito que a única forma de se mudar seria todos tendo acesso a informação, todos se conscientizando da importância de um voto, todos querendo um país justo e não se vendendo por esmolas de qualquer auxilio que o governo dá para embaçar a situação precária em que esse povo vive, somente a educação fará os eleitores buscarem líderes e não caçadores de cargos políticos, temos o poder só nos falta saber usar.
    Precisamos de bons governantes que hoje são exceção, o mais comum são os medíocres. Há uma palavra para qualificá-los: mediocratas. Constituídos por pessoas despreparadas para exercer com competência o comando político.

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