quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Reconstrução

O Banco Central do Brasil através do Copom (Comitê de Política Monetária), deu início ao processo de queda da taxa básica da economia, conhecida como Selic, que serve de referência para as operações de crédito no nosso  sistema financeiro. O Brasil é possuidor de uma das taxas mais elevadas do mundo, em consequência da desorganização das contas públicas,  dívida pública crescente e inflação em alta. Juros elevados inibe o investimento, que reduz a produção e que diminui o nível de emprego. Os primeiros sinais de reforma como a PEC 241 em votação no congresso nacional, e a reforma da previdência já demonstra mais confiança na classe empresarial e como consequência os investimentos reaparecerão, o desemprego deverá reduzir-se e o nível de renda gerado terá um impacto no nível do consumo. O aumento da Selic, ocasiona, elevação da dívida pública, redução do emprego, contrai o consumo e afeta a atividade comercial que é a grande geradora de empregos. A diminuição da Selic, criar um estímulo ao investimento, reduz a dívida pública, diminui o nível de desemprego e levam os consumidores ao consumo, criando um ciclo positivo. O nível de violência que estamos assistindo em nosso país é fruto também do alto desemprego que afeta de maneira brutal milhares de famílias brasileira. Gente sofrida, explorada que sabem da importância da paz. A paz se cria , se constrói, na e pela superação de realidades sociais perversas.A paz se cria, se constrói, na construção incessante da justiça social. Parece-me que no governo passado não foi levado em consideração o alerta feito por François de la Rochefoucuald no quase distante ano de 1665 e que serve para qualquer pessoa sinceramente imersa em algumas dessas preocupações: Há três espécies de ignorância: não saber o que se devia saber; saber mal o que se devia saber;e saber o que não se devia saber. Precisamos afastar da administração pública essa tríplice face da ignorância, impedindo assim o triunfo da mediocridade complacente, remete-nos à importância de fazer opções menos aleatórias ou, até menos volúveis. Já afirmava Mario Sergio Cortella. Avante Brasil.

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