quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Tempos melhores virão

A entrevista do presidente do  Banco Central do Brasil o senhor Ilan Goldfajn a revista Veja nas páginas amarelas da semana passada, serviu para que possamos entender o caminho que a economia brasileira deve seguir. A missão do Banco Central é manter a inflação na meta estabelecida pelo governo e estabelecer mecanismos para que o sistema financeiro permaneça confiável perante a sociedade.A retomada da economia começa a dar sinais de vitalidade, a inflação perdeu força e a queda da taxa básica (SELIC) começa a ocorrer. A redução do custo do dinheiro irá contribuir para a nossa recuperação nos próximos anos. Para que os juros caiam de maneira duradoura é preciso aprovar as reformas destinadas a controlar o aumento das despesas públicas.Os indicadores que avaliam o risco - país voltaram a cair e as expectativas para 2018 e 2019 para a inflação estão exatamente no centro da meta estabelecida que é de 4,5%. A crise que estamos vivenciando é extremamente severa. Os investimentos das empresas caíram por dez trimestres. A inflação corroeu o poder de compra. A dívida pública subiu. Logo a retomada será lenta em função do tamanho do desafio. Com as reformas aprovadas, a inflação tenderá a cair e os juros naturalmente tendem a baixar. Precisamos estimular as reformas que estimule a produtividade. ( uma sociedade para crescer de forma sustentável só existe um caminho: aumentar a sua produtividade). É preciso atrair os investimentos privados, através das parcerias, concessões e privatizações que levará a economia a um maior crescimento. Gerando melhoras nas empresas que começara a contratar e que permitirá maior conforto para as famílias brasileiras. O professor Mario Sergio Cortella, no seu livro "Por que fazemos o que fazemos?", que indico para leitura, no artigo Motivações em tempos difíceis, chama a atenção dos trabalhadores e empresários que essa turbulência é passageira  e requer motivações para continuar em busca de melhores dias. Diz o mestre, em resumo: Falar para o profissional que se vê alijado do mercado de trabalho manter a calma é jogar palavras ao vento. Afinal de contas, passar por momentos de turbulência é algo perturbador mas ele precisa ter a clareza de que essa circunstância não é definitiva.Não é fácil sair todos os dias de manhã, arrumado e esperançoso, em busca de um trabalho e volta à noite sem ele. Aquele ou aquela que se empenha todos os dias pode não encontrar, mas não será derrotado pela situação de não ter tentado.É difícil, gera intranquilidade, mas nessas horas é fundamental a persistência. Quem fica sem trabalho evidentemente sofre um abalo na autoestima. E  isso é compreensível, mas é  preciso também entender que esse momento exige uma tomada de atitude no que se refere ao estado de espírito. Alguém pode argumentar que esse é um momento de vida constrangedor. Isso só faria sentido se a pessoa tiver sido a causadora daquela situação, a responsável por sua dispensa. Mas jamais ficaria envergonhado por conta de circunstâncias externas à minha própria capacidade. Tal como em tempos anteriores foi de sol resplandecente, vez ou outra a penumbra vem.Assim é a economia, assim é a nossa vida. Tempos melhores virão e já está acontecendo.

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