segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Retomada da economia

Quando o presidente Michel Temer foi empossado, ainda na condição de interino, em maio de 2016, a inflação estava acima de 9% ao ano. Segundo o IBGE, o índice oficial recuou para 5,4% algumas semanas atrás. Segundo os estudiosos do mercado financeiro estima-se que a variação deverá se aproximar do centro da meta que é de 4,5% ao ano em 2017. Com o recuo na inflação, cria-se as condições para o Banco Central reduzir a taxa básica (SELIC), que encontra-se  hoje em 13% ao ano,podendo chegar ao final do ano em torno de 10% . Isso representa um corte no custo do dinheiro para as empresas, que poderá investir em seus projetos em condições mais favoráveis. Redução da SELIC, representa, estímulo ao consumo, geração de novos negócios, redução do desemprego e redução dos juros pago pelo governo.A queda da inflação proporciona aumento do poder aquisitivo do trabalhador, onde a renda real fica estável neste ano. Reduzindo o desemprego, a situação financeira das famílias melhora, estimula consumo as empresas começam a produzir mais e a atividade econômica ganha força. Na semana passada o ministro Henrique Meirelles comemorou os indicadores favoráveis."Há uma inflexão positiva na economia brasileira", afirmou.Sabemos que a retomada será lenta,mas a sensação de que tudo está piorando vai acabar.Existem questões que precisam ser superadas, como: reforma dos sistemas tributário, previdenciário, trabalhista e político;fim das restrições e participação do capital estrangeiro; sistema de relação do trabalho mais centrado na negociação; instituições capazes de gerar responsabilidade fiscal e monetária;administração pública profissional e eficiente; eliminação dos monopólios constitucionais e privatização e combate permanente contra a corrupção. Não esquecendo dos fundamentos atuais: estimular a economia de mercado e livre negociação;estabilidade macroeconômica; integração à economia internacional; regras estáveis e respeito aos contratos (estimula a confiança do empresariado);investimentos em educação de qualidade e integração social e regional.Esperamos atingir um crescimento e desenvolvimento sustentável, eficiência, redução da pobreza,melhoria dos indicadores sociais e redução dos desequilíbrios regionais. Avança Brasil.

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