quarta-feira, 9 de agosto de 2017

As fontes do crescimento econômico

Segundo os estudiosos o crescimento econômico resulta basicamente da acumulação de: 1) capital físico (máquinas, estradas, portos, terra cultivável); 2) trabalho ( número de trabalhadores disponíveis a serem empregados no processo produtivo); 3) capital humano ( a habilidade dos trabalhadores, que cresce como seu nível de escolaridade); 4) produtividade ( um fator que amplia a quantidade gerada pelo uso de capital físico e humano em função da eficiência com que os fatores são utilizados). A produção de um país cresce  e sua renda per capita se expande quando mais máquinas (novas tecnologias) e mais trabalhadores qualificados  são empregados no processo produtivo. O crescimento econômico nos países onde o setor privado investe intensamente na aquisição de máquinas e equipamentos, enquanto o setor público e privado investe em infraestrutura tende a ser mais intenso. É importante observar que o investimento em capital físico ou em capital humano, com vistas a aumentar o crescimento, tem como custo a redução do consumo presente ou o aumento do endividamento: o dinheiro utilizado para financiar a compra de um equipamento ou a compra de novos conhecimentos é o mesmo que financia a compra de bens de consumo. Logo a decisão de investir deve ser acompanhada da decisão acerca da origem do dinheiro que vai financiar o investimento: redução do consumo ou tomada de empréstimo. Analisando a economia como um todo, a poupança acumulada por alguns indivíduos pode ser emprestada a outros que desejem investir em montante superior à sua disponibilidade financeira.Assim, quanto maior o nível de consumo e menor o nível de poupança de uma sociedade,menor o capital disponível para financiar o investimento. Uma sociedade que , em termos agregados, consome a maior parte da renda que gera, tem a opção de financiar investimentos tomando empréstimos no exterior. Ou seja, tomando empréstimos de países cuja população é mais poupadora. Optar pelo uso da poupança externa significa aceitar que a dívida externa do país cresça. Como essa dívida é feita em moeda de circulação internacional e a moeda nacional não tem aceitação internacional, uma dívida externa elevada implica o risco de uma crise no balanço de pagamentos. A diferença entre as nações desenvolvidas e as subdesenvolvidas é que as primeiras são possuidoras de melhores instituições ou melhores infraestruturas sociais. Trata-se de um conjunto de regras sociais amigáveis à atividade empresarial,oferecendo incentivos e segurança àqueles que trabalham duramente e investem na produção:os contratos são cumpridos;o sistema judicial é ágil e capaz de induzir o respeito às leis por todos os cidadãos; as companhias enfrentam baixos custos relacionados  a procedimentos burocráticos exigidos pelo governo; o mercado de trabalho é flexível ( sendo fácil contratar e demitir trabalhadores, com pouca  restrições legais); abrir ou fechar um negócio não envolve muita burocracia ou custos; há pouca barreiras  ao comércio internacional; o nível de tributação não é excessivo e não gera grande distorções nos preços dos produtos;o governo é eficiente na regulação da atividade sujeitas a controle monopolístico e impõe regras antitruste. Com essas medidas a produtividade de um país cresce, e como consequências teremos no futuro:Crescimento e desenvolvimento sustentável;eficiência; redução da pobreza; melhorias dos indicadores sociais e redução dos desequilíbrios regionais.

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