sábado, 21 de agosto de 2010

Cenário Econômico

De acordo com as pesquisas efetuadas no período (1981-2010), nos mostra que o crescimento médio do PIB brasileiro nos últimos trinta anos cresceu em torno de 2,6%.Neste período extremamente rico para o país, aconteceu vários eventos que marcaram profundamente o desempenho do nosso sistema econômico.Iniciamos com alto endividamento externo,os preços do petróleo em elevação,dificuldades no acesso ao capital externo, uma desorganização das contas públicas nos três níveis de governo, uma inflação sem limites, uma verdadeira orgia econômica.Mas foi neste período que aconteceram avanços significativos que proporcionaram ao país ter hoje uma nova imagem de uma nação que caminha para consolidar o seu projeto de poder, prestigio e prosperidade dentro de uma visão de longo prazo. Com a nova carta magna do país consolidada em 1988, com a implantação do Plano Real e com a Lei de Responsabilidade Fiscal um novo quadro institucional surgiu, permitindo organizar as finanças públicas, eliminar os desequilíbrios inflacionários e definir uma política monetária, fiscal,rendas e cambial mais equilibrada, permitindo assim uma extraordinária tranferências de renda para a população que estimulou o consumo interno, melhorando a qualidade de vida de milhões de brasileiros.Lembrando que para mantermos este quadro que hoje vivenciamos é necessário partirmos para a elaboração e implantação das reformas que a sociedade tanto exige (tributária, política,trabalhista e previdenciária). A nossa organização interna deu provas suficiente de maturidade no enfrentamento da crise de 2008, fomos o último a entrar e o primeiro a sair e isso só aconteceu em razão de termos as finanças públicas em ordem uma dívida pública em relação ao PIB em declínio e com expectativas de inflação bem definidas. Infelizmente, para surpresa minha, alguns empresários brasileiros solicitam a redução das importações como forma de proteger a economia nacional, querem a volta da estagnação da produtividade,o fim da inovação, o baixo crescimento, elevada concentração de renda e aumento das margens de lucros dos setores protegidos, que só proporcionou o surgimento de uns poucos ricos, queda do salário real e obrigando os consumidores e empresas a pagarem por produtos e serviços de péssima qualidade a preços superiores aos praticados no exterior,comprometendo a nossa integração internacional que ainda é extremamente pequena em nome da autonomia nacional.Para mim capital não tem pátria e sim conhecimento, que venha de onde vier e crie internamente novas riquezas que proporcione o efeito emprego e renda dentro das nossa regras bem definidas e lembrando que importação é sim um fator de produção.Ela limita certas indústrias de impor os seus preços, pode não ser agradável para atingir os seus lucros mas é muito bom para o nosso país.Poderemos sim, crescer nos próximos anos a taxas de 5% a 6% ao ano desde que as condições interna e externa se mantenha em equilíbrio e tenhamos a capacidade de elaborarmos as políticas fiscal, monetária, cambial e rendas bem ordenadas, caso contrário permaceremos sempre como um país do futuro.

3 comentários:

  1. Apresento um estudo da OCDE em que se foi analisado transformações estruturais na economia do mundo nos últimos 20 anos:
    Segundo o estudo a participação dos países EMERGENTES no PIB mundial era de 38% em 2000 e 49% neste ano e deverá atingir 57% em 2030.
    Nossa tendência é só progredir !!! Só precisamos agir !!!!
    Para maiores informações sobre o estudo, acessem:http://www.administradores.com.br/informe-se/economia-e-financas/

    Diego Henrique

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  2. A desvalorização cambial concretizada e absorvida pela economia brasileira ofereceu um mix de probabilidades de ampliação do mercado, paralelo a isso, o desenvolvimento das atividades produtivas. O desenvolvimento do mercado, a atribuição de qualidade em nossos produtos, a viabilização através da desvalorização do real diante do dólar, são fatores que contribuem de forma direta a produção e o consumo.
    Crescimento da produção de produtos para Exportação: estimula a criação de uma nova taxa de câmbio, os preços atribuídos aos nossos produtos de exportação viabilizam maiores ganhos aos exportadores;
    A desvalorização cambial garante maior poder de competitividade dos produtos nacionais com os importados, aquecendo assim à produção e possibilitando o chamado produto substituto, onde o mercado interno se sobre sair em relação aos produtos importados em função dos menores preços.
    O sucesso do governo em continuar reduzindo a taxa de juros vai depender também do cenário macroeconômico e não somente de medidas como a redução da taxa de depósitos compulsórios, uma vez que a expansão do crediário depende não só da redução das taxas de juros, mas, também, de prazos de financiamentos mais dilatados. E isto só se consegue com expectativas positivas dos agentes econômicos em relação ao futuro desempenho da economia.
    Acontece que, principalmente no caso de pessoas físicas, a decisão de tomar um empréstimo baseia-se mais no valor da prestação.
    A economia brasileira está recuperando-se com inflação baixa, contas fiscais sob controle e com superávits orçamentários expressivos, fluxo substancial de investimentos externos, apesar da lenta recuperação da renda.
    Deve-se destacar que taxas de crescimento em torno de 4% vão exigir elevados investimentos em infra-estrutura.

    O Brasil já transformou em realidade o sonho de uma
    economia estabilizada.

    O nosso grande sonho hoje é o de uma economia
    em crescimento com mais igualdade.

    David Júnior

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  3. Tenho feito o máximo para acompanhar este desenvolvimento da economia e fico feliz por saber que o cenário economico de nosso país esta em tão perfeito estado, apesar de todos esse acontecementos que tentam limitar seu crescimento.
    Ao saber que empresário solicitam a redução das importações como forma de proteger a economia nacional, a dúvida surge: Eles estão tentanto proteger a economia ou diminuir seus risco e aumentar lucros? Pois isso irá prejudicar o crescimento de nossa economia que tem andado tão bem nos ultimos anos. Sei que empresários só trabalham com riscos calculadose adiminuição de tais riscos seria otimo para seus investimento.

    Amei o artigo, nos faz refletir sobre o futuro do cenário econômico no Brasil.

    Abraços,

    Jane CLézia (jannealysson@hotmail.com)
    Administração 2010.2 (1MA)

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