domingo, 3 de julho de 2011

Educação Doméstica

Falta à maioria da juventude atual, educação doméstica.É inacreditável como certos comportamentos em sala de aula, cinema, clube ou em qualquer ambiente nos deixa assustados pelas atitudes que os jovens assumem. Acredito que seja em razão direta dos pais terem que trabalhar e os filhos serem praticamente educados pelas assessoras do lar, faltando orientação de como se comportar, respeitar o próximo, saber que sua liberdade vai até o ponto em que não prejudique a do outro e de tomar conhecimento da necessidade do silêncio em determinados ambientes. A educação doméstica, aliada a formal, permite aos homens se refinarem e terem uma nova visão de mundo e de comportamento.Segundo Gabriel Chalita juntamente com o padre Fábio de Melo no livro "Cartas entre amigos - sobre ganhar e perder"na sétima carta ele diz:O menino mimado que grita com a babá e que dá ordens e que provoca riso dos pais é um menino que está sendo construído torto. E há pais que tem a pachorra de dizer:" viu como ele tem personalidade?" Isso não é personalidade!É falta de educação, falta de respeito.Em outro trecho ele cita que uma pessoa de boa vontade vai sendo construída aos poucos. E apresenta um ensinamento de Nelson Mandela que diz:"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar". O padre Fábio de Melo, na oitava carta nos adverte:"nascemos indivíduos.Só podemos nos tornar pessoas à medida que nos exercitamos na edificação dos dois pilares: posse de si e disposição ao outro. Ser pessoa é estar na posse do que se é, oferecendo-se aos outros. Essa oferenda fomenta a fraternidade, gera realizações e transforma o mundo". Embora a dinâmica da sociedade seja cada vez mais exigente com as pessoas em busca de sua sobrevivência, cabe aos pais, dedicar algumas horas de forma permanente para dialogar com os filhos sobre vários temas.É uma forma de educá-los e ao mesmo tempo aproximá-los, já que durante a jornada de trabalho, mal se encontram.É importante ressaltar, que muitos jovens são desestruturados, justamente por não terem no lar alguém com quem conversar e seus questionamentos que devem ser muitos, encontram as respostas em suas amizades, que em vez de mostrar o melhor caminho, acabam prejudicando-os. A quantidade de jovens que hoje lotam as agendas dos consultórios de psiquiatria é uma prova concreta dos lares desajustados, das separações mal resolvidas, da falta de atenção dos pais e amizades perigosas que se efetivaram ao longo do tempo. Acredito que esta questão tão presente em nossos lares, só será em parte resolvida, quando os pais tomarem conhecimento da importância da sua presença na formação do caráter dos seus filhos. Precisamos refletir sobre isso.

7 comentários:

  1. Olá Professor Marcos Alves. primeiramente gostaria de falar que estou muito feliz porque novamente a sua pessoa vai ser meu professor, muito feliz por mais um semestre de muito conhecimento e muitas novas palavras. Sim agora falando de educação doméstica um ponto importante é que a cada dia as pessoas tem filhos muitos quando são adolescente ainda, e de acordo com que essas crianças vão crescendo eles deixam de ver os pais como uma pessoa de respeito e passam a velos com irmãos ou até mesmo amigos, e a parti daí gera toda essa mal educação doméstica. No meu local de trabalho vejo muitas pessoas diariamente, de todos os tipos e gêneros, e percebo que principalmente as mães novas com filhas ou filhos já adolescente tem uma dificuldade muito grande com o controle deles, e outra questão são as crianças criadas com avós, pois esses meninos de hoje em dia tem uma mentalidade diferente dessas pessoas mais idosas.

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  2. Professor,

    com certeza que as suas colocaçoes são veridicas.
    Me pergunto se é somente o fato de muitos pais terem a necessidade de trabalhar os dois. Acredito muito mais que no nosso atual momento muitas pessoas preferem empurrar a responsabilidade para as instituições governamentais. Estas como todos sabemos abandonadas e sem condições nem de se administrarem por si só. Me em mente a pergunta de como essa situação pode ser mudada. Até uns tempos atras a gente adorava olhar para o chamado mundo velho (Europa, Japão, etc), mas isso já não é mais muito viavel, já que podemos observar as mesmas tendências lá.
    Na minha opinião precisamos nos reorientar e reavaliar os nossos conceitos, nos orientar para a nossa própria responsabilidade e através desta consequentemente tirar as consequencias. Quais? Não eleger politicos corruptos dar somente uma chance aos novos politicos, priorizar a vida da familia e não o bem estar financeiro em primeiro lugar.
    Parece pouco, mas na verdade isso é trabalho de uma geração toda. Sendo assim vamos a luta!!

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  3. Professor, o que eu percebo é que essa juventude de hoje em dia não vingará por muito tempo. Nós com mais de 30 anos,tenho 32 mais precisamente, recebemos uma educação que servirá pra toda vida.Infelizmente, uma geração atrás da nossa está tentando mudar esses princípios deturpando tudo que se foi construído para o lado da rebeldia.Isso só vai servir de experiência para que os nossos sucessores possam perceber a escolha errada da outra geração e quem sabe voltem a curtir Goldem Boys , The Feevers etc...


    Ricardo Matoso,
    Gestão Comercial-UNP

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  4. Vejo a família como um núcleo na sociedade, um núcleo de onde parte muitas ações vividas no cotidiano de cada indivíduo. Ela faz parte da formação psiquica, social e individual de cada célula social. Mas família não é mais prioridade. Nem pelos pais, nem pelos filhos. Ela está moribunda, a mercê de uma sociedade deslumbrada pelas luzes do hodierno. Não quero ser saudosista, mas realista. Sou pai, sou filho, sou esposo. E quero o ser com toda a intensidade que cada uma dessas escolhas me resposabilizam.
    Os jovens, além de serem mal educados, são também desprovidos de um lar. Sentem-se sozinhos.

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  5. Silvio S. Gusmão - UnP

    Olá Professor Marcos Alves! Sou estudante de Engenharia Civil e estou no 4º período. Admiro muito a forma de como o senhor aplica sua metodologia, tornando-a interativa e prazerosa.
    A respeito da educação doméstica, em minha opinião, é um mal necessário devido o sistema capitalista juntamente com a mídia, que aliciam ao consumo, obrigando cada vez mais aos pais a trabalharem para ter uma renda maior e atender suas necessidades como: alimentação adequada, uma boa escola, um bom plano de saúde, uma casa agradável, momentos de lazer, etc. É bom ressaltar a dificuldade de contratar uma pessoa preparada para fazer a função de educadora. Será que as pessoas que se dispõem a cuidar de crianças, tiveram uma educação adequada a ponto de ensiná-las? Precisamos rever conceitos e prioridades para que nossos filhos não fiquem a deriva, tomando decisões erradas, muitas vezes incentivadas pelos amigos devido à ausência dos pais, por estarem trabalhando. Tentar suprir esta ausência com diálogos nos momentos de folga do trabalho, colocando em dia os acontecimentos da semana, e fazendo com que os filhos exponham as dificuldades encontradas, minimizaria este problema.

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  6. Que texto professor Marcos Alves o grande patrono da pedagogia do país Paulo Freire disse "Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade,tampouco sem ela a sociedade muda." Com dizia minha avó costume de casa se leva a praça e isso não se refere a método rígido na criação dos filhos ou de algumas palmadas, vai muito além disso pelo simples fato de que minha atitudes descreverá muito mais de mim do que minha fala. Participando do encontro anual de educação tive a oportunidade de ficar na sala da minha professora do ensino primário e debatemos com inserir os pais dentro da sociedade escola na ocasião trabalhamos um texto do meu autor preferido Rubens Alves Carta aos Pais pelo qual recomendaria para que todos o pais; O texto narra a seguinte estória :Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte estória: Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de 5 anos, e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas. nas refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar... O marido, triste com a condição do seu pai mas, ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher da bambu o netinho estranhou. O pai explicou e o menino se calou. A partir desse dia ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: O que é que você está fazendo, filhinho? O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho. Dai retiramos um exemplo para nossa vidas e que o exemplo não é a melhor forma de ensinar sim a única e que quando passamos a respeita as diferencia deixa as criança ser elas mesma é questão de personalidade mais deixar fazer errado e uma questão de caráter e o mesmo pode ser lapidado para que quando jovem possa entreter a conviver...

    Ivan Soares
    Aluno de Administração 7 MA/RF

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  7. que porcaria grandes merdas

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