sábado, 23 de fevereiro de 2013

Liberdade

Muitos artigos que circulam na mídia que trata da condução da nossa política econômica, mostra alguns defendendo e chamando de pessimistas aqueles que sinaliza o abandono por parte das autoridades econômicas do tripe que da sustentação ao nosso modelo macroeconômico formado por: Metas de inflação, superavit primário e câmbio flutuante utilizado durante muitos anos e que manteve a economia estável, previsível e a inflação sobre controle que permitiu que as taxas de juros também diminuíssem. A nossa inflação se fizermos uma análise ficou dentro da meta por muitos anos , reduzindo o risco de descontrole, a situação fiscal melhorou pela queda das taxas de juros e consequentemente diminuindo o custo de financiamento do tesouro, havendo sim uma melhora substancial nas contas públicas  que permitiu a redução da dívida pública e  as nossas reservas internacionais aumentaram de forma significativa. Está conquista é que queremos que se mantenha por que só assim o país avançou embora saibamos que ainda persistem carências de infraestrutura, falhas na regulação, comércio ilícito, crime organizado, perda da biodiversidade, vulnerabilidade às mudanças climáticas (o melhor exemplo é São Paulo) que tem durante tantos anos vitimado centenas de famílias e ainda persiste a brutal desigualdade de renda ( basta observar as disparidades entre riqueza e renda) e lembrando que o Brasil tem uma linda história no passado de hiperinflação e periódicas crises fiscais e cambiais.Logo chamar a atenção da condução de nossa política econômica atual é uma obrigação dos estudiosos. Qualquer nação independente da sua posição política, econômica e social busca entre os seus objetivos de política econômica, aumentar a produção e o emprego, combater a inflação, distribuir melhor a renda e ter um controle nas contas externas, para isso precisa elaborar as suas políticas fiscal, cambial,renda e monetária bem alinhadas para que esses objetivos sejam atingidos. O grande Keynes afirmava que o maior problema político da humanidade  está em encontramos instrumentos que permitam combinar da melhor maneira possível  justiça social, liberdade individual e eficiência econômica e se olharmos o nosso país em termos de eficiência, estamos muito distante em muitas atividades basta observarmos a corrupção reinante, preços inflacionados nas obras públicas nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) prática que persiste até hoje.Em termos de justiça social o cenário é gritante, o excesso de falta que ainda obriga milhões de brasileiro viverem de forma miserável é visível (lembrando a nossa presidenta que não precisa buscar os invisíveis). Quanto a questão da liberdade individual aceito que exista  caso contrário não estaria agora fazendo este comentário. A redemocratização do país é uma grande conquista e vale apena chamar a atenção de todos os brasileiros que  a liberdade exige uma eterna vigilância. O que interessa  ao desempregado,trabalhador, empresário, dona de casa, comerciante enfim a todos os brasileiros é que tenhamos a competência e habilidade de construir uma verdadeira sociedade civil que possamos nos orgulhar. Sermos possuidor de um corpo político confiável, uma impressa livre,um poder judiciário independente e honesto, uma força policial cumprindo de forma ética as suas funções e criarmos uma atmosfera interna saudável que possa estimular os empreendedores e investidores na geração de emprego e renda permitindo a todos em uma visão de futuro uma vida digna. Por desejarmos o melhor para o nosso país, exige que os intelectuais se manifestem não fiquem omissos e chamem a atenção daqueles que hoje decidem na condução de nossa política econômica maior rigor e previsibilidade nas suas decisões. 

11 comentários:

  1. Professor, essa é uma realidade que vivemos em nossa pais, que convenhamos, é lamentável ter uma economia nessas condições com políticos tão corruptos agindo de forma miserável, onde, a justiça com tantas leis que nada faz para acabar com isso tudo.Um pais rico, com tantos recursos das mais e diversas áreas, tem sim, condições de proporcionar uma qualidade de vida melhor, condições básicas a cada um dos brasileiros e acabando, se não, diminuindo fortemente a miséria que hoje assola parte deste Brasil a fora. Seguindo as orientações que o senhor cita no texto, seria o ponta pé de uma nova atitude de se ver da nossa política, referente a economia de nosso pais.

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  2. bom, acredito que o problema seja o imenso retrocesso politico que estamos enfrentando. O atual governo brasileiro costuma adotar as mais vis e ineficientes politicas sociais e economicas do século passado, além de termos abandonado o tripé de sustentação macroeconômico, também observamos o aumento colossal da maquina administrativa, os escandalos de compra de apoio na camara e no senado e as politicas de manutenção social. Enquanto for assim, não teremos vontade politica nem, muito menos, condições economicas de transformar esse país em um lugar digno de se viver.

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  3. Precisamos olhar para trás e ver as inúmeras tentativas de se estabilizar a economia, através de planos e pacotes fiscais, essas tentativas serviram para colher o que deu certo e corrigir o que deu errado. contudo, a sociedade precisa estar atenta aos nossos congressistas e aprender a cobrar deles que as novas políticas sejam de governo e não só de gestão. A vigilância dessas instituições cabe ao povo, ou seja, a cada um de nós para que os tempos sombrios da nossa economia fiquem no passado e nos dias atuais temos a liberdade e a independência de construir uma economia sólida

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  4. A conjuntura econômica vivida pelo Brasil na primeira década do século XXI contribuiu, de certo modo, para a incongruência vista recentemente nas previsões dos órgãos reguladores acerca do crescimento e da inflação. O modo como o país passou pelo estouro da bolha imobiliária em 2008, sem recessão econômica (situação vivida por muitos países), criou uma áurea de otimismo de que o Brasil era "a bola da vez"; a britânica “The Economist” chegou a dizer que “o Brasil decola”. Passada a euforia pela classificação de "sexta maior economia do mundo" e pela nova classe média – responsável, em parte, pelo demasiado crescimento – acredito que o país entra agora num período de ajustes, acomodação, real crescimento, compatível com a política econômica que atualmente é tocada pelo governo. Obviamente, as baixas previsões de crescimento e o aparente descontrole na taxa de juros e na inflação preocupam, sinalizando mais uma vez que o país precisa não só investir em “crescimento”, mas em “desenvolvimento”, incluindo aí questões como justiça social, educação, infraestrutura (problema crônico que atrasa o país), tecnologia (precisamos deixar de ser um país de commodities) e segurança jurídica para os investidores que vem de fora, criando uma perspectiva econômica sustentável e de longo prazo. Somente com essa prospecção para o futuro, o Brasil poderá enfrentar a previsão de Ikiyiiro Nonaka, que diz que “numa economia na qual a única certeza é a incerteza, a única fonte de vantagem competitiva é o conhecimento”.

    Luan David Nascimento – 6NA-FP

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    1. Acredito que existe uma ligação entre Democratização e Liberdade. Liberdade em expressar suas opiniões, agir conforme acha melhor, escolher o caminho a ser trilhado e consequentemente se tomando as decisões com liberdade, estamos abrindo espaço para a democratização. Tenho em mente que pensando e agindo assim tornaremos um país onde se e possível viver com qualidade, seja na educação,transporte, saúde dentre outros.

      Thalyta Duarte - 7NB -FP

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    2. Olá Thalyta Duarte,

      Concordo com você em partes, pois imagine o mundo com pessoas incapacitadas tomando decisões por achar melhor, sem uma avaliação previa, o caus estaria formado. imagine nossos pequenos filhos crescendo sem atender os pais por achar que eles estão certo e os pais errado. lembre-se que a Democracia existe, mas a maioria sempre ganha, por isso não adianta eu querer mudar o mundo, se cem mil não querem, por isso devemos "pensar globalmente e agir localmente" continue fazendo sua parte que eu continuarei fazendo a minha, quem sabe um dia as coisas melhorem. Abrço!!

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  6. Janiclea vitoriano 7NB FP14 de março de 2013 às 10:52

    Sabemos que não temos autonomia para que possamos resolver está problemática da nossa politíca econômica individualmente e sim em coletividade, pois estamos limitados as leis estipuladas dentro da nossa sociedade, onde nossa liberdade de pensamentos e opiniões não possam serem postos em prática, pois precisamos de opiniões coletivas onde os seres sociais tenham o mesmo pensamento ético para que assim possamos relmente sermos livres de tanta corrupção e falta de efiência para com nossos interesses, para podermos disfrutar dos nossos direitos sociais ( transporte, educação,saúde e segurança). Janiclea 7NB - FP

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  7. Professor, sei que tudo que vivemos hoje empartes vieram do nosso antepassados, porém temos agora que procurar viver o hoje tentando não só culpar o passado e sim tentar melhorar o nosso presente, pensando numa conjuntura de pré-requisitos que venham da melhorar o nosso país no contexto geral né isso e só com a nossa mudança na maneira de pensar, agir,colocar as coisas que vivenciaremos a nossa melhora como ser humano e atingindo o nosso tão cubiçado espelho interno e externo para que com isso possamos nos melhorar e ver a vida de uma forma ampla e não necessária ao jeitinho brasileiro como a maioria vivencia dando um resultado pobre que é a critica sem fazer nada em prol de uma melhoria começando do seu eu.
    Rejanilda Ramalho 4º ENGENHARIA CIVIL - NOITE. as 16:48

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  8. Concordo, acho que essa liberdade individual é a única ferramenta que nós temos de mudar este cenário carente de honestidade onde reina ainda a corrupção aos olhos de quem não entende esta emancipação.

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  9. kelsio rodrigues 4na eng civil16 de abril de 2013 às 12:50

    concordo com o senhor , mais vai demorar muito que essas mudanças venham a ocorre.

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