terça-feira, 2 de julho de 2013

A revolta de atlas

A escritora Russa, Ayn Rand publicou em 1957 sua última obra de ficção, "A revolta de Atlas",cujo título original é Atlas Shrugged. Publicado em nosso país na década de 1980 com o título Quem é John Galt? Volta a ser relançado em 2010 pela Editora Sextante com o Título "A revolta de Atlas".Tido como um Best-seller, com 11 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro e considerado pela Biblioteca do Congresso Americano, como o livro mais influente depois da Bíblia. Neste clássico, a sua mensagem    apresenta os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportarem o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Lembra algum país? O senhor Paulo Uebel, Diretor Executivo do Instituto Millenium, afirma:" No Brasil,infelizmente, não se tem a cultura de investir em ideias. Entretanto, o Instituto Millenium e todos aqueles que contribuíram para viabilizar a edição desta obra acredita no poder das ideias e, principalmente,na força de valores e princípios. Ao longo da história, concepções como democracia, economia de mercado, estado de direito e liberdade geraram elevados índices de prosperidade e desenvolvimento humano em todo o mundo. Não será diferente no Brasil, desde que se tenha o compromisso de pôr essas concepções em prática com coerência e constância.Muitas vezes, porém, são escolhidos caminhos que geram resultados positivos a curto prazo,mas que trazem muitos prejuízos para a sociedade a médio e longo prazo. A  revolta de atlas aborda um exemplo de sociedade sem princípios e valores, na qual uns tomam dos outros, sem compromisso com a perenidade das medidas e com o futuro do país.Destruir riqueza ou dificultar a vida daquelas pessoas que trabalham para ter um futuro melhor não contribui para reduzir as desigualdades nem para melhorar a sociedade".   Na contra capa deste livro  consta em linhas gerais os princípio desta narrativa tão instigante que a reproduzo. "Lembrando que na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.A história se passa numa época em que as forças políticas de esquerda estão no poder.Em um mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.Neste ambiente tenebroso em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer inciativa privada de reerguer a economia, os empreendedores, os  homens criativos começam a desaparecer. O Estado se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios. Esta escassez de criatividade gerada por um Estado improdutivo, vai cobrar um preço muito alto que toda a sociedade irá pagar. A autora, traça um quadro estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. A autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver: a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho". O nosso país vive esta crise atualmente? Os movimentos de revolta  que se espalha em todo o nosso território é fruto desta incompetência? Dentro dos estádios de futebol o patriotismo e orgulho da nação é latente, no seu entorno, a insatisfação é generalizada. Até quando?.....

5 comentários:

  1. Grande Mestre,
    literatura interessante essa pelo visto, vou tratar de adquirir um exemplar pra mim.

    Confesso que estava esperando uma manifestação sua a respeito dos movimentos atuais. Não tem como assistir aos acontecimentos e não lembrar das aulas de Cenários Econômicos e fomentar a esperança de que nosso País ainda tem jeito, de que podemos mudar agora e fazer a diferença para as próximas gerações.

    O País está aprendendo a gritar, embora o governo ainda não tenha aprendido a ouvir.

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  2. Meu caro professor, é o problema é que a sociedade brasileira não possui um John Galt. Temos milhares de jims taggart, wesleys Mouch e afins. No dia que tivermos um Galt ou um D'anconia poderemos tentar sair da situação que vivemos.

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  3. Professor Marcos infelizmente as grandes mentes deste país são bem mais valorizaram por instituições de ensinos e centros de pesquisas de outros países, o capital intelectual também está migrando para empresas estrangeiras e as pessoas geniais que aqui ficam não são reconhecidas e valorizadas, principalmente na educação, infelizmente é mais rentável ser um político que não exige nem formação superior e nos transporta ao período do Brasil colônia no tempo das capitanias hereditárias, porque os mandatos são de certa forma passados de pai para filho, de avô para neto, de tio para sobrinho e mais recentemente tivemos um incremento da área artística, esportiva e até mesmo circense. Em síntese professor marcos , no Congresso Nacional onde deveriam estar as grandes mentes para elaborar grandes leis, tem agora além do convencional; atores e atrizes, participantes de reality shows (bbb), jogares de futebol, cantores e até mesmo palhaços, são essa as mentes que estão elaborando as leis que regem nosso Brasil.

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  4. correção: bem mais valorizadas...
    jogadores de futebol,
    são essas as mentes...

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