sábado, 17 de agosto de 2013

Nova regulação financeira

As funções da governança corporativa global é atribuída ao principal fórum de cooperação econômica mundial conhecido como o G-20. A sua existência tem como foco principal discutir a cooperação e a coordenação de políticas a serem adotados por todos os países ou regiões onde tem os seus representantes. Os grandes desafios que este colegiado se defronta são no âmbito macroeconômico (guerras fiscais, volatilidade do câmbio e colapso dos ativos), comercial (mercados ilícitos de toda ordem que criam custos para as atividades lícitas) e a questão ambiental motivada pelo crescimento da demanda por recursos naturais e energia. Atualmente, estamos vivenciando uma valorização do dólar em relação ao real que cria desconforto e preocupação aos agentes econômico do nosso país. Uma valorização acentuada estabelece situações como:Dólar e juros mais elevados, dificulta o credito externo para as empresas do nosso país.Dólar mais caro estimula uma inflação maior prejudicando a situação  das empresas com dívida externa eleva os custos dos investimentos produtivos gera um desconforto na classe empresarial, desestruturando toda a política de precificação o que ocasiona dúvidas sobre a real possibilidade de crescimento do país e ainda eleva de forma acentuada suas dívidas. Está desvalorização acentuada prejudica uma das maiores empresas do Brasil (Petrobras) que necessita importar gasolina mais cara para vender barato aqui, deixando-a em uma situação vulnerável.Mas até o momento as tentativas de uma ação global para uma regulação financeira mais rígida não foi concluída talvez por conflito entre as partes. A teoria econômica sinaliza que a taxa ideal de câmbio é aquela que permite ao país encontrar um equilíbrio interno e externo. Internamente é uma situação onde o produto efetivo  do país esteja próximo do seu potencial e, que a inflação encontre-se ao redor da meta estabelecida pelo governo. Este equilíbrio nos diz que existe uma relação direta entre a taxa de câmbio e o ritmo de expansão da demanda interna, ou seja: demanda forte requer taxa de câmbio forte para manter a economia funcionando sem pressões inflacionarias, enquanto a queda da demanda precisa de uma taxa de câmbio fraca para evitar deflação. Quando analisamos a questão externa a relação entre demanda interna e câmbio a relação é inversa. No Brasil,um dos pilares de sustentação do nosso modelo macroeconômico é a meta de inflação, atualmente nos encontramos com uma inflação acima do centro da meta (4,5%) e bem próximo do teto estabelecido pelo governo (6,5%). Diante deste quadro onde a economia americana da sinais de recuperação e o seu Banco Central já sinaliza aumentos de juros na remuneração dos títulos de sua dívida os países emergentes com certeza se defrontará com problemas internos que está valorização cria e compromete ainda mais o crescimento de todos. O mundo precisa de uma nova regra nas relações financeiras internacionais.

4 comentários:

  1. Só não entendi por que o banco central americano pretende aumentar sua taxa de juros.

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  2. Boa tarde professor Marcos com relação ao artigo Nova Regulação Financeira é um tanto difícil se chegar a um denominador comum, visto que há grandes divergências não só econômicas como também políticas e até mesmo culturais entre os países inteegrantes do fórum de cooperação econômica mundial, sendo que o G-20 tem entre seus participantes outros grupos como o G-8 e o Brincs e cada um deles buscam agir economicamente da maneira que lhes tragam benefícios, podemos tomar como exemplo o aumento dos juros na remuneração dos títulos da dívida pretendido pelo Banco Central dos EUA, com tal medida atrairá investimentos que serão retirados dos países emergentes lhes causando uma série de problemas de ordem econômica, ou seja, é cada um por si.

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  3. bom dia professor sou aluno do curso de Engenharia civil e em suas aulas vimos essa situação que nos encontramos e bato sempre na mesma tecla sobre a gasolina que ja é absurdamente cara (mais de 2000% mais cara que em outros paises da america do sul como a venezuela) não seria mais facil a petrobras refinar o alcool aqui mesmo do que vender a materia prima pra fora e importar a gasolina bem mais cara. e com essa alta no dólar com toda certeza ira aumentar ainda mais o preço passando dos R$ 3,00 o litro

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