sábado, 29 de março de 2014

Em busca do aperfeiçoamento

Quando analisamos as taxas de crescimento do PIB do Brasil nos últimos anos percebemos a necessidade de recuperarmos com urgência o crescimento das taxas da década passada. Está claro que precisamos voltar a investir em infraestrutura para melhorarmos a nossa produtividade e reduzirmos o custo Brasil tão elevado para quem produz. Estimular a inovação, na criação de novos produtos, serviços e descartar as empresas improdutivas e pouco sustentáveis. O economista Joseph Schumpeter criador do conceito "Destruição criativa", afirmava que o impulso fundamental que aciona o motor capitalista e o mantém em movimento vem dos novos produtos de consumo, dos novos métodos de produção e transporte, dos novos mercados e das novas formas de organização criadas pelas empresas capitalistas. O grande desafio do nosso país é criar as condições para aumentar investimentos e buscar um equilíbrio entre a demanda e oferta, reduzir a inflação e reduzir o déficit externo. O modelo de crescimento baseado no prolongado  estimulo ao consumo sem investimento para atender a demanda estimulada gerou esses desequilíbrios e um hiato físico ao crescimento provocado pela limitação da infraestrutura. O crescimento decorre de três causas: expansão do investimento em capital, mão de obra qualificada e ganhos de produtividade. A produtividade se deriva da melhor combinação entre novas  tecnologias e mão de obra qualificada na produção de bens e serviços. A competitividade será alcançada via redução de custos pela implementação de novos procedimentos organizativos na cadeia produtiva, a  inflacionando de eficácia e eficiência de acordo com as nossa potencialidade em uma visão de longo prazo. As fontes da produtividade se dar pelo aumento do progresso técnico, da melhoria da qualidade da nossa cadeia educacional, investimentos em infraestrutura principalmente nos modais de transportes, informática, telecomunicações e energia. Tornar um país competitivo exige muito recursos em infraestrutura, mais ficar preso a um passado anacrônico o custo é bem maior e os efeitos da produtividade e nos níveis de bem estar não aparecem para a sociedade. Queremos transportes eficientes, que diminuam o custo de produção e comercialização, que os nossos aeroportos, portos, dutos, ferrovias e hidrovias funcionem que permita mas segurança, conforto nas viagens e reduza o número de mortes nas estradas e que as exportações e importações reduzam o seu tempo de espera. O nosso país tem  sofrido perdas alarmantes de competitividade quando comparados com país da própria América do Sul, e a explicação todos sabemos, sistema tributário caduco, legislação trabalhista esclerosada, infraestrutura deteriorada e burocracia excessiva. O Brasil precisa reformular as suas prioridades para aumentar a sua competitividade e prepara-se para a transição de uma economia capitalista baseada em commodities  para uma economia capitalista baseada no conhecimento.

2 comentários:

  1. A culpa toda é da má administração do governo do nosso país, infelizmente já não é novidade nenhuma...

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  2. Além de concordar professor, adiciono que as políticas publicas devem sim começar pela base da população, educação de qualidade é o alicerce para um desenvolvimento sustentável, entender que essa carga tributária absurda à que somos obrigados a pagar freiam o desenvolvimento econômico de toda a nação, para refletirmos, a nossa taxa selic hoje é 11% ao ano tão distante de países desenvolvidos e união européia que na maioria não chegam a 1% ao ano e os emergentes como Africa do sul 5,5% ao ano, sem falar num exemplo de administração que é o Japão 0% ao ano.

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