domingo, 17 de agosto de 2014

Fundamentos

Em um sistema econômico baseado na economia de mercado e livre competição com a participação na geração de bens e serviços da iniciativa privada e do governo, modelo este que prevalece em nosso país, espera-se que os fundamentos atuais sejam implementados para que o desenvolvimento tão esperado aconteça. Estabilidade macroeconômica é um deles embora estejamos convivendo a vinte anos com o Plano Real, se faz necessário medidas que tragam a inflação para o centro da meta estabelecida, o que nos últimos anos só temos atingidos o teto. Investimentos em educação, outro fundamento que precisamos corrigir, aperfeiçoando toda a nossa cadeia educacional, a destinação de 10% do PIB, que o governo recentemente aprovou. Se utilizada nesta estrutura que temos, tenho dúvidas de seu êxito. E a federalização do ensino, proposta pelo ilustre senador Cristovam Buarque não seria hora de se pensar? Colocar a educação como programa de Estado e não  de Governo, lembrando que o ciclo educacional não casa como ciclo político. Experiências tão bem sucedidas em outros país poderiam sim aqui serem implementadas. Lembrando que a educação de qualidade é um dos pilares para o aumento continuado da produtividade que anda em baixa em nosso país. Regras estáveis e respeito pelos contratos são fundamentos essenciais para estimular o empresariado a investir, assumir riscos calculados e inovar ao mesmo tempo reduzindo a insegurança jurídica no âmbito dos negócios. Integração a economia internacional, é outro fator extremamente importante para o nosso país incorporar novas tecnologias que as nações desenvolvidas já  usam e investirmos no estimulo nas atividades de inovação e criação, que com certeza alavancaria o setor industrial, aumentando a sua competitividade. Integração social e regional, a sua necessidade se deve a dualidade deste país, onde ao analisarmos as macros regiões, constatamos um alto desequilíbrio, as regiões sul e sudeste onde reside a riqueza embora convivendo também com a miséria, a região centro oeste, apresentando melhores índice de crescimento fruto do nosso modelo agromineral. As regiões nordeste e norte ainda apresenta indicadores sociais e econômicos extremamente frágeis em relação as demais, necessitando de que os projetos estruturantes sejam implementados e concluídos como forma de reduzir esta disparidade regional que se perpetua. Os projetos portadores de futuro  que me refiro são: Transposição do Rio São Francisco, a Transnordestina, estimular os requisitos de competitividade que são: energia, modal de transportes, informática, telecomunicações e mão de obra qualificada. Não esquecendo de promover as reformas, tributária, previdenciária, trabalhista e política, aperfeiçoando a administração pública, tornando-a eficiente e profissional, ao mesmo tempo  inflacionando modernidade no âmbito sindical, que as suas reivindicações não se limite apenas a questões salarias e sim a empregabilidade de todos os trabalhadores em todos os setores da economia. É preciso eliminar os monopólios constitucionais e estimular a privatização em busca de aumentos continuados de produtividade, acabar de uma vez por todas com a xenofobia ao capital estrangeiro ,nunca esquecendo que capital não tem pátria e sim conhecimento. Só assim conseguiremos ,reduzir pobreza que neste país é alarmante,  ampliar eficiência, indicadores sociais e econômicos digno de uma nação que busca desesperadamente há muitos anos  crescer e se desenvolver. Sem esses fundamentos não poderemos jamais promover a tão sonhada transição de sairmos de um capitalismo de commodities para ingressarmos em um capitalismo intelectual. Acorda Brasil

7 comentários:

  1. Ótimo texto professor Marcos! Nosso Brasil realmente precisa de muitas renovações e inovações. O Brasil está precisando de um presidente que entenda sobre economia e estratégia. O Brasil possui muitas riquezas, um povo inteligente que é capaz de absorver novas tecnologias, só falta investimentos.

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  2. Maxwell Araújo - Marketing UnP19 de agosto de 2014 às 11:48

    Assim como a mão de obra qualificada é necessária para mover a grande engrenagem econômica de um país, o Brasil urge por uma reforma política que traga ao cenário legislativo profissionais capacitados a promover a modernização que instituições, normas e leis precisam a fim de promover a transparência e eficácia dos processos administrativos e tributários. De nada adiantará tamanha opulência de capacidade produtiva, recursos naturais e população economicamente ativa se recursos e decisões continuarem sendo comandados por "Tiriricas" iletrados. É preciso que haja, por parte da opinião pública, um maior engajamento no tocante às discussões sobre projetos de políticas públicas e planejamento econômico, sem pré-julgarmos A ou B por conceitos partidários retrógrados. Devemos utilizar a massa cinzenta que ocupa o espaço interno de nossas caixas cranianas para analisarmos friamente propostas e candidatos que tenham, além de sorrisos bonitos e discursos inflamados, gabarito técnico e conduta ilibada para que possam liderar o Circo Político em prol de interesses comuns e não individuais. Este é um ano de eleições portanto, uma oportunidade única para que possamos praticar nossa capacidade humana de debater e dialogar racionalmente, deixando de lado as discussões fúteis e infames que infestam as mentes vazias de uma sociedade cada vez mais conectada e menos capaz de enxergar a realidade dos fatos escondida a dois dedos de distância do seu próprio nariz.

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  3. De fato, o nosso Brasil está precisando de alguém que o governe de forma eficiente, pessoas que tenham em mente que o nosso pais precisa ser governado para o povo e não para si próprio, pois é inadmissível essa situação onde temos cidades no Brasil que não tem ser quer o essencial para o ser humano como, educação de qualidade, saúde é ate mesmo saneamento básico o que acho deplorável em um pais tão rico como o nosso, acredito que este cenário vil no qual nos deparamos no nosso pais só terá mudanças significativas quando de fato o voto for facultativo.

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  4. O presente Artigo está muito bem estruturado, onde atingiu seu objetivo em fazer uma análise da atual conjuntura sócio-econômica do Brasil, apontando soluções para alcançar o tão almejado crescimento econômico associado ao desenvolvimento da nação, em suas várias esferas (social, econômico, cultural, ambiental). Pode-se observar que as mudanças que o Brasil precisa não são utópicas, a utopia está no desejo político em realizar tais transformações. Um bom exemplo disso é a falta de investimentos em educação, fundamento esse que é primordial para alcançarmos um país qualitativamente estruturado para se viver, tornar os cidadãos formadores de opiniões e consciente das mazelas existentes nos governos, para que lutem por seus direitos e busquem por um futuro digno. Todos os fundamentos são interligados, uma vez que havendo cidadãos detentores de boa formação escolar e possuidores de capital intelectual, a economia deslancharia, em virtude do aumento da produtividade e de novos e modernos olhares para o planejamento e execução das economias primárias a quinárias. O Brasil ainda se encontra “a espera de um milagre”, todavia, o milagre encontra-se nas mãos dos governantes. O “milagre” não acontecerá enquanto os poderes executivo e legislativo não pensar no social, na partilha igualitária das riquezas nacionais e na integração regional, buscando também multiplicar a diversidade e crescimento econômico a partir de injeções de capitais estrangeiros e do trabalho público levado a sério, onde se presa o trabalho eficiente e eficaz. Este trabalho ainda transmite o conteúdo de forma clara e de fácil compreensão.

    Parabéns professor Marcos Alves!

    Camila Araújo da Silva.
    Aluna UNP - MBA em Gestão Financeira de Empresas

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  5. Hoje o real cenário brasileiro resume-se a um povo que persiste em viver um conto de fadas que a muito o governo empoe na cabeça de boa parte do eleitorado. "O Brasil vive sua melhor fase", essa frase a muito não sai da boca dos nossos governantes, governantes esses que estão quase a duas décadas em posse do nosso país.Na realidade vivemos uma ditadura do assistencialismo onde uma "bolsa família" e tantas outras "bolsas" distribuídas pelo governo, mantém uma falsa impressão de "Poder financeiro" as classes desfavorecidas em nosso país.Na realidade toda nação que busca sua ascensão, primeiramente busca dar poder intelectual a sua população, desgarrar seu povo da ignorância, analfabetismo, como uma nação que busca desenvolvimento não consegue dar o mínimo de serviço público necessário a educação?! Enfim o Brasil e a maioria do povo brasileiro precisa sair desse comodismo e pressionar seus dirigentes, ou o País acorda, ou então esse sonho (conto de fadas) se transformará em um pesadelo muito em breve!

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  6. Há alguns meses o nosso país era intitulado como o gigante e os protestos afirmavam que ele tinha acordado. Que despertar foi esse, que não trouxe, saúde, saneamento básico, nem mesmo a tão almejada educação de qualidade na qual tanto cobiçamos, os investimentos estão aí, chegamos ao ponto de destinar 10% do PIB apenas para a educação, mas se investe tanto, e não melhora em nada, o problema esta na aplicação desde recurso, é nítido que existe uma falta de organização e planejamento, porém não adianta ter esta estrutura se nossos governantes não tem respeito algum pela sociedade brasileira, não dão a mínima para nossa população, o nosso governo é simples quem é rico fica mais rico e quem é pobre mais pobre, essa é realidade brasileira, alguns ainda tentam nos ilundir com programas como bolsa familia, este é mais um flagelo de nossa comunidade pois em vez do governo investir na educação para formar pessoas qualificadas, competentes e capacitadas para o mercado de trabalho Eles nos dão dinheiro para não fazer nada, ou melhor dizendo eles nos pagam para que o índice de natalidade cresca cada vez mais. Este é o país de todos!!

    Ruama Midyan
    2NA-FP Marketing

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  7. O texto abrange de forma bastante clara a nossa atual situação socioeconômica do Brasil e, aborda os diversos problemas que nos afligem e mantém o nosso crescimento econômico estagnado.
    Aonde podemos dar ênfase na precária educação, o abandono absoluto das escolas públicas, a falta de profissionais decididos a ingressarem na carreira de professor, um sistema político que maximiza o tamanho do Estado e suas instituições extremamente sindicalizadas, com objetivo de obter ano a ano o máximo de aumento real em seus salários, isto é acima da inflação e consequentemente da arrecadação. Haja vista que pudemos observar o que hoje ocorre nas universidades do Estado de São Paulo, uma delas o custo de mão de obra total anual é maior que o total do orçamento (USP).
    Sobre a saúde nem se fala, esta entregue as traças. O brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta. Em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde universal e decente. Mas não. Só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emergencial. Nos hospitais e pronto-socorros, mais filas e queixas quanto à qualidade do atendimento.
    Observamos ainda o nosso atual sistema político quase uma ditadura, governada há 12 anos por dois partidos PT e PMDB, que se beneficiam com os cargos de confiança e, favorecem permanentemente aos aliados dos partidos de aluguel que dão sustentação a estes políticos profissionais, com escândalos permanentes e a cada momento se evidenciam seja pela policia federal ou órgãos de imprensa, com ênfase para revista veja e jornal do Brasil, entre outros meios de comunicação.

    Shirley Lopes
    Aluna UNP - MBA em Gestão Financeira de Empresas

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