O desenvolvimento é um processo global de maturação e de busca de maior perfeição em todos os campos. Não se reduz ao ter mais, deve ser um permanente ter mais em todos os campos da inteligência, da sensibilidade, da moralidade, do direito e do bem estar social. Se o desenvolvimento é um processo, todos os países que tenham pretensão de se desenvolver, precisa planejar este desenvolvimento. Para que uma nação atinja um elevado estágio de desenvolvimento político, econômico e social, precisa ter um corpo político de líderes capazes de exercer uma orientação firme e segura nas várias camadas da sociedade durante um longo período de tempo. Quanto ao tempo, verificamos que o processo de desenvolvimento é contínuo. Nenhum país alcançou o estágio ótimo de desenvolvimento, pois sempre terá alguns setores com deficiências a serem corrigidos. Por ser contínuo, o desenvolvimento econômico de uma nação pode passar por fases de retardamento ou de um retrocesso. Especificamente o Brasil que hoje encontra-se em uma fase critica de retardamento do seu processo de desenvolvimento criando dificuldades enormes no crescimento de sua economia. O homem precisa se realizar mentalmente e desenvolver suas potencialidades. Para que isso ocorra , se faz necessário que todos tenham acesso a uma cadeia educacional de qualidade, a cultura, aos recursos naturais e aos avanços tecnológicos disponíveis em uma sociedade e ao mesmo tempo se integrando as cadeias produtivas globais. O Brasil precisa urgentemente sair deste circulo vicioso de baixa produtividade, baixa renda real, baixa demanda, baixa poupança, baixo investimento, deficiência de capital, uma enorme imperfeições nas estruturas mercadológicas e bens públicos escassos e sem qualidade. Estimular a competição, quando os mercados são abertos e com grande números de competidores, asseguram o melhor preço e a melhor qualidade, que só benefícios gera para toda a sociedade. A missão regulatória deste país precisa entender que cabe ao Estado dar liberdade bem regulamentada aos mercados com o proposito de assegurar ( e não de controlá-los) o bom funcionamento deste e torná-los cada vez mais abertos e competitivos. O professor Antônio Delfim Netto em artigo na Folha de São Paulo , no dia 15\10\2014 cujo título é Candidato, afirmou com muita competência: "O que é afinal, esse fenômeno a que damos o nome de desenvolvimento? É apenas o codinome do aumento da produtividade do trabalho. Ele depende de muitas coisas: do tratamento e dos estímulos dados a cada trabalhador e aos empresários, do ambiente de trabalho, da disposição de cooperação efetiva de cada um no processo global. Mas depende de duas condições necessárias ( ainda que não suficiente): 1) É preciso alocar a cada trabalhador um volume crescente de capital físico(por exemplo, trocar um arado puxado a boi por um trator) que incorpore ganhos tecnológicos e 2) É preciso dar a cada trabalhador a capacidade, isto é, o preparo técnico, para tirar proveito da sofisticação do estoque de capital que lhe é alocado. Simplificando: Desenvolvimento Econômico = aumento da produtividade da mão de obra = mais capital físico com sofisticação crescente para cada trabalhador associado ao seu preparo técnico para operá-lo". Para que isto ocorra diz o mestre se faz necessário a participação do setor privado. O mistério do baixo crescimento do PIB com baixo desemprego que ocorre no Brasil é que a política de inclusão empregou toda a mão de obra com pequenas habilidades e baixa produtividade, logo com baixos salários. Neste momento a resposta para sairmos deste circulo vicioso e ingressarmos no circulo virtuoso "o nosso desenvolvimento" cabe aos candidatos que desejam ser o nosso futuro presidente da república.
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Li recentemente no site da BBC que a Índia, país populoso e com níveis de desigualdade social equiparados aos níveis brasileiros, conseguiu com êxito colocar na órbita de Marte um satélite científico com a missão de provar para o resto do mundo sua capacidade inventiva e tecnológica. Quatrocentos e dez milhões de milhas, essa é a distância que separa a órbita marciana do país cercado por dogmas religiosos mas que percebeu que o futuro do seu povo está além do horizonte. Milhões de anos luz, essa me parece ser a distância que nos separa do desenvolvimento intelectual, científico e produtivo. O atraso do nosso país parece estar associado a algum tipo de predisposição, quase que genética portanto nata, que o nosso povo possui ao saber desperdiçar, com maestria, energia e oportunidades em prol do seu próprio desenvolvimento intelectual, moral e social. As cartilhas do nosso sistema educacional de base perderam a capacidade de formar mentes pensantes, famintas de conhecimento. As escolas se assemelham à campos de concentração nazista repletos de uma massa humana fadada à execução, sem sonhos, sem rumo, sem futuro. A cada dia que passa me convenço da certeza de que educação de qualidade para todos, seja o único caminho emancipador capaz de libertar o nosso povo das amarras da ignorância que o prendem ao tronco e aos açoites do passado. Quais os feitos que o moderno “índio brasileiro” poderá realizar se munido de um computador de alta performance, ou de um dicionário de línguas sem que previamente, desde sua educação de base, esse índio tenha sido educado para fazer uso de tais ferramentas de maneira sábia, útil. Sem que anteriormente esse mesmo índio tenha sido instruído a ler, a escrever, a se comunicar, a se comportar e viver em sociedade. Precisamos cuidar da boa educação de nossas crianças para que estas se tornem cidadãos críticos, curiosos, criativos e não se tornem adultos perdidos no meio da futilidade das relações cibernéticas e da mediocridade de pensamento reduzida ao tamanho de um bit. Parafraseando Gandhi, precisamos nos imbuir do sentimento de que devemos ser a mudança que queremos pro mundo. Grandes feitos tiveram pequenos e penosos começos e por este motivo, precisamos iniciar o processo de desenvolvimento de dentro para fora, à partir de nossa maneira de agir, de pensar. O desenvolvimento de uma sociedade se dá apenas quando existe uma consciência coletiva do desejo de mudança, de evolução mas principalmente, quando nós percebemos que somos os únicos responsáveis pelo nosso próprio desenvolvimento, quando fazemos as escolhas certas, quando enxergamos e agarramos as oportunidades à nossa frente e quando canalizamos nossas energias para lutar pelo futuro que merecemos. Enquanto não nos conscientizarmos da responsabilidade de que somos provedores da mudança que queremos, seremos apenas “tecnoindígenas” lutando por ideais que sequer conseguimos compreender.
ResponderExcluirPara um País se desenvolver, é preciso mais investimento na qualificação técinica dos trabalhadores, Políticas voltadas para um crescimento tanto profissional, quanto pessoal da população. Isso também envolve melhores condiçôes na saúde, educação e segurança, pois esses fatores são muito importantes no desenvolvimento da sociedade de modo geral. Que seja colocado no poder políticos realmente preparados para criar meios de crescimento para os trabalhadores, Gestores qualificados nas empresas de pequenos,médios e grande portes. Pois empresas com mão de obra qualificada, poder de crescimento econômico e produtivo sustentável gera mais emprego e renda para o população. todos esses aspectos são de muita importância para um melhor crescimento produtivo e econômico de um País.
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