segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Economia Atual

A moderna economia está dividida em Economia Descritiva, Teoria Econômica e Economia Aplicada. A descritiva evidência fatos pontuais, sem a utilização da análise teórica. Utiliza dados empíricos e análise comparativa. A Teoria econômica analisa o funcionamento de um sistema econômico, utilizando um conjunto de hipóteses acerca do mundo real. Ela divide-se em duas áreas: Microeconomia e Macroeconomia, a primeira estuda o comportamento das empresas e dos indivíduos, preocupa-se com a formação dos preços e do funcionamento do mercado de cada produto individual. A segunda refere-se aos agregados nacionais, analisa o funcionamento do conjunto da economia, envolvendo o índice geral de preços, renda nacional, mudanças no comportamento do mercado de trabalho, taxa de câmbio e o balanço de pagamentos. É bom lembrar que o estudo dessas variáveis macro, as autoridades governamentais estabelecem as grandes políticas que são:( Fiscal, Cambial, Monetária e Rendas),tem como objetivo influenciar o nível de atividade econômica, para que o sistema econômico se mantenha em equilíbrio. As decisões macroeconômico têm influência no ambiente microeconômico do mercado. O comportamento dos consumidores e das empresas também influência no nível agregado. A Economia Aplicada, utiliza a análise fornecida pela Teoria Econômica, para explicar o sentido das ocorrências definida pela economia Descritiva. Quando analisamos a situação econômica do nosso país, percebemos que a nossa política fiscal não têm contribuído para facilitar a política monetária no combate da inflação e termos taxas de juros decente. O país cresce pouco, têm juros elevados e uma inflação resistente que encontra-se acima do centro da meta e possui uma política tributária que inibe qualquer investidor que tenha intenção de gerar riquezas. A nossa inflação é constituída pelos custos excessivo que são impostos ao setor produtivo, custo do trabalho, tributos, juros e uma política de câmbio fora de foco. Falta investimentos, a nossa taxa é ridícula não chega a 19% do PIB, a ausência de transparência  nas contas públicas e o uso da contabilidade criativa desmoraliza o nosso sistema de decisão e aumenta o nível de desconfiança da sociedade em relação ao governo. Lembrando que a satisfação de uma sociedade é medida pela combinação do aperfeiçoamento dos bens de consumo e da qualidade dos bens públicos que são ofertados pelo governo. O Brasil é um país em desenvolvimento que apresenta carência em diversas áreas e que precisa  de um governo competente e ético que permita a todos sonhar com um amanhã em que o nosso projeto de prosperidade, prestígio e poder possa ser consolidado.

3 comentários:

  1. professor,bom dia, existe a possibilidade de fazer um artigo sobre o desenvolvimento do Brasil desde a implantação do plano real até os dias de hoje?

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  2. 2015 chegou! Para alguns poucos otimistas um ano de oportunidades e conquistas, mas para a maior parte de em¬presários e economistas um ano de recessão e perdas econômicas.
    Uma grande parcela dos investidores estrangeiros mais tradicionais tem recuado e procuram outras nações mais estáveis do ponto de vista econômico. Já a população a cada dia surpreende-se com novas políticas de cortes em seus benefícios previdenciários conquistados a sangue, suor e lágrimas. Temos ainda escândalos em nossa principal estatal, a Petrobras. A corrupção é líder de audiência em todos os noticiários e cada vez mais se observa o decaimento da confiança do povo por um futuro de igualdade social.
    E a inflação, fantasma tão temido no mundo, reaparece cada vez mais vivo nas páginas dos periódicos brasileiros especializados em negócios e economia. Estamos realmente enfrentando uma batalha, não apenas contra a perda do dinheiro público ou dos investimentos estrangeiros, mas contra o descontrole administrativo que não consegue organizar e consolidar um estado democrático e soberano. Pois hoje, quem realmente controla o capital nacional são políticos e doleiros interessados em sugar todas as gotas do sangue do “Gigante adormecido”.
    O Brasil é atualmente um dos países que menos recebe capital de investimento internacional.
    O Brasil orgulha-se de ter alcançado o petróleo do pré-sal, todavia, até que se prove o contrário, nunca nos garantiu um preço justo na gasolina. Enquanto Dilma vai ao exterior inaugurar obras milionárias financiadas pelo povo brasileiro, o próprio brasileiro não vê proveito nos estádios que a FIFA nos obrigou a gastar nossas economias. E para completar a triste paisagem econômica da população, a carga tributária sobre produtos, bens e serviços parece ser uma herança que carregaremos por muitas e muitas gerações.

    Atenciosamente, Mariana Pinheiro!
    Pós controladoria Estratégica e Finanças- Estácio (Alexandrino).

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  3. Chegamos a 2015 e junto chegaram também as dúvidas e incertezas de como se comportará a economia brasileira durante todo o ano, uma vez que os prognósticos são bem pessimistas . Acho que não podemos desconsiderar que toda essa crise na economia mundial e também na economia brasileira, ainda é reflexo dos efeitos da crise internacional de 2008, pois o impacto real e financeiro da crise foi grande e ainda traz repercussões sobre decisões políticas e econômicas em todo o mundo. Segundo vários economistas, e unânime que a economia global está levando um tempo a mais do que se esperava para se recuperar da crise de 2008, e a do Brasil em especial não esta sendo muito diferente. Há exatamente três anos atrás o FMI projetou que até 2015 a economia mundial estaria recuperada, porém vimos que os prognósticos são bem diferentes, uma vez que as taxas de crescimento econômicos foram bem menores do que o esperado, além, dos maus desempenhos de alguns países do Oriente Médio, Europa, Estados Unidos e também dos países integrantes do BRICS, onde o Brasil é um dos membros integrantes. Entretanto, estamos vendo também que alguns países já demonstram sinais de recuperação, não suficiente ainda para alçar a economia mundial. O Brasil no atual contexto, pena um pouco com a desaceleração global e sofre ainda com a redução dos preços das commodities, peças chaves na economia do país na última década. Podemos dizer que os países emergentes tem de maneira geral, um crescimento limitado pelos desequilíbrios macroeconômicos, sendo forçados a realizar reformas que visem a dar credibilidade à política econômica e de investimentos. Esses ajustes reforçam os mercados financeiros, que vem em alta, enquanto que a economia real se mantem estagnada. Temos que destacar também que o crescimento da atividade global e muito lenta, pois desde a crise de 2008 o investimento produtivo continua em queda não só no Brasil mais também a nível mundial. Enfim, sabemos que os desequilíbrios econômicos fazem parte do capitalismo, que hoje o mundo inteiro sofre as consequências da crise no sistema. O Brasil não se encontra isolado nessa crise, porém é fortemente contaminado pelo ambiente externo, que não só impõe constrangimentos econômicos, mais também, pressiona a política do governo. Sabemos que em 2015 será um ano difícil sim, mais temos que enfrentar mais esse desafio e conciliar as decisões nacionais às pressões internacionais, ainda que para isso tenhamos que viver um ano de recessão e crise na economia brasileira.
    Paulo Sérgio Marques da Costa
    Pós controladoria Estratégica e Finanças- Estácio (Alexandrino).

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