domingo, 16 de novembro de 2014

Por um mundo melhor

Os chefes de Estado do G-20  que se reuniram desde sábado passado na Austrália demonstram preocupações com a situação econômica global. O baixo crescimento persistente nos países europeus, aliado ao novo modelo chinês de crescimento moderado, levam a apoiarem o uso de políticas fiscais e monetárias anticíclicas, com o objetivo de alavancar o comércio internacional que estimularia a base exportadora  gerando emprego e renda. O baixo crescimento global aprofunda a miséria em diversos continentes que é fruto perverso da injusta distribuição de renda e que pode se tornar um sério problema para todas as nações. O G-20 sabe onde encontram-se os bolsões de carência máxima do planeta terra, basta que as metas do milênio  que foram estabelecidas e aprovadas pela ONU em 2000 na maior reunião de dirigentes mundiais já realizada em todos os tempos sejam implementadas e com certeza o mundo mudara. Os oito jeitos de mudar o mundo  são: acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a aids, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito  ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Especificamente na América Latina que hoje possui três representantes no G-20, (Brasil, Argentina e México), ainda persistem carências de infraestrutura, erros de regulação, comércio ilícito, crime organizado, perda da biodiversidade, corrupção, vulnerabilidades às mudanças climáticas, eventos extremos, que têm vitimado centenas de famílias e iniquidades sociais ainda não corrigidas. Os indicadores nos alerta que no mundo inteiro as disparidades de riqueza e renda só têm aumentado. A governança global, cuja funções são exercidas pelo G-20, enfrenta um conjunto de ameaças que precisam ser resolvidas para  o mundo respirar paz, desenvolvimento e crescimento sustentáveis. Os problemas são de ordem econômica, comercial e ambiental: excesso de endividamento das economias ricas e ausência de uma regulação global no âmbito do sistema financeiro internacional, os mercados ilegais (armas, drogas, órgãos e pessoas) que nos envergonha como seres humanos e que só fragiliza as nações, a questão da descarbonização do planeta e o uso intensivo por água, alimentos e energia nas próximas décadas, precisam de respostas imediatas e estratégias para alcançá-las. Globalmente o mundo corre sérios riscos no ambiente econômico, geopolítico, tecnológicos e ambientais, exigindo novas competências para enfrentá-lo. Realmente, precisamos encontrar a  melhor  estratégia para o mundo ser feliz.

Um comentário:

  1. Eu sinto que isso cairá na prova hein Professor... (Rochelly)

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