sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pensando no amanhã

Chegamos ao final de 2014, ano em que a economia brasileira cresce pouco, inflação batendo no teto da meta estabelecida, juros elevados , produtividade baixa, carga tributária insuportável, dívida pública bruta em elevação, déficit em conta corrente que pode comprometer novos investimentos do setor privado, corrupção em níveis exagerados em todas as esferas de governo ( federal, estaduais e municipais), poder aquisitivo da população em queda, consumo em contração e mercado do trabalho dando sinais de desemprego. Este é o quadro do nosso país. Neste ano realizamos um evento mundial na área esportiva onde levamos uma tremenda goleada da Alemanha que ficara para a historia do nosso futebol. Houve as eleições presidenciais onde o país saiu dividido e com sérias dúvidas de como será 2015. O segundo mandato da Dilma, sinaliza uma política  fiscal mais austera que possa contribuir com a política monetária para trazermos os juros reais mais próximo do mundo moderno e conseguirmos ter uma inflação anual bem próxima do centro da meta e voltarmos a crescer de forma sustentada. Estimular o investimento em máquinas, equipamentos,  novas tecnologias e com educação de qualidade, elevando a nossa produtividade e ampliarmos o retorno do investimento, está relativamente caro investir no nosso país. O setor industrial precisa voltar a crescer, não cresce porque parte do consumo é gerada dos importados e o mercado internacional ainda da sinais de fadiga para os produtos brasileiros. O investimento público precisa de gestão locacional, precisamos concluir as obras que estão paralisadas e que são importantes para todas as macros regiões do país. A lentidão em sua conclusão só estimula a corrupção e o custo da obra atinge valores inaceitáveis. Precisamos pensar no longo prazo, 2015 e 2016 arrumar a casa e 2017 e 2018 termos resultados mais satisfatórios para toda a sociedade brasileira. A estabilidade econômica é uma conquista do povo brasileiro, queremos crescimento e desenvolvimento sustentável, eficiência, redução da pobreza, melhorias dos indicadores sociais e redução dos desequilíbrios regionais. Ao governo cabe reformular os sistemas tributário, político, trabalhista e previdenciário, eliminar as restrições e participação do capital estrangeiro (lembrando que capital não tem pátria e sim conhecimento) , criar um sistema de relação do trabalho mais centrado na negociação, estimular o surgimento de instituições capazes de gerar responsabilidade fiscal e monetária, termos uma administração pública profissional e eficiente e finalmente estimular o fim dos monopólios constitucionais que só geram ineficiência e partir para a privatização. O resultado das eleições presidenciais, sinaliza que a sociedade brasileira quer uma economia de mercado e livre competição, exigimos a volta da estabilidade macroeconômica, queremos nos integrar à economia internacional ( implantar o nosso projeto de prestígio, poder e prosperidade), termos regras estáveis, respeitar os contratos, investir maciçamente em educação em toda a sua cadeia e melhorar a nossa integração social e regional. É isso que queremos.

2 comentários:

  1. Com base no artigo “Pensando no Amanhã” do professor Marcos Alves devemos fazer uma reflexão do atual cenário econômico brasileiro, o ano de 2014 foi de copa e eleições apertadas, foi prometido um alavanco na economia, porém a realidade não foi essa, visto que, o país avançou 0,2%, o PIB foi o menor desde 2009, com inflação fechada em 6,5% pela quarta vez seguida e os juros em 11,75%, o dólar está na casa dos R$ 2,80, não precisa ser especialista para prever o que nos aguarda para o ano de 2015, ano este que será difícil para a indústria e comércio, afetando diretamente na capacidade destes setores de oferecerem empregos à sociedade. O novo ministro da fazendo Joaquim Levy veio como uma luz para salvar a economia brasileira, ou não, será que um ajuste na carga tributária seria a tal solução para imediato? O povo brasileiro já sofre tanto com uma das cargas tributárias mais pesadas de todos os tempos. Como já se não bastasse tanto resultado negativo ainda veio a tona um dos maiores escândalos de corrupção de toda a história brasileira, uma de nossas maiores riquezas a estatal Petrobras sofreu um rombo de aproximadamente 80 bilhões de reais, a mesma como todo brasileiro foi vitima da corrupção, a Presidente negava saber de tal fato, os culpados continuam impunes, mas se não fosse desse jeito não seria o Brasil, o atual governo ainda tem 4 anos para concertar os erros cometidos, o que nos resta é torcer para que tal ato aconteça, e esperarmos tempos mais ruins ainda.

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  2. Realmente fazendo uma breve comparação com os acontecimentos no cenário econômico brasileiros de 2014 em relação aos juros elevados, inflação alta, produtividade baixa, dívida pública exorbitante, corrupção como nunca visto e demais fatores que contribuem para a péssima imagem brasileira perante o mercado mundial que reflete para 2015 um ano de desconfiança para investidores. Tais fatos que já se concretam, como a taxa do índice de preço ao consumidor amplo (IPCA) do mês de janeiro que foi fixado em 1,24% e na elevação da taxa Selic, que até o memento é de 12,25% a.a.
    Ainda teremos outras surpresas! Que segundo informações descritas na Ata da 188ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) o realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e dos preços administrados em relação aos livres, resumindo, “o bicho vai pegar”. Mas o Copom também informa que ao longo do ano teremos uma queda no índice mensal, assim que, os preços forem repassados.
    A pesar de quase todas as expectativas para esse ano serem negativas. A economia vai remar contra a maré, mas provavelmente nossa economia deve ser transportada pela área de serviços e agricultura. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um para o Brasil um crescimento de 0,3% do PIB.
    Com todos esses altos e baixos, na minha visão de futuro para o país, teremos boas notícias no segundo semestres e sugiro a empresas voltarem seus olhares para os outros países e pesarem em exportar, em criar artifícios para estimular o consumo interno de seus produtos, investindo na diferenciação (customização) e gerir de forma regada o seu setor financeiro, sabendo calcular os seus riscos rente ao cenário econômico que virar.

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