domingo, 20 de março de 2016

O futuro não pode esperar

O ministro da Fazenda , Nelson Barbosa, disse com muita clareza que está na hora de a política ajudar na recuperação da economia, sabendo que o ambiente está bastante conturbado. Afirma o ministro: "propostas extremas, seja de um lado ou de outro, não são sustentáveis. Incerteza política atrasa a recuperação da economia.As reformas tão citadas em outras crônicas,como a fiscal, trabalhistas,previdenciária e política precisam ser aceleradas como forma de garantir confiança a todos os agentes econômicos  que hoje encontra-se desconfiado de um governo confuso e anestesiado pelos próprios políticos que a criaram. Os poderes,executivo, legislativo e judiciário, são independentes mas ao mesmo tempo é fundamental  que busquem uma compreensão técnica e lúcida das questões políticas para  que o sistema  econômico volte a crescer. O professor Henrique Meirelles, em artigo na Folha de São Paulo no dia 20\03\2016, cujo título é "Quando o futuro chegar", nos afirma em resumo que: A inflação voltou a ser alta e resistente,mas não há problema estrutural que a impeça de convergir à meta de 4,5%. É um desafio,mas o país já mostrou que é capaz de superá-lo.A questão fiscal , no entanto, segue preocupante e tem impacto na confiança. O Brasil tem forças estruturais capazes de ancorar as expectativas de recuperação e desenvolvimento - a escala de mercado nacional, um dos maiores do mundo,eleições livres e regulares,imprensa independente, amadurecimento crescente da população ao demandar inflação baixa e controlada e maior qualidade de serviços públicos e privados, empresas sofisticadas e bem geridas e o espírito empreendedor e trabalhador da população. Se o Brasil maximizar os pontos fortes e minimizar os pontos fracos via ajuste fiscal e medidas que estimulem nossa produtividade e competitividade com melhoras na educação e na infraestrutura,com certeza o país voltara a crescer". Para que isso ocorra é preciso sinalizar para a sociedade de forma transparente a adoção das medidas adequadas  para reverter este quadro confuso que nos encontramos. Finalizo afirmando que, estimular a confiança de todos os agentes econômicos torná-se indispensável a qualquer nação que precisa se recuperar.

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