domingo, 22 de maio de 2011

A Caminho do Desenvolvimento

Segundo os estudiosos o nosso país sempre se relacionou com o mundo, através de um entendimento de concordância e não de posições próprias e autônomas.A nossa formação se origina da visão grego-romana, influenciada pelo messianismo judaico, imposta à população local e africana. Fomos descobertos graças ao mercantilismo europeu e sofremos influência da revolução inglesa no nosso processo de industrialização.O nosso país ingressa no século XXI, desejando atingir um padrão civilizatório das nações ditas desenvolvidas. Aqui dispomos de uma população integrada em termos linguístico e cultural e possuímos ainda uma das últimas reservas naturais do mundo. Temos um parque industrial diversificado e com uma das economias mais frágeis, baseada na pior concentração de renda do mundo, carências de infraestrutura, falhas na regulação, comércio ilícito, crime organizado, perda da biodiversidade, uma classe política inoperante e muitas vezes corrupta e indicadores sociais e econômicos vergonhosos entre as macro regiões. Mas estamos em busca de um futuro melhor e nele as alternativas serão encontradas. A sociedade brasileira precisa enfrentar este desafio que está na consciência do risco atual e na esperança do nosso potencial para superá-la. Não esquecer que a liberdade é uma necessidade natural, mas ser livre é uma conquista social.Ser livre é um processo contínuo de ir à luta para garantir as conquistas já feitas e ampliá-las. O censo-2010, mais uma vez demonstra que a caracteristica marcante da sociedade brasileira é sua dualidade. Os indicadores econômicos e sociais revelam duas macro regiões onde a modernidade tem vida (Sul e Sudeste) e a região Centro Oeste começa a apresentar indicadores de crescimento enquanto a região (Norte e Nordeste) possui o maior contingente da pobreza extrema deste país. Em alguns estados do nordeste é gritante a situação em que se encontra milhares de famílias. Estimulo a todos os brasileiros terem acesso aos dados do IBGE-censo 2010. As regiões Norte e Nordeste, os indicadores revelam uma sociedade primitiva, vivendo em nível de subsistência, no mundo rural ou em condições de miserável marginalidade urbana, apresentando padrões de pobreza e ignorância comparáveis aos das mais atrasadas sociedades afro-asiáticas. É urgente eliminarmos essa desigualdade regional, para permitir a transformação pessoal e social do nosso povo.Buscar formas alternativas de convivência é um exercício necessário à nossa liberdade, uma prática fundamental. Como muitos afirmam é do novo que se faz o presente. Não há porque esperar, os nossos sonhos precisam ser vividos agora. Amanhã eles serão outros. Queremos viver hoje sim a nossa utopia. Vamos acabar de vez por todas o mito do paraíso futuro. Não vamos deixar de viver o hoje esperando o amanhã. Viver o hoje com toda sua intensidade, no pleno gozo da liberdade, faz da vida uma atividade política criadora e apaixonante.

Um comentário:

  1. Fazendo-se uma breve retomada histórica, a escravidão é um fator do passado que até hoje deixa seus reflexos na sociedade. Mesmo com o fim da escravidão, essa massa não tinha condições de se impor perante à elite e ao governo, gerando carência de educação e falta de comprometimento político para essa massa que representa nossos antepassados em sua maioria.


    Durante todo o processo de desenvolvimento do nosso país e crescimento econômico, observa-se as condições de desigualdades sociais entre estados, regiões, etnia e até mesmo gêneros. Atualmente, a desigualdade entre masculino e feminino vem cessando. A presidente Dilma, comprova isso. 1º presidente mulher do Brasil.

    Retomando às divergencias da desigualdade social, esta, se relaciona com a qualidade de vida, educação, saúde, entre outros aspectos, sendo a distribuição de renda o maior reflexo dessa desigualdade. A desigualdade de renda repercute ainda mais, graças às altíssimas taxas de juros e salários REAIS sem aumentos consistentes.

    Alguns projetos sociais como a reforma agrária e renda mínima não são suficientes para arradicar essas contingências sociais. O brasil precisa quebrar o paradigma, aprender com os erros do passado e renascer como um país do progresso.

    Diego Henrique

    ResponderExcluir