sábado, 21 de junho de 2014

Política Econômica Atual

O sistema econômico brasileiro tem nos últimos anos apresentado resultados que nos deixa preocupados com o nosso futuro. O cenário atual de inflação em elevação, juros elevados, baixa produtividade e crescimento ridículo criam as condições de desconfiança entre os agentes econômicos quanto a condução da nossa política econômica. O objetivo central do estudo da economia é formular propostas que minimizem as dificuldades e potencialize a melhora do bem estar de toda a população. Para compreendermos a situação brasileira que é preocupante, basta analisarmos os principais objetivos de política econômica. Aumento da produção e do emprego é preocupação permanente de todo governante, e as nossas taxas de crescimento dos últimos anos sinaliza que a nossa expansão da produção está diminuindo e comprometendo o nível de renda de toda a sociedade. Combater a inflação, se faz necessário uma vez que taxas elevadas criam uma série de distorções na economia. Aumentar a taxa básica da economia (política monetária), que já se encontra nominalmente em 11% a.a., uma das maiores do mundo sem uma contribuição da política fiscal (tributos e gastos governamentais) fica confuso que esta meta seja atendida. Equilíbrio externo, todas as nações mantém transações comerciais e financeiras com o resto do mundo, ampliarmos a nossa participação no ambiente internacional é extremamente importante (política cambial, tem papel relevante para o alcance desse objetivo),  melhora a nossa competitividade pela introdução de novas tecnologias, exige investirmos em educação, modal de transportes, telecomunicações, informática e energia, estimulando a inovação e a criatividade e contribuindo com o aumento da nossa produtividade que hoje encontra-se em um nível muito baixo. Distribuição de renda, uma das características mais marcantes do nosso sistema econômico é a péssima distribuição da renda gerada em nosso país. Muitos estudiosos afirmam que esta questão deixou de ser há muito tempo um problema de ordem econômica, para se tornar uma questão de ordem política, tamanha a sua repercussão no ambiente social. O Profº Antônio Evaristo Teixeira Lanzana em seu livro "Economia Brasileira - Fundamentos e Atualidade", afirma que: "uma das questões centrais em economia, muitas vezes ignoradas nas análises menos aprofundadas, refere-se à existência de conflitos entre os objetivos perseguidos pela política econômica. É preciso ter-se consciência de que os objetivos de política econômica não são independentes, sendo, no mais das vezes, conflitantes".  Mas adiante o mestre afirma que ,"na realidade, o grande desafio da política econômica é manter todos os objetivos sob controle, isto é , obter a maior taxa de crescimento da produção, desde que mantida a estabilidade dos preços e o equilíbrio das contas externas". Este ambiente confuso que nos encontramos hoje talvez seja reflexo da ausência de uma analise mais profunda  dos objetivos que queremos atingir, o que compromete a escolha do melhor caminho para alcançá-lo, e dificulta garantir a sua execução. Falta método.

4 comentários:

  1. Olá Marcos Alves!

    Bem como já citado no artigo acima, nossa politica econômica atual se encontra em maneira preocupante, Vivemos um avanço em algumas áreas, na questão social vivemos em um país menos desigual, onde os programas sociais do governo garantem uma renda mínima mas, Politicamente estamos enfrentando uma certa crise, muitas vezes criada pela grande mídia, pois o governo atual não cede as pressões da elite. O Governo enquanto agente econômico do sistema, precisa intervir sobre determinadas variáveis no intuito de prover condições favoráveis à população.´

    Ígor César 7 NA R.F

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  2. Hoje temos uma Ferrari abastecida com a melhor gasolina disponível mas faltando pilotos e mecânicos para conquistar um campeonato !
    defendo uma revisão econômica urgente para a nossa nação , hoje ocupamos a 6 º posição entre as nações, mais ricas do mundo , mais especialistas ja alertam que podemos cair para a 9º posição do ranking para 2014 , a desvalorização da nosso REAL que apos 20 anos do seu lançamento acumula uma inflação de 347,51 % medida pelo IPCA . Hoje uma nota de R$ 100,00 perdeu 77% do seu poder de compra desde de seu lançamento '' a garupa virou sardinha '' .
    acho que não aumentando taxas da Selic ou reduzindo taxas de bancos públicos como aconteceu vamos se tornar uma potencia econômica e ser um país mais justo entre as classes sociais , não podemos ser um país de commodities vender café , laranja , não nos tornara potencia ou referencia mundialmente reconhecida , temos que investir em projetos portadores de futuro , investimento pesado em tecnologia e educação e principalmente ter pessoas comprometidas com o futuro do nosso Brasil , formar incubadoras como temos em São Paulo na cidade de Jundiaí seria uma alternativa a médio longo prazo para conquistar uma maior autonomia econômica .
    nosso PIB deve crescer com medidas sólidas e transparentes a toda sociedade , temos que aumentar a nossa produtividade e diminuir gastos públicos para assim se tornar quem sabe a 3º potencia mundial em 10 anos .
    Rodrigo Temporim 7 NA FP

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  3. A política econômica atual
    O brasileiro trabalha atualmente 149 dias para pagar os 61 tributos existentes no país. Parece até piada, mas estamos em junho e acabamos de completar esse prazo, ufa! Uma despesa a menos. E o pior: esse tempo vem aumentando com o passar das décadas, tendo praticamente dobrado desde 1970. Com relação ao crescimento econômico brasileiro, estimava-se um percentual para 2014 de 1,7% para 1,1% do PIB; para a economia global, a previsão foi revisada de 2,6% para 2,4%, a previsão é de que as economias desenvolvidas cresçam 1,6% neste ano, e não mais 1,8% como anteriormente previsto e para as economias emergentes, de 4,7% para 4,5%, segundo dados do banco HSBC. Além disso, à medida que a taxa de desemprego tem estabelecido novos pontos de baixa históricos, os salários têm superado a produtividade, alimentando mais a pressão inflacionária. O Brasil está numa declarada guerra para conseguir controlar a inflação, aumentando as taxas de juros. O Diretor de Política Econômica do BC afirmou que banco acredita que no fim deste ano e no ano que vem aumento das taxas de juros continuará alcançando a inflação . O desafio do Brasil é: obter a maior taxa de crescimento da produção, desde que mantida a estabilidade dos preços e o equilíbrio das contas externas .por fim, no final dessa batalha já sabemos quem sairá perdendo se o planejamento governamental não der certo, a população.
    Paulo Sérgio 7 NA FP

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  4. Mediante o trabalho proposto, farei um breve comentário, comparando este artigo com o cenário da economia atual do decorrente ano. Como já era esperado, as expectativas negativas quanto aos resultados da economia como um todo, foram concretizados. Primeiramente com um déficit na balança comercial sendo o maior já registrado desde o ano de 2000, no valor de US$ 3,9 Bilhões. Um dos fatores que contribuíram para esse resultado foi a crise econômica na Argentina, que é um dos nossos principais compradores. Seguido da inflação, e juros elevados, num ambiente de baixo crescimento. Estamos indo na contramão dos principais objetivos da política econômica, que é a potencialização do bem estar de todos os envolvidos. Abaixo, pegarei um gancho dos tópicos elaborados pelo senhor. Farei uma alusão do que seria o desejável e o que de fato está acontecendo no cenário atual.
    _ Aumento da produção e do emprego: Os índices acumulados no período de Janeiro e Fevereiro de 2015, nos mostram que houve uma queda no setor de 7,1% na produção. O índice de desemprego atual no país está crescendo assustadoramente. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 6,2%.
    _ Combate da inflação: Os juros na economia só aumentam. A taxa subiu para 13,25% a.a , na tentativa de controle da mesma.
    _ Equilíbrio externo: O bom fluido das relações econômicas internacionais é uma condição necessária para o entendimento da estrutura econômica das nações. Pelo menos nesse aspecto, o país ainda possui uma sólida economia. Muito embora ainda andemos em passos lentos no tocante aos investimentos necessários para uma maior competitividade no mercado.
    _ Distribuição de renda: Não é de hoje que o nosso país convive com tantas desigualdades. Os números são lastimáveis. Porém, entre os anos de 2004 a 2013, houve uma pequena redução nesse índice. Mas nada o suficiente para uma alteração substancial nos rendimentos, segundo dados do IBGE. Cabe aos nossos representantes políticos, vontade para alinhar de uma melhor maneira esse conflito social. Infelizmente, o problema é bem maior e mais profundo do que imaginamos. São aspectos que não seriam resolvidos do dia para a noite. Ao meu ver, uma solução eficaz para essa triste realidade, seria se começassem com investimentos na área da educação.

    Kelly Cristina

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