quinta-feira, 7 de junho de 2012

Avançar

Segundo informações da OMC (Organização Mundial do Comércio), durante o período de 1981 a 1984 a participação do Brasil que tem 8,5 milhões de Km2 e uma população em torno de 193 milhões de habitantes sua participação  no total de exportação mundial é de 1,2%, enquanto a Coreia do Sul é 1,1% e a China é de 1,2%. Quando comparamos o período que vai de 2009 a 2010, a nossa participação alcança 1,4%, a Coreia do Sul atingi 3,0% e a China atingi 10,4%. Esses dados mostram que a nossa nação esta paralisada no tempo, o nosso crescimento é ridículo frente a essas duas nações no comércio global. O que essas informações nos mostra é uma China poderosa, com uma população de 1,3 bilhão de habitantes e com um território  maior que o nosso, em torno de 9,6 milhões de Km2 e com uma cultura milenar, da provas de sua importância no mundo contemporâneo.Quando analisamos a Coreia do Sul, que tem 100 mil Km2 e população de 49 milhões de habitantes nos encanta com o seu desenvolvimento econômico e tecnológico. Lembrando que este país baseou o seu desenvolvimento na educação e na tecnologia e  hoje é referência em varias áreas em que atua. O que precisamos aprender com os asiáticos para que a médio prazo possamos nos manter em uma situação  mais favorável no mundo dinâmico, evolutivo e instável que estamos inseridos atualmente? A Coreia caminhou em busca de uma educação de alta qualidade em toda a sua cadeia educacional e os frutos do progresso e do consumo hoje está presente em toda sua sociedade. A China caminha em busca desta qualidade e encontra-se em um estágio bastante evoluído e ao mesmo tempo buscando uma internacionalização no campo do conhecimento de forma agressiva, atraindo estudantes do mundo inteiro para o seu território e ao mesmo tempo enviando aos quatro cantos do mundo chineses para se aperfeiçoarem nos centros mais avançados em todas as áreas do conhecimento. As relações se tornam mas duradoras entre as nações quando partimos pelo cimento cultural. No Brasil o processo de internacionalização precisa avançar, as nossas instituições de ensino técnico e superior necessita de ampliar as trocas de conhecimento como forma de internalizar nas organizações a cultura do novo. Mas para que isso ocorra precisamos definir metas bem objetivas,escolher o melhor caminho para alcançá-la através de uma excelente estratégia e assegurar a sua execução ao longo do tempo e não em função de desejos de governantes e está sempre medindo, avaliando, acompanhando e finalmente torná-lo como um processo natural. Precisamos  formar líderes com visões de futuro, e para possuirmos e rete-lo em nosso país e preciso investir em sua empregabilidade,treinar a exaustão e colocá-lo a frente de novos desafios, coisa que está geração se adapta perfeitamente. As dificuldades que hoje se apresenta ao nosso país, como, falta de um planejamento de longo prazo, juros elevados, tributação excessiva e pouca agressividade comercial ,que dificulta a governança corporativa do país,é fruto de não possuirmos uma educação de alta qualidade em toda a sua cadeia educacional  que impede  a nossa base produtiva de desenvolver-se no mesmo nível que estas nações.

4 comentários:

  1. Porque será que os países crescem menos o Brasil?Até a Coreia que é bem menor que o nosso país está em crescimento e nos brasileiros ficando para trás em aspectos como educação e tecnologia.Já que os nossos governantes não sabem ou não estão preocupados em crescer,procure então se basear no modelo de governo da china por exemplo.Cada vez a situação vai ficando mais difícil e nos brasileiros ficando para trás..
    Karla Danielle ADM 3nb-FP

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  2. Juliana Cândida Gonçalves Aluna 3NB e 7NB - UnP - FP10 de junho de 2012 às 14:10

    Nossa nação é, sem medo de errar, um país sem educação no sentido literal da palavra. E não é por falta de conhecimento de nossos governantes a respeito de que o desenvolvimento só vem através de um ensino moderno e de qualidade, baseado nos preceitos morais e éticos, na disciplina e na eficiência educacional. Não! Isto é sabido por todos em todos os tempos.
    Sempre que vamos tratar dos problemas sociais do Brasil, nos deparamos com a raiz de todo o mal: A falta de educação de qualidade para o povo brasileiro.
    É o fardo que carregamos há muito tempo e que, apesar dos recentes investimentos no ensino técnico e superior, não parece estar longe de acabar. Somos regidos por um governo, seja ele de esquerda ou direita, que já percebeu há muito tempo que um povo sem conhecimento é muito mais fácil de manipular. Mesmo quando se deparam com a realidade exposta neste artigo do Professor Marcos Alves, acredito piamente que pensam: Se melhorarmos a educação, melhoraremos em crescimento, porém, perderemos o poder que tanto gostamos de ter.
    Não consigo racionalmente pensar em outra explicação para sustentar tamanha imbecilidade em toda uma nação, senão o fato de haver a preocupação da perda do poder caso o povo ganhe o tão merecido conhecimento.
    Pode até ser uma visão minimista e pessimista da realidade de minha parte, mas, honestamente não encontro outra explicação.
    O retrato de nosso ensino de péssima qualidade se dá pelo despreparo dos professores que ganham pouco, trabalham em escolas com zero investimento em conservação, muitas vezes sem banheiro, laboratórios de informática, entre tantos outros problemas.
    Também pode-se atribuir à falta de educação o que temos hoje aos montes soando de nossas rádios. Músicas que transmitem palavras de baixo calão, vazias de sentido moral, geralmente afrontando tudo o que nos foi ensinado a respeito dos bons costumes, fazendo com que famílias recordem com nostalgia os tempos da ditadura militar em que se havia controle sobre o que era dito que pudesse afetar a moral das pessoas. Triste pensamento, mas provavelmente mais confortável do que a nossa cruel e atual realidade.
    Recordo que quando estudava o 2º ano do ensino médio, vi a tristeza no olhar de um professor de química que eu tinha ao expressar o quão se sentia limitado por não poder nos levar a um laboratório e mostrar na prática uma reação química simples. Eu vi naquele profissional, amarras que o inibiam e olhando meus colegas ao redor vi que as amarras também existentes em nós perdurariam por muito mais tempo...
    Então, afirmo que precisamos tratar da educação de forma diferente. Não possuímos mão de obra qualificada tecnicamente para os novos investimentos. Precisamos que estes jovens sejam formados e que tenham compromisso com princípios cívicos, de ordem, respeito e responsabilidade. (...Continua...)

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  3. Juliana Cândida Gonçalves Aluna 3NB e 7NB - UnP - FP10 de junho de 2012 às 14:11

    (Continuação)
    É recente a preocupação do Brasil com a educação, só agora estamos vendo mais vagas nas universidades Federais e o aumento de vagas nas instituições privadas através das bolsas e financiamentos governamentais. Porém, isto me soa como os velhos paliativos.
    A educação deve vir da base, com professores bem remunerados e mais equipados. Sei que atrelada a ideia da extinção da miséria com o uso do bolsa família, está uma série de outras preocupações sociais como, por exemplo, com a saúde e educação, mas isso só não basta. Se dermos renda sem oferecer educação de qualidade, estaremos patinando pelas próximas décadas sem em nada avançar de verdade. Estaremos mudando vidas e não destinos, como bem já disse o professor em sala de aula. E mudar destinos é muito mais importante!
    Por isso, um planejamento de médio e longo prazo deve sim ser elaborado de modo a perceber até que ponto as ações atuais gerarão o resultado esperado ao longo da vida de um cidadão brasileiro. É pensando as ações de hoje que se projetarão os resultados de amanhã. É perceptível que nossos governantes agem para suprir necessidades urgentes, como quem apaga um incêndio, sem enxergar, de fato, um palmo à frente do nariz. A pergunta que devem se fazer é: De que modo permitir que, só agora, se tenha ensino superior de qualidade afetará positivamente nosso crescimento amanhã?
    Na verdade, a pergunta inicial que pode ser feita é: Quanto uma educação básica e de qualidade dada hoje aos pequenos cidadãos brasileiros poderá promover o verdadeiro crescimento amanhã?
    É com vistas no presente, sem esquecer de evitar os erros do passado, que se construirá um futuro sólido amanhã, com brasileiros repletos de conhecimento merecido e não mendigado, que é o que temos hoje ao ter que recorrer a financiamentos para poder ingressar em ensino superior, enquanto quem sempre foi abastado e estudou em escola particular, toma conta do ensino de qualidade ofertado pelas universidades federais Brasil à fora.
    O que fazemos hoje basta para crescermos? Certamente que não!
    Enquanto não cuidarmos da educação, só teremos o que sempre tivemos até hoje, resultados medíocres se comparados a outras nações. Somos uma nação jovem frente a China milenar, então, por que não aprendemos nada com as outras nações? Em um mundo globalizado fica difícil aceitar a realidade que vivemos, quando temos exemplos claros de qual é o caminho certo a se seguir.
    Por fim, educação é um assunto abrangente e nos remete a várias vertentes e problemáticas. É de extrema importância criarmos uma base sólida através da educação e, só então podermos viabilizar o desenvolvimento de um Brasil como nação respeitada, séria e compatível com o contexto mundial, em todos os sentidos.

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  4. Não devemos esquecer que essa corrida para saneamento da defasagem no ensino superior, só veio através do relatório do Banco Mundial sobre universidades da América Latina e do Caribe, de 2004. Ano em que surgiu todos esses mecanismos (Prouni, Fies etc) para aumento de vagas nas universidades; e não pela iniciativa dos nossos queridos governantes.

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