quinta-feira, 21 de junho de 2012

UTOPIA

Chega ao fim a RIO + 20, onde as expectativas das decisões pelos líderes das grandes nações, não chegaram a um consenso que o mundo esperava, principalmente as nações mais empobrecidas que depende da vontade política dos líderes das nações ricas. O mundo precisa conquistar três autonomias que muitas nações já conquistaram, que são: alimentar, energética e defesa . Não é concebível em pleno século XXI, assistirmos a morte de milhões de pessoas provocada pela fome e a miséria, onde o gado de algumas nações são bem alimentados com grãos que poderiam saciar a fome de milhares de pessoas.A fome e a miséria não encontra-se apenas na África negra ela está presente em todos os continentes, prova concreta da estupidez humana em não ter como objetivo maior o respeito ao próximo.Criamos e alimentamos um modelo econômico baseado na criação de riqueza que privilegia o capital físico (valores monetários), em detrimento dos capitais (humano, social e natural). Neste modelo a razão maior é o crescimento do PIB e o lucro das empresas independentemente das externalidades negativas que venham a criar a sociedade como um todo. Realmente, o avanço da consciência humana neste século tem muito que melhorar,no âmbito dos direitos humanos, na igualdade entre sexos, nas questões ambientais e na promoção do homem como um todo. O excesso de falta em todos os aspectos em muitos países, nos leva a loucura quando assistimos muitos homens se alimentando de restos que um ser humano normal não aceitaria em hipótese alguma. Não podemos continuar aceitando um mundo de miséria absoluta para milhões de pessoas, nos envergonha como ser humano de não sermos capazes de garantir o mínimo para uma vida digna a todos os seres humanos. Se continuarmos com esse modelo e as grandes decisões sendo protelada para o futuro, chegaremos a um ponto que não iremos mais reconhecer os nossos semelhantes e teremos sérios problemas de convivência humana aqui no planeta terra. Precisamos de um modelo político, econômico e social que no transcorrer deste século seja capazes de garantir a todas as nações possuírem instituições transparentes e confiavéis para atingirem o sucesso, com políticos comprometidos, uma justiça independente, uma imprensa livre e um atividade econômica forte cujas relações de troca seja estimulante para o mundo dos negócios e para a sociedade  e não em relações que tem como objetivo maior o lucro independente dos damos que criem no meio ambiente ou seja uma sociedade mais justa e solidária que possa nos engrandecer como seres humanos e que amanhã possamos de nos orgulhar do mundo maravilhoso que Deus criou para habitarmos.Precisamos criar condições econômicas e política para elaborarmos e executarmos um "Plano Mundial do Futuro que Queremos" , capaz de eliminar no longo prazo a  fome e a miséria, a falta de educação básica de qualidade, habitação, eliminar as doenças e todo muito trabalhando para o desenvolvimento do planeta terra. Um tratado social nós possuímos ele nos deixou o que falta e a vontade política de implementá-la. Se isso for utopia, não faz sentido continuarmos vivendo desta maneira, então vamos caminhar para a destruição, quem sabe no caos global surja uma nova forma de vivermos melhor.

3 comentários:

  1. RIO-20 só balela como sempre quanto nao si foi gasto nesse evento que para nada seviu, so para promesas. até um fundo que deveria cer criado para ajuda as nações mais pobres, foi retirada por causas dos paises ricos que não querem arca com esse dispesa extra, ate o secretario geral do onu insinuo que os proposta sao poucas anbisiosas mais depois voltou atras, isso so mostrou como o evento e mascarado.

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  2. Sinceramente! Não aguento assistir mais nada sobre esse palhaçada. Até quando vamos ter que tolerar essa hipocrisia? Essas pessoas acham que somos idiotas, fizeram todo um alarde como se essa conferenciazinha fosse resolver os problemas do planeta, um absurdo de dinheiro foi gasto com esse besteirol... Sem falar nesse bando de desocupados que ao invés de ficarem protestando querendo aparecer, deveriam pelo menos separar o lixo de suas casas que já ajudariam bastante. O problema é que os brasileiros estão acostumado à engolir esse tipo de coisa. ô país acomodado.

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  3. Juliana Cândida Gonçalves7 de julho de 2012 às 15:19

    Queria eu que algum dia o mundo compreendesse a geração de riqueza não como uma forma de ser superior ao outro, mas sim como uma forma de garantir que tal riqueza elimine a pobreza, fome e miséria que afeta muitas nações, inclusive a nossa.
    A mensagem sobre o capitalismo deixada por Max Weber prega que o capitalismo é sinônimo de que a dedicação ao trabalho de forma incansável seja usada como metodologia de se adquirir riqueza, riqueza essa que não quer dizer esbanjamento, mas sim que seja capaz de promover a pessoa humana. É errado pensar que lucratividade sem preocupação com o meio em que se vive é a forma correta do capitalismo. Essa selvageria toda por lucros exorbitantes só anula o futuro de todo um planeta. A Rio +20 assim como a Rio 92, sua precursora, são eventos mundiais que deveriam firmar compromissos sérios e realmente cabíveis com a nossa realidade. Infelizmente palavras nada mais são do que palavras se não forem acompanhas de planos de ação. Necessário se faz que ações sejam tomadas para que os assuntos tratados ali possam vir a gerar frutos e que estes mesmos frutos sejam capazes de ser divididos de modo a gerar de fato a sustentabilidade de que tanto se fala nessas conferências, muitas das vezes, vazias de ações.
    Pensar um mundo com sustentabilidade requer encorajar e educar as pessoas acerca de atitudes simples como, por exemplo, não consumir excessivamente para não gerar lixos desnecessários, não jogar lixo nas ruas, pois acarreta sérios transtornos para todos, não desrespeitar o meio em que se vive exterminando as matérias primas ao invés de reaproveitar os produtos finais que virão a ser descartados. Enfim, atitudes locais geram resultados globais. Nosso dever de casa precisa ser feito para que possamos encarar o mundo lá fora de peito aberto e exigir que atitudes sejam tomadas já que estamos fazendo a nossa parte. Penso que começar do menor até chegar ao maior seja uma das formas mais verdadeiras de se demonstrar preocupação com o futuro. Se não jogo lixo na rua, me sinto no direito de exigir que as empresas X, Y e Z também não joguem, ou melhor, não poluam. Se estas empresas fazem sua parte, podem exigir que as demais também o façam. Daí cobraremos políticas preocupadas com tal assunto, que possibilitará que esta nação cobre das demais nações também atitudes verdadeiramente comprometidas com o futuro e com os três pilares tão amplamente defendidos nesta conferência que são: social, ambiental e econômica. Sei que peguei o caminho inverso ao que deveria ser, já que seria através da educação básica e de qualidade que se geraria uma nação de pessoas convictas de seus direitos e deveres, capazes de promover e fazer parte de uma orientação que viria de cima e não de baixo. Fiz o caminho contrário porque penso que nós, enquanto eleitores, temos o poder maior em nossas mãos com posse do nosso direito e ao mesmo tempo dever de votar e será votando que seremos capazes de eleger, quem sabe algum dia, políticos comprometidos em garantir que esta utopia um dia, talvez, aconteça.
    Deixo, porém uma pergunta: Será que estamos fazendo a nossa parte?

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