quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Empresários

É muito comum quando se discuti algum assunto referente ao comportamento empresarial brasileiro, julgá-lo de uma forma que muitas vezes não condiz com a realidade.Geralmente comenta-se da sua falta de respeito com a sociedade, seu único objetivo é lucrar, nenhuma importância é dada aos seus clientes e o que mais o interessa é acumular riqueza. Talvez alguns comporte-se ainda assim, mas hoje, estamos assistindo a uma mudança de postura, uma nova classe está surgindo, com uma nova linguagem e uma nova forma de pensar. Observamos que estes novos empresários, nunca estão satisfeito com o que conseguiram, são criativos, não se limitam aos mercados em que atuam, estão sempre preocupados com a satisfação dos seus clientes, apresentando de forma continuada, inovações que permitem as suas empresas ganhos de produtividade, dando-lhes condições de ter uma política de preço cada vez mais agressiva, e com isto, ampliando a sua posição mercadologica.Os novos empresários, tomaram consciência de que hoje a concorrência é global, exigindo uma nova forma de planejar os seus négocios. As suas decisões, são tomadas levando em consideração os benefícios que irão proporcionar aos acionistas,funcionários, clientes e comunidade. Sabem da responsabilidade social, cultural e ambiental da empresa que dirigem.Em um mundo competitivo, evolutivo e dinâmico como este, a mediocridade já não tem mais espaço.Perceberam da necessidade de terem em seus quadros homens preparados, inflacionados de competência e habilidades e retê-los em suas organizações é uma questão de sobrevivência. Hoje, um dos maiores ativos de qualquer empresa é o seu capital intelectual, em outras palavras, é saber fazer, com qualidade,menor desperdício, menor custo, menor tempo e utilizando novos materiais e recursos que não crie impactos ambientais, que amanhã não venham comprometer as gerações futuras.Perceberam que não são insubstituíveis, e estão sempre preparados para serem amanhã sucedidos sem traumas, por que sabem da sua responsabilidade perante, os seus colaboradores e o futuro da sua empresa. O bom empresário, sabe que boa empresa é aquela que é boa para trabalhar, para se ter como parceira, para se investir e para se comprar seus produtos e serviços.Não basta o menor custo de produção, se o custo social ou ambiental embutidos nos produtos forem extremamente elevados, é preciso ter um novo parâmetro de competitividade,com a incorporação da responsabilidade empresarial em toda a cadeia produtiva.A construção de um mundo sustentável é, antes de tudo, uma prática de cidadania e, esses novos empresários conscientemente estão participando, para que tenhamos no futuro uma sociedade mais justa, fraterna e equilibrada.

15 comentários:

  1. Professor, tomara que essa mudança aconteça logo com aqueles que ainda adotam o modelo antigo.

    Parabéns por todas as postagens!

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  2. Parabéns, professor que essa mudança não demore a chegar.

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  3. Ser um "empreendedor sustentável" seria muito mais uma questão de paixão pelo que faz, o que não é a realidade no Brasil. Se perguntar o porque de ter empreendido em um novo negócio, muitos irão responder, que estavam desempregado e precisavam fazer algo para ganhar dinheiro. Abriram a epresa na cara e na coragem.

    Además esse empreendedor será maior realidade no Brasil apenas através de uma educação empreendedora mais efetiva. Para tal todos devem se esforçar governo, universidades, escolas publicas e privadas.

    Que isso ocorra com brevidade. E com certeza, o Brasil e toda sua sociedade será muito grata.

    Bruno Melo

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  4. É verdade professor! Esses empresários estão precisando ser mais contemporâneos, pois tem muitos atrasados por aí viu! abraço muito boa essa postagem. Parabéns...

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  5. Parabéns professor!!!concordo plenamente e que não demore muito pra que essa mudança ocorra, pois será um grande avanço na sociedade.

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  6. Professor!
    Concordo com este perfil em genero, numero e grau.
    Porém o percentual no Brasil ainda é pequeno!

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  7. Grande Marcos.
    Parabéns pela iniciativa do blog. Não poderiamos ficar sem sua capacidade, ideias e poder de comunicação.
    Sua análise é perfeita e sa expectativa é compartilhada por muitos, inclusive por mim mesmo.
    Abraços
    João Maria de Oliveira
    Pesquisador do IPEA
    joao.oliveira@ipea.gov.br
    ps. Lembro-me de nossas conversas quando de nossa convivência na SEARH. Em uma próxima ida minha a Natal espero encontrá-lo para renovarmos os assuntos

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  8. Bom dia professor!!! estou me preparando para fazer em sala com meus colegas a indagação do assunto, que por sinal muito bom.E esse assunto realmente vem se tornando uma realidade em nossa sociedade graças a Deus melhor para todos que integram parte do mercado de trabalho.

    abraço.

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  9. É professor, seu artigo é extremamente relevante, concordo plenamente com o senhor; Pena que no Brasil esse avanço ainda seja muito pequeno,mas as expectativas são compartilhadas por todos.

    Um abraço!!
    Vanessa Michelle
    Administração 2010.1 FP. Matutino

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Professor... Espero que o senhor possa mudar minha visão desta situação.

    Sempre trabalhei em empresas com políticas de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) fortíssimas como as do Sistema Petrobras (Petrobras Petróleo, BR Distribuidora e Transpetro) e Vale. E em todas elas os programas voltados à valorização dos funcionários, projetos sociais, segurança no trabalho e de monitoramento ambiental estavam intimamente relacionados, ou a condicionantes de Licenças Ambientais, ou a índices que refletiam diretamente no valor das ações destas empresas negociadas na Bolsa. Desta forma, ainda não consigo ter uma visão "romântica" desse novo "Empresário", pois por trás de todo o discurso de "desenvolvimento sustentável" ele ainda visa o lucro (e não o condeno por isso). Acredito que o que realmente mudou foram "as regras do jogo". Ou ele se adaptava ou estava fora!

    Paulo Alexsander Alves de Melo
    ADM-RF 1NA

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  12. Na minha opiniao, ainda tem mesmo muitos empresário sem ética no mercado de trabalho, porém essas mudanças já são bem claras, conheço empresas que se encaixam perfeitamente ao perfil que o sr. professor descreve. No meu ponto de vista há muitas empresas precisando melhorar suas atitudes, no entanto já existem muitos empresarios com esse perfil ético, e concordo plenamente com eles, pois estão em vantagem no mercado, pois qual funcionario iria querer trabalhar numa empresa com pensamentos antigos que so visam os lucros e não os valorizam?

    Adrianny Ingrid
    ADM-RF 1NA

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  13. É verdade, Professor!

    Que bom que isso vem mudando a cada dia que passa! Hoje os empresários sabem que se não tomarem essa nova postura não sobreviverão mais atuantes no mercado, pois a tendência é termos cada vez mais empresas preocupadas com responsabilidade social, cultural e agradável ambiente que traga satisfação não só dos clientes, mas principalmente de seus colaboradores dando condições para desempenharem com êxito suas funções, o que promove muitos resultados independente do ramo.

    Dayanna Kalyne.

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  14. o mundo em si está vivendo uma conspiração para o bem, a criação do biodiesel, as politicas de preservação, etc. e todo esse merchandising veio a forçar os empresarios a seguir a onda, como o paulo falou em seu comantário, caso isso nao ocorre-se seriam engolidos e quebrariam.
    Nossa população precisa entender que as gerações futuras dependem de nossas escolhas, quando compramos um móvel de madeira que tem selo de garantia, quando compramos um carro menos poluente, quando compramos produtos de empresas que fazem o replantio das arvores, essa é a tendencia do momento.

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  15. Professor todos os seus arquivos são exelentes e analizando EMPRESARIOS, quero dizer que acredito muito nessa mudança da nova visão dos empresarios, espero que eles estejam compreendendo que, uma vez que funcionários satisfeitos, clientes satisfeitos e uma vez que os clientes estejam satisfeitos os empresarios com certeza ganharam muito mais pois o lema de hoje não é mais eu visto a camisa da empresa e sim eu visto a camisa do cliente.

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