quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Relações internacionais

As grandes questões que fragilizam a governança mundial hoje tem a participação e influência cada vez mais apreciada dos países ditos emergentes. A Governança Global hoje é completamente diferenciada, se compararmos com um passado não tão distante.Antes recebíamos orientações e hoje participamos ativamente na elaboração de diretrizes que buscam harmonizar as relações internacionais. Mesmo que seja no âmbito macroeconômico, comercial e ambiental. As questões referente a guerra e paz ainda é definida pelas grandes potências, o que precisa ser revista em um futuro não tão distante. O Brasil independente do seu crescimento e das suas conquistas, como a redemocratização e a sua estabilização econômica ainda persistem  problemas internos que requer uma solução como: infraestrutura deteriorada, leis trabalhistas anacrônicas, sistema tributário esclerosado, crime organizado  perda da biodiversidade, comércio ilícito e ausência de regulação em inúmeras atividades.Precisamos deixar de ser um mero mercado emergente para nos transformar em uma sociedade decente. O mundo nos aponta que a humanidade clama por democracia, cansou de homens fortes que governava de forma única, era o Deus do país e o progresso estava em suas decisões. O melhor exemplo  vêem do mundo africano, asiático e da revolução oriental que está ocorrendo ainda hoje. As sociedades perceberam que neste século para terem sucesso necessitam de instituições fortes que sejam confiáveis, capazes e transparentes.Precisam de parlamentos fortes, policiais honestos, juízes independentes , imprensa livre e de um ambiente de negócios fervescente. Um simples olhar ao nosso país percebemos que cometemos equívocos no passado, que comprometem o presente, onde   cidadãos são impedidos de se cruzarem porque suas estradas são paralelas, nos obrigando a  ampliar cada vez mais a igualdade de oportunidade. Devemos nos rebelar contra a naturalização de um país separado e desigual.Precisamos construir urgentemente um novo país. Começando com uma boa educação em toda a sua cadeia . Que possibilite a construção de diversos caminhos e que todos os caminhos nos leve, ao aumento da inteligencia, sensibilidade, moralidade, justiça e bem estar social.Lembrando que a redemocratização foi relevante mas  que a  liberdade educa e a educação liberta. Sem educação, não há liberdade. Aos governos cabe garantir as condições necessárias para que o novo floreça. O desenvolvimento requer invenção do futuro, como dizia o grande Celso Furtado. O nosso país, apesar da situação confortável em que se encontra frente a um ambiente externo indefinido para continuar a sua trajetória de crescimento precisa equacionar problemas internos que ainda persistem e nos atormenta a anos.A nossa presidente Dilma disse aos nossos diplomatas em uma reunião que: "temos que equacionar três amarras do país e construir o caminho, o chamado quarto caminho. As três amarras são: taxa de juros, taxa de câmbio e impostos altos. E o caminho é a educação de qualidade". Isto revela o quanto nossa presidente está comprometida com as reais necessidades da nação. Sinais de novos tempos.

2 comentários:

  1. Excelente artigo professor Marcos!
    Realmente o Brasil tem obrigação em investir na educação fundamental de qualidade, não adianta apenas abrir vagas para as universidades e formar profissionais superficiais e despreparados. Precisamos sim de quantidade, mas com a qualidade necessária.

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  2. Professor Marcos,
    Até agora não foi encontrado outro caminho se não a educação para que um país tenha estabilidade econômica, uma segurança melhor, pois teriamos pessoas mais civilizadas, teriamos melhores condições para se viver e assim espelharia para toda a nação.

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